domingo, 30 de janeiro de 2011

"Sara, a Luz", apresentado no Instituto Piaget

Nesta data, 29 de Janeiro de 2011 e acedendo ao convite da Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, o livro "Sara, a Luz!." foi apresentado, perante um auditório replecto de alunos de uma aula de Mestrado de Educação Especial, alguns convidados extra-instituto, 4 mães de filhos com Trissomia 21 e o representante da editora do livro - Prime Books - Dr Jaime Cancella de Abreu. (www.primebooks.pt)

A grande tónica deste momento de partilha foi a consolidação perante estes alunos, alguns já profissionais, outros a caminho de o serem, de que a "Deficiência deve ser encarada com a Naturalidade, Normalidade e Respeito que a mesma merece".

Esta apresentação era para ser realizada para um número restrito de pessoas, mas a pedido de alguns professores de Educação Especial, membros da Direcção da Associação, nomeadamente da Prof Luzia que iria iniciar o tema do Desenvolvimento na Deficiência Intelectual - Trissomia 21, esta apresentação depressa se tornou numa aula prática onde a partilha da família da Sara seria o testemunho real e base de um trabalho a efectuar nesta área.

Fica o
link para o resumo deste encontro, deste momento de partilha, redigido por uma das professoras alí presentes.

Aos alunos presentes, aos convidados e em especial aos Professores de Educação Especial, Profª Elvira, Profª Luzia, Prof David e Prof Fátima o nosso muito obrigado por esta oportunidade de um testemunho na primeira pessoa ser uma contribuição para operar uma mudança de mentalidades, consciências, atitudes e comportamentos em relação à deficiência.

O Portal Ajudas foi uma referência dada aos alunos para que acedessem e pesquisassem em trissomia, e outros temas, para assim recolher informações para os trabalhos a serem realizados.

Que esta partilha deixada, possa ser mais uma ferramenta na construção de um caminho, rumo ao Futuro, onde Integração, Inclusão e Respeito sejam realidades consolidadas. Tudo por uma oportunidade de igualdade para que as pessoas com deficiência possam assim aceder a uma igualdade de oportunidades.

"Porque o caminho faz-se caminhando, vendo para além do que a visão alcança, tendo o Céu como Limite!"

Bem Haja,

Sandra Morato
in:
http://www.ajudas.com/notver.asp?id=5022

sábado, 29 de janeiro de 2011

Falando com quem escreve: Sandra Morato, livro: Sara, a Luz




Decorreu hoje a primeira sessão da iniciativa denominada “Falando com quem escreve”.
A sala programada inicialmente foi pequena para receber os mais variados públicos que aderiram à iniciativa.

Alunos de mestrado em educação especial, docentes e pais fizeram desta manhã uma verdadeira partilha que contou com a dinamização de uma família que recebeu desde o nascimento com toda a aceitação uma criança com diagnóstico de trissomia 21.
Sim a família.
Sandra Morato foi a mãe que assumiu o compromisso da partilha desta manhã mas não veio sozinha. Trouxe com ela o resultado dos afectos que proporcionou muito mais que uma mera exposição de factos.
Proporcionou in loco aos presentes “as características reais de uma criança que independentemente de um cromossa a mais ou a menos é uma criança como todas as outras”. Com capacidades e direitos. Talvez com uns pormenores que comparou ao acesso à internet. Uns computadores são mais rápidos que outros. Alguns acedem rapidamente a um site, outros vão mais devagar…mas chegam lá, fazem precisamente a mesma tarefa!
Penso que a metáfora é perceptível…
...Aliás, em minha opinião, devia ser mesmo uma mensagem a reter constantemente!...
A família, obviamente estende-se ao pai, focando também a importância da fratria na utilização das estratégias referindo que são parte integrante do processo.
Descrever uma manhã onde se assistiu a um filme, à descrição de todo um processo desde o nascimento até às vivências actuais é impossível resumir, devido ao relato perseverante, decidido e carregado de afectos que não se conseguem codificar em escrita.
Docentes solicitam constantemente sessões de formação creditada… os alunos e docentes que hoje estiveram presentes puderam constatar que esta partilha jamais poderia ser substituída por qualquer aula teórica ou sessão creditada sobre esta temática. Temática da inclusão, tão simples quanto isso.
Não foi só falar do elencar as características das crianças com este síndrome, nem constatar todos aqueles caminhos sinuosos por onde cada família passa, desde a relação com os técnicos de saúde às dificuldades na educação (que foi, e é sobejamente conhecido de todas as famílias e compartilhadas por todas as que estiveram presentes). Foi muito mais rico que isso, que a minha escrita não poderá revelar o que só se sente através do sentimento, da mensagem que toca a epiderme de cada um.
Uma situação foi bastante realçada, a necessidade de “colo” destes pais. Não será compreensível este factor, quando ainda as mentalidades não agem com normalidade, naturalidade e com todo o respeito que qualquer indivíduo merece na sociedade de que faz parte?
A inclusão é possível, desde que haja investimento, da família desde o nascimento, na parceria efectiva com todos os técnicos e de todo o cidadão.
Esta sessão foi um testemunho pessoal que está editado em livro, reflexo de um percurso de uma mãe que pretende ajudar outros pais, contribuir para um caminho que excluirá o preconceito e sobretudo mais do que divulgar o seu relato que partilha envolvido em afectos, segurança e firmeza na educação, reivindica que todos os cidadãos têm de alertar para a falta de acessibilidades e serem responsáveis pela oferta de oportunidades que contribuem para uma oportunidade de igualdade para todos.
Mais do que o compromisso que cada um de nós tem neste papel, é compreender estas famílias para que dessa forma ajustem as suas mentalidades e consigam ver, e passo a citar a dinamizadora, “as capacidades para além do rosto”.
Dar voz às famílias torna-se cada vez mais premente numa sociedade que se quer inclusiva. Mais do que uma partilha de Falando com quem escreve foi uma manhã irreptível … especial, de testemunho de quem vive na primeira pessoa uma viagem com destino desconhecido mas de experiência inesquecível com a qual muito temos que aprender e que só podemos (devemos), cada vez mais respeitar.
EC

