sábado, 27 de fevereiro de 2010

Por um rio Sabor sem barragens!

Uma das competências do ser humano, deveria ser a de ter uma mente funcionamente, que respeita a ressonância espontânea de estar em relação (um estado de mutualidade) em que cada um implicitamente se define pelo outro e se compara.
Quando é que nos convencemos que no nosso planeta - todos os seres estão ligados em cadeia e que dependemos uns dos outros para sobreviver????
                        EC

Petição em:http://www.ipetitions.com/petition/saborlivre/?e

Por um rio Sabor sem barragens!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

LIBERDADE - AbreTour2010


Caros amigos, colegas e fãs,


Liberdade prepara-se para dois espectáculos únicos, desta vez num ambiente que não só dará visibilidade ao seu último trabalho, “Dialogo Mudo”, mas que também incluirá novidades!!!
Assim sendo não falte no dia 6 de Março pelas 21h30 e 7 de Março às 16h30 no Teatroesfera em Queluz, onde será apresentado um espectáculo especialmente preparado para aquele espaço.
Preço único de 6€ por pessoa. As reservas podem ser feitas directamente para:

- 963062283 (Elvira Cristina Silva)

- 964225021 (Bernardete/Teatroesfera)

- 214303404 (Teatroesfera).

Sinopse:

E se de repente as várias partes não físicas de que somos constituídos começassem a dialogar entre si, colocando-nos em vários estados de alma diferentes? Se o nosso todo não fosse assim tão fechado e completo, mas sim compartimentado em pedaços que interagem entre si, numa disputa permanente de primazia?
Afinal é de tudo isto que somos feitos. E é de tudo isto que fala o Dialogo Mudo. Surpreso? Nem por isso! Basta que cada um sinta à sua maneira a proposta musico teatral que Liberdade nos faz. E se deixe levar sem constrangimentos pelo espectáculo auditivo visual proposto.
O espectáculo pretende recrear em palco o ambiente concebido pelo álbum Dialogo Mudo, intercalado com várias outras peças musicais, onde a influência de várias artes se ambiciona que seja fulcral, desde obviamente a Música e a Palavra, passando pela Pintura, Teatro, Cinema e Fotografia. Desta forma, pretende-se que som e palavra se fundam e se conjuguem com movimento, cor e representação.
Nenhuma arte é mais importante que outra. Nenhuma arte sobrevive sem outra. Nenhuma arte se sobrepõe a outra. Qualquer arte é eterna!

1º Congresso Internacional de Psicologia da Criança e do Adolescente

O Instituto de Psicologia e Ciências da Educação da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Lusíada de Lisboa vai realizar, nos dias 14 e 15 de Abril de 2010, no auditório 2, o 1.º Congresso Internacional de Psicologia da Criança e do Adolescente.

O Congresso tem como tema a "Intervenção e inovação" no âmbito da psicologia da criança e do adolescente, e pretende ser um espaço de partilha e debate de estratégias inovadoras de intervenção.

O estado da arte sobre esta matéria será exposto por profissionais e investigadores de relevância nacional e internacional. O tema será visto tendo em conta as necessidades específicas das várias etapas de desenvolvimento, através de uma perspectiva ecológica, focalizando não só a criança e o adolescente como também o cenário e os actores que os envolvem.
Saiba mais em: http://www.lis.ulusiada.pt/Home/Eventos/congressopca/apresentacao.aspx

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Pré-escolar: facultativo mas com avaliação