Falando com quem escreve



A Pró-Inclusão: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial (PIN-ANDEE) com o objectivo de desenvolver, junto dos mais variados públicos, acções de sensibilização relativamente à afirmação pessoal e a valorização das capacidades da pessoa com Necessidades Especiais decidiu investir na realização da iniciativa denominada “Falando com quem escreve”.
Através da apresentação de uma publicação, edição ou livro, no qual se retratam as vivências pessoais e familiares suscitadas no seio de uma família com uma criança ou jovem com NEE, pretende-se, por um lado, partilhar saberes, conhecimentos, experiências, por outro, valorizar pela positiva as capacidades da pessoa com NEE, assim como, tomar consciência dos seus direitos para que o exercício da cidadania seja uma realidade constante.
Hoje, 29 de Janeiro contámos com o testemunho de Sandra Mourato que no seu livro “Sara, a luz” testemunhou a sua experiência materna, pessoal e familiar com uma criança com Trissomia 21. A 16 de Fevereiro Ana Martins apresentará também, a partir do livro “Autista, quem?... Eu?”, a sua experiência pessoal.
Tratando-se de publicações elaboradas por mães, que dão conta do seu percurso mais pessoal, não as consideramos exclusivamente destinadas a grupos de pais com experiências semelhantes. Encaramo-las principalmente como uma abordagem às questões da Educação Especial numa outra perspectiva sobre a qual, também os profissionais da área, precisam de compreender para que dessa forma ajustem as suas práticas e adeqúem a sua intervenção às necessidades das crianças e suas respectivas famílias.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Andebol 4 All em S. Brás de Alportel

S. Brás de Alportel foi o local escolhido para a primeira acção de formação de 2011 do Andebol em Cadeira de Rodas




in: http://www.fpa.pt/

DIA INTERNACIONAL DE MEMÓRIA DO HOLOCAUSTO | 27 de Janeiro

Na sequência da Resolução 60/7 de 1 de Novembro de 2005 da Assembleia-Geral das Nações Unidas, que estabeleceu o dia 27 de Janeiro como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, Portugal determinou, nos termos do n.º 5 do artigo 166º da Constituição Portuguesa, associar-se à comemoração internacional, lembrando e homenageando a memória das vítimas que pereceram, assim como assumir o compromisso de promover a memória e a educação sobre o Holocausto nas escolas e universidades, nas nossas comunidades e outras instituições, para que as gerações futuras possam compreender as causas do Holocausto e reflectir sobre as suas consequências [Resolução da Assembleia da República n.º 10/2010, de 2 de Fevereiro]. 
Com o objectivo de evocar o Dia Internacional de Memória do Holocausto, o ME/DGIDC recebe nas suas instalações a visita de uma delegação de peritos da Task ForceInternacional para a Educação, Memória e Investigação do Holocausto (ITF).

Esta Delegação, constituída por Kathrin Meyer, Secretária-Geral da ITF, Richelle Budd Caplan, Directora do Departamento Europeu – Escola Internacional de Estudos do Holocausto do Yad Vashem e Jerry Gotel, Director de Projectos Externos do Centro Cultural Judaico de Londres, realizará uma apresentação sobre o Ensino do Holocausto. 
Esta sessão realiza-se no dia 26 de Janeiro de 2011, com início às 15h00, na DGIDC –Espaço NOESIS, Av. 24 de Julho 140 C – Lisboa, e será transmitida em directo, por videodifusão, através do endereço: http://videodifusao.dgidc.min-edu.pt.

Concurso: "A minha escola adopta: um museu, um palácio, um monumento..."

As candidaturas ao concurso «A minha escola adopta: um museu, um palácio, um monumento…, destinado a alunos dos ensinos básico e secundário, podem ser submetidas electronicamente até 11 de Fevereiro, através de formulário disponível na página da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC).
Este concurso escolar tem por objectivo estimular o conhecimento dos museus, dos palácios e dos monumentos que aderiram a esta iniciativa, através da promoção de projectos comuns com as escolas.
A proposta desta iniciativa consiste na elaboração de trabalhos criativos a partir de testemunhos dos museus, dos palácios e dos monumentos. Estes trabalhos podem abranger os domínios da produção escrita, das artes visuais, das artes performativas, da fotografia, do vídeo e do multimédia.
Para concorrerem, os alunos têm de se organizar em grupos de cinco, com um professor responsável, de acordo com as seguintes categorias: 1.º ciclo, 2.º ciclo, 3.º ciclo, ensino secundário e educação especial.
Os trabalhos têm de ser entregues até 30 de Abril, após o que serão objecto de avaliação por um júri. Os trabalhos premiados integrarão uma exposição a inaugurar num dos museus tutelados pelo Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), por ocasião das comemorações do Dia Internacional dos Museus, em 18 de Maio.
Trata-se de uma iniciativa promovida conjuntamente pela DGIDC, no âmbito do Programa de Educação Estética e Artística, pelo IMC e pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico.
Para mais informações, consultar:

The Verve - Love Is Noise



Hoje sabe mesmo bem!!

Poder dos sentimentos

domingo, 23 de janeiro de 2011

Liberdade: ProjectoL.O.M.B.O.S ao vivo no Rock In Chiado - Lisboa

Caríssimos amigos, fãs, amantes da boa música,

Liberdade volta ao Rock in Chiado. Que fazer? Há locais de culto que cada artista elege como sendo seus. Este é decerto um deles para Liberdade.

No dia 14 de Fevereiro pelas 21:00 (2ª feira) Liberdade expõe ao vivo o seu novo projecto musical denominado L.O.M.B.O.S., cujo álbum “Hoje não preguei olho!” apresentará. Trata-se dum projecto diferente de todos os anteriores, onde os valores musicais transmitidos apelam às raízes tradicionais portuguesas, não esquecendo a modernidade de temas e arranjos.

Sozinho em palco em quase todos os temas, rodeado de instrumentos que manipula com precisão, a música portuguesa, em português, vai ser honrada mais uma vez.

Desde já ficam todos convidados a assistir. Até porque se trata do Dia dos Namorados e que melhor forma de presentear o parceiro e/ou parceira, com um presente original num dia especial?

Assim sendo e porque se quer uma afluência elevada, um convívio salutar e apetites satisfeitos, aconselha-se a marcação de jantar e mesa, de acordo com a informação disponibilizada pelo site do Rock in Chiado em http://rockinchiado.com/menu.htm 9,50€ com tudo incluído. Para vossa facilidade, se nos fizerem chegar essa informação, bem como a escolha do menu, faremos uma lista completa dos desejos de todos e mantê-los-emos informados.

Não faltem!

Já agora, não deixem de visitar…

… onde poderão ter um pequena antevisão do que vos espera!...

Já a seguir

Com a chegada do Carnaval, é hora de diversão total!

Preparem-se pois para uma mega festa que terá lugar no Teatroesfera – Massamá a 7 de Março (2ª feira), com inicio pelas 22:00. A festa é garantida e os “comes e bebes também”.

Num programa especial, incluem-se para já, Liberdade com L.O.M.B.O.S., Teatro animado pelo Grupo Teatroesfera e numa estreia “universal”, um grupo especialmente vindo da “Bagazdra”, os ”Short Padari”. Uma loucura total! Se pensa que já ouviu tudo nesta vida, então ainda não viveu o suficiente. A festa é garantida e imperdível! Um “cheirinho” em: http://www.wix.com/swatgui/short-padari-1

Mais infirmações anunciadas brevemente.

Dica: A lotação da sala é de 100 pessoas. Convém começar já a reservar…

Saudações cantadas,
Liberdade

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Rafeiro Perfumado: A minha vida dava um blog

Pereira, Jorge (2007). Rafeiro Perfumado: A minha vida dava um blog. Esfera do Caos Editores

Para ler este livro, tive que escrupulosamente cumprir algumas regras, ou melhor, seguir à risca o conselho do autor de não o pedir emprestado a ninguém….Foi o que eu fiz! Comprei-o directamente ao “produtor” e, sofrendo agora as consequências de que não o posso oferecer a ninguém depois de lido, pois tenho o exemplar autografado pelo canino, com uma dedicatória que faz qualquer leitor corar de vergonha, se agora resolvesse ceder esta obra prima a terceiros. Sim, porque lá iam as minhas qualidades que estão expressas na dedicatória com direito a “raufs” e tudo!!