Sara R. Oliveira
2010-02-22
Há quem discorde de um ensino escolarizado nos primeiros anos de vida. E quem saliente que é preciso ampliar a rede de jardins-de-infância e analisar a qualidade dos serviços, antes de tornar o pré-escolar obrigatório.
O ensino pré-escolar não é obrigatório nem obedece a um programa estabelecido. Manuela Coelho é educadora de infância há 20 anos e defende que os mais pequenos devem passar pelo jardim-de-infância. Pelas vantagens a nível cognitivo e social. Mas não vê com bons olhos a formalização deste ensino. "Não concordo que se escolarize o pré-escolar. Os professores do 1.º ciclo exigem que cheguem à escola com tudo feito." Em seu entender, as crianças devem sair do pré-escolar com aprendizagens de leitura e de escrita, mas sem esquecer o mais importante. Brincar e ser feliz.
Os educadores devem criar um ambiente favorável e disponibilizar os materiais adequados para as aprendizagens. Todavia, o mais importante continua a estar nas mãos dos mais pequenos. "As crianças não aprendem nada connosco, aprendem umas com as outras. Em termos de aprendizagem, apanham mais a experiência uns dos outros do que os planos que as educadoras definiram", sublinha. Manuela Coelho também discorda da avaliação. "O ensino pré-escolar começa a ser muito formal, muito orientado. Já se exige uma avaliação e o que hoje pode ser de uma forma, amanhã poderá ser de outra, uma vez que as mudanças são contínuas."
Manuela Coelho defende, portanto, mais educação do que ensino. "O essencial é que as crianças se sintam felizes e a relação que estabelecem entre si, e mesmo com os adultos, é muito importante". Ajudar a crescer é fundamental nesta etapa da vida. "As crianças arriscam a mexer e os adultos, por vezes, não o fazem e aprendem muito com os mais pequenos."
Sara Oliveira é professora do 1.º ciclo e considera que o pré-escolar começa a ganhar alguma importância, mantendo-se, porém, "aquém do seu verdadeiro valor". "Aqueles que frequentam o ensino pré-escolar beneficiam em vários aspectos: socialização, convívio entre pares e adultos, contacto com actividades enriquecedoras que lhes permitem o desenvolvimento cognitivo e de coordenação espacial, visual e motora."
A docente nota diferenças. "Ao iniciarem o 1.º ciclo, as crianças mostram diferentes níveis de competência que lhes pode condicionar a aprendizagem e o sucesso escolar. Com a frequência do pré-escolar, as crianças revelam maior adaptação social e motricidade fina mais desenvolvida." Um ensino que abre caminhos a novos conhecimentos, a brincadeiras. "As crianças poderão construir o seu ?eu' quer no que se refere à sua personalidade como às suas atitudes, uma vez que, nestas idades, elas aprendem essencialmente através da imitação, absorvendo como ?esponjas' tudo o que o meio lhes proporciona." Na sua opinião, as crianças de 5 e 6 anos podem ter alguns momentos do dia dedicados à transição para o 1.º ciclo.
Há, no entanto, aspectos a ter em consideração, como juntar ou não crianças de diferentes faixas etárias na mesma sala. As posições não são consensuais. Há quem reconheça vantagens nesse encontro, há quem veja dificuldades de adaptação. "É importante ressaltar que a pré-escola não é um ?depósito de crianças' e, por vezes, é necessário ter em consideração as vantagens em contraposição ao esforço necessário para trabalhar com diferentes níveis etários ao mesmo tempo. Poderá, assim, ser necessário reavaliar o número de crianças por educadora", sublinha Sara Oliveira.
Alzira Melo, psicóloga na área da educação e desenvolvimento das crianças, considera que a frequência do pré-escolar é importante. Pelo desenvolvimento social e por facilitar a adaptação ao ensino básico. "E também porque vai sendo iniciada no programa do 1.º ano, o que deixará a criança muito mais confiante perante os seus colegas e sobretudo em relação a si própria." Na sua perspectiva, juntar os mais pequenos, de diferentes faixas etárias, na mesma sala depende "da maturidade psicológica e cultural da criança". Para a psicóloga Isabel Macedo Pinto, da Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto, a questão da obrigatoriedade é secundária. Por dois aspectos. É preciso questionar a rede do pré-escolar, considerada insuficiente, e a qualidade dos serviços. "No nosso país não existem condições para que todas as crianças frequentem o ensino pré-escolar, e algumas zonas não dispõem ainda de cobertura suficiente ao nível da rede pública, existindo crianças que continuam a ficar de fora do sistema."
A qualidade também não pode ser colocada de parte. A investigadora recorda, a propósito, que o Ministério da Educação reconheceu, na lei-quadro da educação pré-escolar publicada em 1997, que havia necessidade de definir regras para avaliar a qualidade dos serviços prestados pelos jardins-de-infância. Os critérios continuam por definir. "É necessário investir na qualidade dos jardins-de-infância existentes, pois subsistem ainda salas com pouca qualidade, e um grande número de jardins possuem um nível médio de qualidade." Para Isabel Pinto, só depois das duas questões estarem resolvidas é que se poderá analisar a hipótese de tornar o pré-escolar obrigatório.
Joana Cadima, investigadora da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, salienta que o Ministério da Educação não dá a devida atenção às crianças até aos 3 anos. E dos 3 aos 6 anos. "O pré-escolar deveria merecer mais atenção, mas ainda mais gritante é a situação actual das creches", refere.
Fonte: Educare