Para além de elogiar o meu gosto literário o Jorge Pereira, ou melhor, Rafeiro Perfumado tem realmente o dom de conseguir falar de temas que nos tocam a todos, conseguindo  em simultâneo arrancar gargalhadas aos seus leitores.
 
Para quem já conhece o seu blog, este livro é uma colectânea de alguns dos seus posts, (de rir e chorar por mais). Quem não conhece o blog, aconselho desde já que faça o favor de o consultar regularmente, não só poupa a compra de um provável próximo livro (ups, aqui vou decerto levar uma dentada), como tem acesso a um permanente refinado bom humor nas abordagens a cenas do quotidiano, contribuindo para a sanidade mental de todos os que o lêem.
 
Este livro, constitui, em minha opinião, uma reflexão humorística sobre a nossa condição de civilização humana, onde o humor funciona como eixo de reflexão aos temas abordados. O humor funciona paralelamente como diversão, mas também como estimulador da massa encefálica pela capacidade de inteligência que nos faz rir de nós próprios, se soubermos captar onde está a piada, claro está, e, sobretudo, o "cerne" da questão. Concluindo, é um espécime muito inteligente este "amigo do homem".

Mas aconselho a que não o leiam nos transportes públicos, locais desconhecidos ou acompanhados por estranhos… Podem correr o risco de vos catalogar como “tontos, sem tino” quando vos virem a rir, agarrados ao livro… Acreditem em mim… Não fosse a minha família conhecer-me bem, em certos momentos, colocaram a hipótese se eu tinha contraído alguma espécie de vírus e que precisava de ajuda médica! E como diz o Rafeiro: até sempre!!

PS – Só posso dizer que adorei. Estou ansiosa por ler o segundo best-seller. (Já começei!!)

De seguida podem ler um pequeno excerto: (sempre poupam alguns cêntimos...), porque atenção, agora têm mesmo que comprar o livro, porque os posts... agora nem sombra...estão todos no livro. Ai pois é, queriam...
EC




Um destes dias, ia eu a caminho de casa, estoirado por mais um extenuante dia de trabalho (desculpem lá o exagero mas a minha chefe pode ler isto), aconcheguei-me no meu banquinho do comboio e preparei-me para fazer o meu Sudoku diário. Ainda estava na fase de tentar perceber o esquema da coisa quando a minha concentração foi totalmente aniquilada pela frase: "Então eu tipo fui ver o que ele, naquela, tinha feito e ele tipo disfarçou!"

A autora desta brilhante frase foi uma adolescente, acompanhada por duas amigas (igualmente adolescentes, não esse outro tipo de amigas), devendo andar todas na casa das 15 ou 16 primaveras.

A verborreia de "tipos" e "naquelas" que se seguiu foi tal que tive de largar o meu passatempo e instintivamente comecei uma heróica contagem de quantos tipos eram mencionados. Dezasseis minutos e 3 blocos A4 depois, e quando já me preparava para começar a escrever a contagem nos bancos e paredes do comboio, a conversa terminou (saíram antes de mim) sem que eu conseguisse perceber minimamente de que raio de assunto é que elas estavam a falar! Só sei que metia muitos tipos, o que na idade delas até pode ser considerado normal.

Não me interpretem mal, eu estava completamente a evacuar para o assunto, pois há muito tempo que perdi a esperança de ouvir uma conversa inteligente ou interessante sair da boca de teenagers borbulhentos, mas há assim tanta necessidade de meter um "tipo" antes de cada palavra? Um tipo fica tipo confuso, estão tipo a perceber?

Adolescentes e outras espécies em desenvolvimento, peço-vos encarecidamente: pelo menos quando estiverem humanos nas redondezas, deixem o tipo em paz e tentem falar normalmente. Vão ver que não é assim tão difícil e as vossas conversas até poderão começar a fazer sentido!

Até tipo sempre,

Rafeiro tipo Perfumado

(2006/Agosto/13)

Programa de Educação 2015





a consultar em 
http://www.min-edu.pt/data/docs_destaques/programa_educacao_2015.pdf

Pensando num mundo mais Inclusivo

Esperando contribuir para uma reflexão num mundo que se espera mais inclusivo, no combate a todas as formas de pobreza e exclusão. 


Convite

"Falando com quem Escreve: "Sara, A Luz"

Numa iniciativa da Pin- ANDEE, irá acontecer no próximo Sábado, 29 de Janeiro das 11:00 às 13:00 o "Falando com quem Escreve" que contará com a partilha de Sandra Morato na apresentação do seu livro: Sara, A Luz.

Local Associação Nacional de Docentes de Educação Especial
Qta Arreinela de Cima, Pavilhão C - Sala 28. Almada


A dificuldade da equidade


Foi uma das bandeiras da criação da escola pública. Laica, gratuita e universal: a criação de uma maior equidade entre os alunos. A escola pretendia, assim, que as gritantes desigualdades de nascimento, de riqueza e de meio ("capital") cultural fossem aplanadas por um sistema de ensino que daria a todos o mesmo. A escola elege-se como uma estrutura que, ao contrário da sociedade, dá a todos o mesmo. É uma estrutura que se assume, por natureza, como uma estrutura benigna, redutora das desigualdades e promotora de uma nova justiça: não já a justiça da competição, do nascimento, do poder, do dinheiro ou da influência, mas sim o poder da capacidade, da vitória dos efectivamente mais capazes. Mais capazes, não como a reprodução das desigualdades da sociedade, mas sim com uma nova distribuição do poder agora baseado no que cada um podia (à semelhança da parábola bíblica dos talentos) fazer com aquilo que tinha disponível e que era, teoricamente, o mesmo que todos os outros.
Teoricamente, sim, mas como a investigação e a estatística eloquentemente mostraram, este esforço de dar a todos o mesmo gorou-se porque a possibilidade de receber o que era dado era muito diferente. Se usássemos uma metáfora de volume, o que cada aluno pode receber é diferente em volume e na forma do recipiente. Assim, falar em equidade na escola de hoje é o mesmo que falar no desafio que a escola enfrenta não de dar o mesmo a todos mas de dar a todos, e da melhor maneira, o máximo que poderem receber. Evoco o livro de David Justino "Difícil é Educá-los" (Editora FFMS, 2010) quando se refere à equidade como um objectivo central da Educação: "... o que hoje sabemos da investigação científica (...) é que para além do papel preponderante do capital familiar no sucesso dos alunos, há outros factores que fazem a diferença, desde a escola, a qualidade competência dos seus professores, a organização do sistema de ensino, o papel da comunidade e das relações sociais de proximidade, e, não menos importante, a capacidade de todos poderem gerar expectativas elevadas e oportunidades sociais que as realizem" (p.89). Mais adiante diz: "Um bom professor, tal como uma boa escola, é aquele que consegue contrariar o determinismo sociológico do estatuto socioeconómico familiar pela qualidade do seu ensino, pela forma como potencia as aprendizagens, pelas expectativas que consegue criar e pelas capacidades que consegue desenvolver nos alunos" (p.91-92).
É esta, em larga medida, a missão do professor de Educação Especial: criar expectativas positivas e fundamentadas sobre o percurso escolar de alunos, de quem muitas vezes já muitos outros desistiram. Ao criar estas expectativas, ao potenciar estas aprendizagens e capacidades, o professor de Educação Especial mostra o que é que a escola deve ser em termos de equidade: uma estrutura que apesar do seu passado é capaz de olhar de forma personalizada para os seus alunos, para o seu percurso, necessidades e possibilidades de se realizarem como seres humanos. Precisamos para isso de uma escola que se assuma como uma estrutura que lida com pessoas de corpo inteiro e não com crianças que irão ser pessoas. A equidade constitui, no ponto de vista ético, um profundo e autêntico respeito pelo que a pessoa é, apoiando a construção de um projecto de vida criativo, participativo e exigente. Desconstruído o mito da escola igualitária pela homogeneidade, é este talvez o grande desafio da escola inclusiva.
David Rodrigues
Presidente da PIN-ANDEE
(Retirado do Editorial da Newsletter 2/2011 da Pró-Inclusão

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

LIBERDADE - Projecto L.O.M.B.O.S

L.O.M.B.O.S.⁽*⁾

Ele já foi “rapper”, participou em dois festivais da canção juvenil, fez canções para a infância, o “trip-hop” também já se lhe atravessou no caminho da criação, é “prog-roque” sempre que quer e agora, a solo, num projecto senão original, mui sui generis, Liberdade assina um conjunto de várias canções impregnadas do seu cunho pessoal, como lhe é hábito, num misto de influências musicais, das quais a música regional/tradicional portuguesa é primordial.

Mas não se pense em facilitismo, porque isto de se expor sozinho em público acarreta acrescidas responsabilidades e é sempre delicado. O espaço para falhas diminui substancialmente na proporção crescente da criação a solo. É como andar no arame sem rede!

É um facto que este tipo de conceito não é inédito, contudo, inéditos são a forma e o conteúdo. A forma de apresentação é simples e despretensiosa, contudo não descuidada, onde se misturam alguns instrumentos tradicionais portugueses, como sendo o caso do cavaquinho, bandolim e da guitarra portuguesa, variados “brinquedos sonoros” que nos transportam até à intemporalidade da juventude nomeadamente o xilofone, o “pianinho”, a melódica e a harmónica, além da vertente electrónica dos “loops”, assaz necessária, bem como a prática “beatbox” naqueles. O conteúdo, esse, revela aquilo a que Liberdade já nos vem acostumando; a preocupação constante com temas ora de índole pessoal ora de apurado sentido crítico, originários duma realidade social vigente, sempre na sua língua pátria.