Caros amigos, colegas e fãs,

Liberdade prepara-se para dois espectáculos únicos, desta vez num ambiente que não só dará visibilidade ao seu último trabalho, “Dialogo Mudo”, mas que também incluirá novidades!!!

Assim sendo não falte no dia 6 de Março pelas 21h30 e 7 de Março às 16h30 no Teatroesfera em Queluz, onde será apresentado um espectáculo especialmente preparado para aquele espaço. Preço único de 6€ por pessoa. As reservas podem ser feitas directamente para:
- 963062283 (Elvira Cristina Silva)
- 964225021 (Bernardete/Teatroesfera)
- 214303404 (Teatroesfera).
Sinopse
E se de repente as várias partes não físicas de que somos constituídos começassem a dialogar entre si, colocando-nos em vários estados de alma diferentes? Se o nosso todo não fosse assim tão fechado e completo, mas sim compartimentado em pedaços que interagem entre si, numa disputa permanente de primazia?
Afinal é de tudo isto que somos feitos. E é de tudo isto que fala o Dialogo Mudo. Surpreso? Nem por isso! Basta que cada um sinta à sua maneira a proposta musico teatral que Liberdade nos faz. E se deixe levar sem constrangimentos pelo espectáculo auditivo visual proposto.
O espectáculo pretende recrear em palco o ambiente concebido pelo álbum Dialogo Mudo, intercalado com várias outras peças musicais, onde a influência de várias artes se ambiciona que seja fulcral, desde obviamente a Música e a Palavra, passando pela Pintura, Teatro, Cinema e Fotografia. Desta forma, pretende-se que som e palavra se fundam e se conjuguem com movimento, cor e representação.
Nenhuma arte é mais importante que outra. Nenhuma arte sobrevive sem outra. Nenhuma arte se sobrepõe a outra. Qualquer arte é eterna!
Em breve mais novidades!
Saudações cantadas


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

“O bem que fizemos na véspera é o que nos traz a felicidade pela manhã.”

                       Provérbio hindu

domingo, 21 de fevereiro de 2010

sábado, 20 de fevereiro de 2010




«Se eu fosse Seropositivo» é o mote da nova campanha contra discriminação VIH/SIDA da Associação SER+ (Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio à Sida) e do GAT (Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA). Várias figuras públicas da politica, teatro, desporto, entretenimento, moda ou música dão a cara por esta campanha e questionam-se na 1ª pessoa «se eu fosse seropositivo...». Carla Matadinho, Nuno Gomes, Paula Neves, Liliana Campos, Lurdes Norberto, Maria Rueff, Joaquim Monchique, Teresa Caeiro, Paulo Portas, Luciana Abreu, Pedro Couceiro, Olivier ou Silvia Rizzo são algumas das celebridades que se associaram a esta causa.

A campanha arrancou segunda-feira, dia 8 de Fevereiro, e consiste no lançamento de um Centro Anti-Discriminação, que terá uma linha telefónica (707 240 240) e uma equipa de especialistas na área jurídica que prestará apoio a todas as pessoas que se sintam vítimas de discriminação por serem seropositivas, isto é, portadoras da infecção pelo VIH/Sida. Além disso é lançado o site www.seufosseseropositivo.com, onde estão disponíveis todas as informações.