Uma nova roupagem de um artista multifacetado, mas com muita verve.

⁽*⁾ Liberdade One Man Band Original Songs

Sempre me questionei sobre a tradução para Português de “One Man Band”!

“Homem banda”?... “Banda dum Homem Só”?... “Homem orquestra”?... “Faz tudo”, ou melhor… “Toca tudo”?...

Seja como for, incongruente ou não o facto de em seis palavras cinco serem em Inglês, o que importa sim, é reter a utilização das suas iniciais para denominação dum projecto, no mínimo, de apurada qualidade.


 
http://www.myspace.com/lombosoficial

sábado, 15 de janeiro de 2011

"Falando com quem faz!"

Realizou-se hoje de manhã, dia 15 de Janeiro, o 1º sábado Temático do ano, organizado pela Associação Nacional de Docentes de Educação Especial. Esta sessão estava subordinada ao tema “A Funcionalidade na Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental" e como dinamizadora contámos com a Dr.ª Sofia Santos.

A sessão iniciou com uma pequena apresentação de todos os presentes e foi com enorme satisfação que verifiquei que havia muita gente de fora de Lisboa... A Associação está a crescer e estes momentos de partilha são momentos verdadeiramente enriquecedores para todos os presentes.

A Dr.ª Sofia Santos começou por fazer uma abordagem sobre a definição de Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental (DID). Este termo, ao contrário de outros, baseia-se no grau de funcionalidade do indivíduo na sociedade.

"DID é caracterizada por limitações significativas ao nível do funcionamento intelectual e dos comportamentos adaptativos expressados nas habilidades adaptativas conceptuais, sociais e práticas [...] aparecendo até aos 18 anos." (AAMR, 2002, 2007).

Segundo a Dr.ª Sofia, pretende-se com esta definição tornar o termo o menos estagmatizante possível e compreender a ligação entre inteligência, comportamento adaptativo e papel no funcionamento humano.

De seguida, a dinamizadora apresentou-nos a Escala de Comportamento Adaptativa que:

"avalia a independência pessoal e comunitária e aspectos relativos à perfomance e ao ajustamento social, a importância do envolvimento, planos habilitativos de acordo com o escalão etário e o grupo sócio-cultural onde o indivíduo se insere".  (Lambert, Nihira & Leland, 1993).

A Dr.ª Sofia Santos referiu que é apologista deste instrumento ser utilizado para preparar a nossa intervenção, enquanto docentes de educação especial, no dia-a-dia, percebendo dessa forma os contextos e competências a trabalhar com determinada criança/jovem. Dessa forma poderemos compreender onde estão as dificuldades e como dar a "cambalhota".

Até porque, e citando a Dr.ª Sofia Santos:  "Não é saber o rótulo, é saber que tipo de apoio necessita".

Este instrumento permite "identificar as áreas fortes e fracas para a elaboração de planos habilitativos. Não se baseia apenas no teor académico-escolar, mas com as diferentes áreas".

Esta foi uma sessão onde o espaço de partilha de ideias/experiências foi bastante enriquecedor. Devo referir que as expectativas iniciais foram atingidas, ou melhor, foram ultrapassadas.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Grande reportagem SIC - Os 5 regressam à escola

Vi esta reportagem, ao contrário de muitas outras com percursos e caminhos possíveis. Onde a escola faz a diferença. Resolvi partilhá-la aqui pela forma como me sensibilizou.


Os 5 Regressam À EscolaFugiram da escola por desinteresse absoluto. Aos 12 anos exigiam vida sem regras, sem espartilhos. Divorciaram-se do sistema anos a fio, sem que os organismos do Estado que tutelam a infância lhes seguissem o rasto. Assumiram comportamentos marginais, fizeram-se homens e mulheres à pressa, carregados de rotinas pesadas que lhes baralharam a vida ainda em projecto.
Os 5 regressam à escola conta a história de três meninas e dois rapazes entre os 16 e os 19 anos que foram, de novo, enquadrados no sistema. Na escola vestiram-lhes um fato à medida, integraram-nos no PIEF, o Plano Integrado de Educação e Formação. 

A Jéssica, açoriana do Nordeste, adormeceu na infância e tarda em acordar. Regressou à escola e conquistou uma âncora firme; 

A Joana, nasceu e cresceu no Bairro do Cerco, no Porto. Cumpriu as rotas do bairro, associadas à marginalidade. Um juiz institucionalizou-a numa Associação de Castro Verde. Regressou à escola, e é das melhores alunas do PIEF local; 

O André e o João deixaram a escola aos 12 anos sem que a família ou o Estado os fizessem regressar. A SIC assistiu ao regresso, 5 anos depois, no caso do André, 4, no caso do João. Mesmo sendo o PIEF um fato à medida, ainda não é possível perceber o tamanho que serve a ambos; 

E por fim Patrícia. A rebelde Patrícia, em quem ninguém tinha mão, foi empurrada para o PIEF de Macedo de Cavaleiros e o milagre aconteceu. 