A campanha estará presente até ao final do mês de Fevereiro nas ruas de todo o país, em várias rádios, canais de televisão, salas de cinema e caixas da rede multibanco

VER http://www.youtube.com/watch?v=mnb9eBYNzjY&feature=related

FONTE: http://www.mtv.pt/noticias/se-eu-fosse-seropositivo-campanha-contra-a-discrimina%C3%A7%C3%A3o-VIH-SIDA/


Hoje, dia 20 de Fevereiro de 2010, decorreu mais um Ciclo de Sábados - "Falando com quem faz", actividade organizada pela Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, contou com mais uma sessão do "Falando com quem faz".
Aqui fica um resumo retirado na integra de:http://gritodemudanca.blogspot.com/

Este sábado estava subordinado ao tema "Avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais: Processo de Identificação das NEE" e tivemos o privilégio de contar com uma jovem dinamizadora, a Professora Ana Paula Joaquim.


Foi outra sessão que decorreu numa manhã de sábado e que contou com uma sala bem composta de profissionais ligados à Educação Especial.


A Professora Ana Paula começou a sua prelecção referindo que é essencial para este processo dotar "os professores do regular de sabedoria" para identificar de forma correcta as dificuldades de cada criança. É evidente que todo o procecesso de identificação está condicionado por juízos de valor, mas cabe-nos a nós sensibilizar toda a comunidade educativa para todo este processo, de modo a minorar muitas das dificuldades dos alunos.


Realçou ainda, a importância da articulação entre o Professor do Regular ou Educador e Professor de Educação Especial, sem nunca esquecer a o papel da família como figura central no decorrer destas etapas.


Realçou que os professores devem fazer uma reflexão crítica da sua Prática Pedagógica, uma auto-avaliação e de seguida uma observação directa do aluno nos diversos contextos.


Se os problemas subsistirem, então devemos avaliar de forma a compreender melhor as dificuldades na aprendizagem específicas de cada aluno, mas numa primeira instância devemos aferir se a criança tem alguma dificuldade visual e/ou auditiva e até devemos estar atentos a algumas mudanças ambientais que possam ter decorrido num contexto específico do aluno. De seguida, devemos adequar estratégias de ensino/aprendizagem e se mesmo assim as dificuldades continuarem devemos elaborar um Plano de Recuperação ou um Plano de Acompanhamento.


Depois de termos seguido todos estes passos, com base em todos estes aspectos anteriormente descritos, passamos ao processo de Referenciação. Aqui devem estar todas as informações relevantes da criança e da sua família, devidamente fundamentadas.


Esta informação deve ser obtida através de uma avaliação compreensiva dos diversos contextos da criança e sempre com a intervenção de uma equipa pluridisciplinar.


Realçou-se a importância da necessidade de articulação entre docentes de forma a delegar competências, funções e práticas. Estas práticas devem ser partilhadas, conjugadas e reflectidas num espírito de cooperacção, sempre com o aluno como "centro" de todo o processo.


Foi mais uma sessão de grande qualidade, onde se pretendia reflectir sobre práticas do dia-a-dia, tendo este objectivo sido alcançado com distinção, uma vez que o diálogo foi bastante enriquecedor.


Uma palavra sobre a "convidada", apesar do nervosismo inicial, demonstrou corresponder às expectativas. Fomentou o diálogo e interagiu com todos os presentes. Demonstrou que a experiência, apesar de muito importante, não é um "bem necessário" para práticas de qualidade.


No próximo sábado, dia 20 de Março, a "convidada" será Paula Alves e o Tema "Unidades de Ensino Estruturado – Autismo".


Para quem queira efectuar a inscrição no "Ciclos de Sábados", durante 2010, poderá fazê-lo através do link:


http://proinclusao.com.sapo.pt/

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Acreditar!!

Consegues o que quiseres ! É preciso acreditar!!





Hoje iniciou-se mais um voo! Com apenas uma certeza...o céu é o limite...
Iniciou-se o primeiro voo do blog:
http://saladopontodeencontro.blogspot.com.
Convido-vos a uma visita.
É preciso mudar a consciencia dos individuos sobre a importância da água e a necessidade de a preservar.
A Água é de todos... é necessário cuidar Dela.



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


Hoje no âmbito das comemorações do Dia Internacional do Asperger, o Grupo Escolar Editora e a Associação Portuguesa de Síndrome de Asperguer realizaram uma sessão de lançamento do livro "Einstein nunca Amou", de autoria do Professor Doutor Eduardo Carvalho.

A sessão decorreu, hoje pelas 17 horas, na sede da Sociedade de Geografia de Lisboa.
A sua apresentação cativou para a leitura do livro.
Valeu a pena. aproveito para colocar aqui um post que retirei na íntegra do blog do meu amigo Nelson : http://gritodemudanca.blogspot.com/

Segundo os digníssimos convidados para a apresentação do livro, este realça a importância das famílias, das mulheres de homens com Síndrome de Asperger. Estamos perante um livro fabuloso que mistura ciência de uma forma simples que nos permite ampliar os nossos conhecimentos. A juntar a isto, temos uma história empolgante que estabelece a diferença entra a "normalidade", Autismo e Síndrome de Asperger. Permite-nos saber mais sobre a vida de Einstein e do Professor Eduardo Carvalho.

O autor, Professor Eduardo Carvalho, realçou a importância "da namorada de 48 anos", dos amigos, família, colegas e ex-alunos, sem se esquecer de agradecer a oportunidade dada pela Editora.

Devo realçar a atitude nobre do autor, em fazer reverter as receitas em favor da Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger. O Professor Eduardo Carvalho frisou que o fez apenas com um propósito, de passar uma mensagem (importantíssima a meu ver): "quem vê caras não vê corações".

A escolha do título parte da permissa "os Aspergueres não amam", daí o título "Einstein nunca Amou".

Gostaria ainda de vos dar a conhecer um excerto do livro, que foi referido durante a apresentação, que me cativou e que realça a importância da sua mulher:

" O casamento é uma longa conversa a dois que produz sentido existencial. É uma conversa que se vai construindo ao longo do tempo, e a pessoa também vai construindo a sua identidade. É um processo. O par tem especificidades. Cada um é singular. E, quanto mais singular, maior é a capacidade de se definir fora do casal. O ponto de vista de um mais um é diferente do ponto de vista do um singular. Como se aí se fosse construindo uma unidade, um «nós» conjugal. Se estivermos a falar de pessoas com forte identidade, elas funcionam sempre de maneira separada."

Acabo este post citando a jornalista Laurinda Alves, "Nunca somos demais. Todos somos poucos para chamar atenção para a diferença que se confunde com a semelhança".
Sem comentários

Pequenos gestos...Fazem a diferença!


Um abraço Windyz

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010


No próximo sábado, dia 20/02/2010, regressa o Ciclo de sábados da Pró-Inclusão

Associação Nacional de Docente de Educação Especial.

O tema deste sábado é:
"Processo de identificação das NEE" dinamizado por Ana Paula Joaquim


Aqui fica o endereço através do qual poderão fazer a vossa inscrição:
http://proinclusao.com.sapo.pt/sabados.pdf