Os 5 Regressam à escola é uma Grande Reportagem de Pedro Coelho e Luís Pinto (imagem); edição de imagem Ricardo Tenreiro; grafismo Cláudia Ganhão; produção Isabel Mendonça.

Caminhos para a inclusão II - Qualificar para Incluir

Durante o passado sábado, ocorreu em Cascais, o II Seminário Caminhos para a Inclusão - Qualificar para Incluir.
Este seminário, teve início com a assinatura por parte da Vereadora do Pelouro da Educação da Câmara Municipal de Cascais (Dr.ª Ana Clara Justino) e o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (Dr. Rui Cunha) do protocolo do Banco de Ajudas Técnico- Pedagógicas. Seguiu-se o Dr. Pedro Morato, que deu o mote ao seminário no sentido de contrariar o espírito de sala de aula ao que deu o tema “A escola do trinta em um”, abordando ainda as dificuldades intelectuais e desenvolvimentais na mudança de paradigma na concepção da deficiência mental. 
Seguiram-se as mesas redondas, que foram, na minha opinião um ponto forte, onde foi rica a partilha entre os diversos intervenientes que tiveram a oportunidade de reflectir sobre diversas temáticas, como formação profissional, resposta pós escolaridade, recursos humanos e materiais, escolaridade obrigatória, articulação entre serviços, centro de recursos para a inclusão, currículos e intervenção precoce.
Depois do almoço e da oportunidade de visitar a Exposição “ Não faz mal ser diferente” com a participação de seis agrupamentos e uma escola sobre as obras de Jacinto Nunes e o livro de Todd Parr, seguiu-se a participação dos alunos com uma actividade de dança que foi também um momento significativo da realidade do que se faz nas escolas.
Foi apresentado um diagnóstico das necessidades educativas especiais no Concelho de Cascais evidenciando o caminho que se tem feito neste âmbito.
Sara Bahia abordou as “Experiencias de inclusão contadas na primeira pessoa” dando lugar a pais e alunos a oportunidade de falar sobre os constrangimentos e oportunidades sentidas, como sentem os recursos humanos e técnicos.
Na sessão de encerramento foram abordadas “Práticas eficazes para a inclusão”, referindo-se que é o caminho o mais importante no que nos aproxima do outro.
Para além da sensibilização, do aceitar o outro, fica vincado mais uma vez a importância do compromisso de cada um de nós em sensibilizar quem está ao nosso lado, dependendo sempre da atitude individual que cada um de nós tem face à inclusão. Para quem já teve a oportunidade de participar no I Encontro, este II correspondeu às expectativas que evidenciam o grande envolvimento de toda a comunidade educativa. Ficou evidente a frase de Oliver Wendell Holmes, que deu mote às mesas redondas:
“Neste mundo, o importante não é tanto onde nos encontramos, mas para onde caminhamos.”

Avaliação e intervenção em NEE/Curso de Formação

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Workshop "A tecnologia ao serviço das pessoas com limitações",

No âmbito das funções de promoção de Encontros, Seminários e Workshops no campo da Educação Especial, o Centro de Recursos TIC de Sintra em conjunto com o Engº Luís Figueiredo (Instituto Politécnico da Guarda) e em colaboração com a Câmara Municipal de Cascais, irão promover um Workshop intitulado "A Tecnologia ao Serviço das Pessoas com Limitações" - Projecto MagicKEY, destinado a Docentes de Educação Especial, Terapeutas, Assistentes Operacionais e Encarregados de Educação de alunos com Necessidades Educativas Especiais, pertencentes aos concelhos de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra.

Realizar-se á no dia 18 de Janeiro de 2011, das 15h30 às 18h00, no Auditório da Escola Secundária Fernando Lopes Graça, na Parede.

Nota: Para informações relativamente a localização e como chegar ao Auditório consultar: http://sites.google.com/site/crticpan/

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Liberdade: Projecto L.O.M.B.O.S. é já oficial


www.myspace.com/lombosoficial



 
Música/Protesto in loco por parte de Liberdade com o seu novo projecto L.O.M.B.O.S. (Liberdade One Man Band Original Songs).

Este video visa alertar as pessoas para a degradação causada pela criação de uma barragem que virá pôr fim ao último rio selvagem em Portugal, a quem pertence tanta fauna e flora irrecuperáveis.

O objectivo é espalhar a mensagem ao máximo para se poder dar voz ao transmontano Sabor que tanto irá sofrer, em prol de outros interesses, que não os meramente energéticos.

"Num país que já se afirma renovavel" não seria possivel apostar-se noutro tipo de energia?