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010




A educação em ciências no jardim de infância não recebeu ainda a devida atenção, nem tem sido considerada uma tarefa importante neste primeiro nível do sistema educativo. Nos últimos anos, porém, as tendências mudaram significativamente. As investigações que tomam a educação de infância como terreno de pesquisa começam a ter visibilidade e os seus resultados merecem a análise e a reflexão de todos quantos se ocupam deste nível de ensino, quer na dimensão político-administrativa, quer na dimensão da formação inicial e contínua de educadores.Este movimento era previsível. Por um lado, pela atenção que vem sendo dada à educação de infância a nível nacional e internacional, como consequência dos estudos que demonstram que o investimento neste nível de ensino é altamente reprodutivo no futuro. Por outro lado, porque, em face dos contributos teóricos de eminentes psicólogos e especialistas do desenvolvimento da criança, como Gesell, Piaget, Wallon, Piéron, Vygostky, Bruner, Ausubel, etc. começava a tornar-se teoricamente insustentável que a infância permanecesse arredada das agendas de investigação sobre educação em ciências.No entanto, não basta que haja uma significativa e convincente produção e evidência científica num determinado domínio da actividade humana para que as atitudes e as práticas dos actores implicados mudem significativamente, como comentava com desilusão o próprio Piaget (Psicologia e Pedagogia, 1969) acerca da permanência dos velhos métodos pedagógicos, apesar da evolução e contributos inestimáveis da psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem.Daí ser pertinente (e necessário) perguntar: se a educação em ciências é importante a partir das primeiras idades, como convencer os educadores à sua prática quotidiana nas salas? E como induzi-los à implementação das actividades e estratégias mais adequadas para o conseguir?A oficina de formação “Despertar para a ciência – actividades dos 3 aos 6”, faz a divulgação da brochura com o mesmo nome, criada no âmbito do trabalho desenvolvido pela DGIDC, na área da educação pré-escolar e tem-se revelado de muito interesse e participação pela parte dos formandos. Além da oportunidade dos participantes experimentarem activamente as várias actividades que vão surgindo ao longo da formação, este espaço tem servido também de partilha e de troca de experiências e saberes, contribuindo para alargar horizontes no que respeita à literacia cientifica e para a melhoria das práticas neste âmbito.
Ana Paula Correia (Formadora da oficina Despertar para a Ciência - Actividades dos 3 aos 6)Correia, Ana (2004). A Educação em Ciências no Pré-escolar: Análise comparada em contextos europeus. Tese de Mestrado em Ciências da Educação. Universidade de Lisboa. Faculdade de Ciências.

Retirado na integra de: http://cfmbm-newsletter.blogspot.com/

Plataforma de Apoio Lúdico à Mobilidade Aumentativa Iberoamericana

O Projecto PALMIBER tem como objectivo principal a concepção e produção de um conjunto de veículos potenciadores da mobilidade independente em crianças entre os 2 e 9 anos de idade, portadoras de disfunções neuromotoras graves e/ou outros deficits sensoriais e cognitivos.

O Projecto PALMIBER é coordenado pela Empresa ANDITEC, especializada em tecnologias de apoio para pessoas com deficiência, tendo como parceiro nacional o CENTIMFE (Centro Tecnológico da Industria de Moldes). Os parceiros internacionais do projecto são o Instituto de Automática Industrial (IAI) de Espanha, através do seu grupo de Bioengenharia, a empresa espanhola IC NEURONIC especializada em tecnologias médicas. Foi assim possível integrar conhecimentos científicos diversos mas complementares, que levaram á concretização com sucesso deste projecto inovador a nível mundial.

Este Projecto foi apoiado a nível nacional pelo Programa POS_Conhecimento (Projecto id097POSC), e a nível internacional inseriu-se no Programa de Cooperação Iberoamericano IBEROEKA (Projecto de Inovação IBK 02-277), que permitiu a formação dum consórcio de Empresas e Centros de Investigação de Portugal e Espanha que levaram a cabo as tarefas de concepção, desenvolvimento e produção dos referidos veículos.

Instituto Nacional para a Reabilitação - Cerimónia de Apresentação Pública
dois dos parceiros do PALMIBER - ANDITEC (Portugal) e IAI/CSIC (Espanha)
contacte: luis.azevedo@anditec.pt







Criança com Cancro: Dia Internacional é assinalado hoje com apresentação de livro para ajudar pais

Lisboa, 15 fev (Lusa) - O Dia Internacional da Criança com Cancro assinala-se hoje com a apresentação de um livro para ajudar os pais de crianças vítimas de cancro a retomar uma vida normal após o tratamento.
Apresentado pela Associação Acreditar, o livro "Fim do Tratamento. O que acontece a seguir?" é uma publicação de cerca de 30 páginas com várias dicas e conselhos para os pais que, apesar do alívio por verem os filhos curados, enfrentam um certo vazio após um longo período de tratamentos em que estão sempre rodeados de profissionais de saúde que controlam a situação.
"As pessoas estão habituadas a uma rotina, a ir ao hospital todos os dias, a ter os médicos, os enfermeiros, os psicólogos uma série de pessoas. Tiveram um filho com uma doença muito grave e preocupam-se porque, de repente, aquele mundo em que viveram muito tempo desapareceu", causando angústias e dúvidas sobre o que devem fazer perante as situações mais comuns, explicou à agência Lusa a diretora geral da Acreditar, Margarida Cruz.
Médicos e psicólogos escreveram um livro para ajudar os pais de crianças vítimas de cancro a retomar uma vida normal após o tratamento. A Associação Acreditar apresenta-o na segunda-feira para assinalar o Dia Internacional da Criança com Cancro.
«Fim do Tratamento. O que Acontece a seguir?» é uma publicação de cerca de 30 páginas com várias dicas e conselhos para os pais que, apesar do alívio por verem os filhos curados, enfrentam um certo vazio após um longo período de tratamentos em que estão sempre rodeados de profissionais de saúde que controlam a situação.
«As pessoas estão habituadas a uma rotina, a ir ao hospital todos os dias, a ter os médicos, os enfermeiros, os psicólogos uma série de pessoas. Tiveram um filho com uma doença muito grave e preocupam-se porque, de repente, aquele mundo em que viveram muito tempo desapareceu», causando angústias e dúvidas sobre o que devem fazer perante as situações mais comuns, explicou à agência Lusa a directora geral da Acreditar, Margarida Cruz.
Os pais sentem-se abandonados e inseguros quando as crianças espirram ou têm febre, com receio de que fiquem novamente doentes. Questionam-se se podem fazer desporto e se devem tomar vitaminas específicas ou se podem ter filhos quando forem adultos.
A mensagem é que estas crianças e jovens estão curados e devem «seguir a sua vida normal».
«As pessoas devem procurar reagir como reagem com outro filho, esclarecer dúvidas com o médico, falar com os filhos para que a ansiedade da criança e do jovem não aumente e tratar aquele filho ou filha com a mesma disciplina, o mesmo nível de responsabilidade que qualquer outro», sugeriu.
«Os médicos dizem que uma alimentação equilibrada, igual à de toda a gente, desde que seja saudável, é a adequada. Nada de suplementos vitamínicos, nada de questões especiais», sublinhou.
O exercício físico é igualmente o adequado à idade de qualquer criança ou jovem, afirmou.
«Acho que há muita angústia. Os pais questionam-se por exemplo, se há sarampo ou outra doença na escola - Será que pode fazer mal ao filho, será que vai ser perigoso para ele?», relatou Margarida Cruz, acrescentando que a publicação, apesar baseada num livro já existente, foi actualizada em Portugal por forma a reflectir também um pouco da realidade do país.
O livro, feito com base na tradução de uma edição inglesa e revisto por especialistas portugueses de oncologia pediátrica e psicologia, procura dar resposta às preocupações dos pais.
«Acho que há muita angústia. Os pais questionam-se por exemplo, se há sarampo ou outra doença na escola - Será que pode fazer mal ao filho, será que vai ser perigoso para ele?», relatou Margarida Cruz, acrescentando que a publicação, apesar baseada num livro já existente, foi actualizada em Portugal para reflectir também um pouco da realidade do país.

domingo, 14 de fevereiro de 2010




Autismo: é preciso mudar mentalidades
Sara R. Oliveira 2010-02-10


Pais de crianças autistas pedem mais apoios, mais respostas de actividades extracurriculares ou de tempos livres e campanhas de sensibilização que destruam tabus.

Helena Sabino, assistente social, soube que o filho era autista quando ele tinha 18 meses. "Não percebemos que era autista. Tal coisa nunca nos passou pela cabeça. Notámos alguns retrocessos e alterações no comportamento por volta dos 16 meses", recorda. Os recuos foram comunicados ao pediatra que desconfiou que o bebé pudesse ter perturbação do espectro do autismo (PEA), depois de no exame auditivo não ter sido detectado qualquer problema. Dois meses depois, uma consulta com um pediatra do desenvolvimento viria a confirmar as suspeitas do médico. "Num espaço de um mês, até termos a consulta, pesquisámos tudo sobre o autismo, as características, as terapias, consultámos blogues de outros pais."