Esta canção pertence ao album "Hoje não preguei olho!" de L.O.M.B.O.S. que sairá em breve.
por Liberdade in: www.myspace.com/lombosoficial
 Letra e Música: Liberdade (Gustavo Almeida)

Letra:
"Ao Sabor de rios vivos"

Em tempos só serás uma miragem

Do teu ser

Só por culpa de uma barragem

E de um prepotente jogo de poder

Não te deixam seres selvagem

Sugam-te até ao tutano

Devastando de novo a terra mãe

Do desumano ser

(2X)

Hão-de viver ao Sabor do mundo industrial

Que anseiam ver

Corre rio enquanto é tempo

Até que dilatem teu caudal

P'ra ser rentável

Para um ínfimo uso tão destrutivo

De um país que já se afirma renovável...

(2X)

Ao Sabor de um rio

Eu vivo ao Sabor de um rio.

Brochura Digital de Português Língua Não Materna (PLNM)

A DGIDC publicou uma brochura digital de divulgação do PLNM, dirigida essencialmente aos Encarregados de Educação, que se encontra disponível na área do Português Língua Não Materna (PLNM), que pode consultar aqui 

Contando com a colaboração do ACIDI para a tradução, a brochura apresenta uma descrição do funcionamento do PLNM nas escolas públicas do sistema educativo, em línguas como o francês, o inglês, o mandarim, o romeno e o russo, para além do português.

Pretende-se, com a publicação desta brochura digital, facilitar a integração no sistema educativo dos alunos migrantes que não têm o português como língua materna, através da divulgação das medidas implementadas pelas escolas para a aprendizagem da língua portuguesa. in:

Convite Exposição Associação Escola 31 de Janeiro

Ciclo de Sábados: "Falando com quem faz!"

É já este Sábado, dia 15/01/11, o regresso do Ciclo de Sábados da Associação Nacional de Docentes de Educação Especial.

Este sábado o tema será “A funcionalidade na Dificuldade Intelectual: Escala de Comportamento Adaptativo” e a dinamização está a cargo da Doutora Sofia Santos.

A sessão promovida pela Associação Nacional de Docentes de Educação Especial realizar-se-á das 10h00 às 13h00, Faculdade de Motricidade Humana.

Aqui fica o endereço através do qual poderão fazer a vossa inscrição:
E o endereço para consultarem o programa:

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Formação: "Necessidades Educativas Especiais: Modos de Ser e Fazer"


A APEI em parceria com a Pin vai dar inicio a formação, para tal consultar http://www.apei.pt/formacao/
A primeira inicia-se já no próximo mês de Fevereiro:

AA30
Necessidades Educativas Especiais: Modos de Ser e Fazer

Formadora: Elvira Silva


Local: APEI, Lisboa
Bairro da Liberdade, Lote 9 – Loja 14, Piso 0 - 1070-023 Lisboa

Destinatários:
Educadores de Infância, Professores de Educação Especial e Professores do 1º CEB *

Modalidade: Curso
Nº de Horas: 25
Créditos: 1

Calendarização:
Fevereiro: 1, 3, 8, 10, 15, 17, 21 Horário: 18h/21h; Março: 3 Horário: 17h30/21h30

Registo de Acreditação
ACC - 62139/10
Conteúdos:

-Escola Inclusiva.
- Modelos de Intervenção em Necessidades Educativas Especiais;
- Famílias em situação de luto;
- Breve abordagem à Intervenção Precoce;
- Necessidades Educativas Especiais;
- Classificação Internacional das Necessidades Educativas Especiais.


Para efeitos de aplicação do nº 3 do artigo 14º do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente acção releva para progressão em carreira de Professores dos Grupos 100, 110, 910, 920 e 930.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Hoje chove, não sei se será bom dia…Claro que é!...


Bom dia…
Hoje chove, não sei se será bom dia…

Esta é a afirmação que ouço repetidamente quando chove. Sabe-se lá porquê as pessoas, na sua maioria não gostam de chuva. Eu não tenho nada contra, ela faz parte da natureza, é uma presença mais frequente no Inverno mas não vejo que seja impedimento para ser um mau dia.

Enquanto me sentir viva, dona dos meus actos, tendo por perto os que fazem os meus dias ter significado, vou apreciar tanto a chuva, como o sol e considerar que apesar de hoje chover poderá sempre ser um bom dia, se eu quiser!

E eu quero, hoje, mais que qualquer outro dia, vai ser um bom dia tenho a certeza, pois há motivos para o festejar!

Leituras

Leituras
Os livros que se seguem apresentam as minhas opiniões sobre os mesmos. Exclusivamente o meu "ponto de vista". EC

Para além do óbvio- Histórias sociais

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Autismo

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30 anos, 30 pessoas, 30 histórias

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Índice médio de felicidade

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O mundo segundo BOB

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