O filho de Helena tem agora três anos. Não foi nem é fácil contornar dificuldades. "Deparámo-nos inicialmente com a falta de apoio psicológico aos pais, falta de informação precisa sobre as várias terapias existentes e onde as encontrar, falta de apoio do Estado na comparticipação das mesmas, sendo que são particulares e custeadas integralmente pelos pais. Falta de tempo para o casal, inexistência de um centro, instituição ou organismo que possa tomar conta da criança, para que os pais possam sair e ter tempo para o casal." Seguiram-se as preocupações com a integração do filho na sociedade e sobre o futuro.

Quando o diagnóstico foi feito, o filho de Helena frequentava uma creche particular. "Os técnicos não tinham formação e informação sobre a patologia e não dispunham de uma equipa técnica que permitisse prestar apoio terapêutico", lembra. Passou para uma creche da Casa Pia de Lisboa, onde começou a ter apoio individualizado. Terapia da fala e terapia ocupacional durante 30 minutos por dia, cinco dias por semana. Ensino especial meia hora por dia, quatro dias por semana. Mais apoio, a mesma mensalidade. "O grupo era constituído por 10 crianças que desde cedo foram trabalhadas no sentido de ajudar o meu filho, o menino que tinha mais dificuldades". Neste momento, está na mesma instituição, no pré-escolar, com a mesma turma. "E está perfeitamente integrado no grupo. Infelizmente sei que o caso do meu filho é uma excepção." Além do apoio escolar, tem terapia uma vez por semana na Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA) de Lisboa e hidroterapia também uma vez por semana.
O que mudaria para uma integração plena? "Torna-se necessário mudar mentalidades", responde Helena. "Para isso, não há nenhuma poção mágica. Só com vontade política, legislação específica, aplicação da mesma, acções de sensibilização nas escolas e empresas e formação, será possível mudar mentalidades e consequentemente a integração plena na sociedade das crianças com deficiência."

Luísa é enfermeira e tem dois filhos com autismo: o mais velho tem 16 anos, o mais novo 14 anos. O primeiro filho tinha dois anos quando confirmaram o diagnóstico, o segundo tinha quatro. Luísa vive sozinha com os rapazes e conta com a ajuda diária dos pais, que tratam dos jovens nas primeiras horas da manhã e os levam à escola. Luísa sai de casa bem cedo, ainda os filhos dormem, para garantir o único sustento da casa. Sente-se dependente dos outros para poder cumprir com as suas obrigações.

"A sociedade não é inclusiva e sinto isso todos os dias em que saio com os meus filhos para o mundo", comenta. Sente que são o centro das atenções. "Gostava de poder levar os meus filhos a mais locais públicos, sem ter de me preocupar se vou incomodar as outras pessoas. Gostava que a educação deles tivesse especialmente em linha de conta a sua autonomia como pessoas." Mas não é fácil, nada fácil. "Só por insistência e boa vontade de alguns, consigo ter prioridade no atendimento e nas filas de espera comuns em muitas actividades diárias", desabafa.

Os filhos de Luísa passaram pelo ensino regular. "Apesar da política actual ser de inclusão, a escola, reflexo da sociedade, está a aprender a incluir com todas as dificuldades e falta de recursos." A experiência da escola regular não correu totalmente bem. Mesmo assim, Luísa considera que foi uma mais-valia para a vida dos filhos. "E também para todos os outros que tiveram o privilégio de conviver com eles". Mesmo assim, a suspeita subsiste. "Tenho muitas dúvidas se pessoas com autismo poderiam ter uma integração plena na sociedade, devido às suas características." E defende que as famílias precisam de mais apoios, subsídios, licenças para acompanhamento, férias especiais de acordo com as pausas escolares, mais respostas de actividades extracurriculares ou de tempos livres adaptadas a crianças com autismo, equiparação da deficiência mental em termos de direitos de prioridade. E campanhas de informação e sensibilização para, sublinha, "desmistificar os tabus existentes". Em seu entender, a desinformação é uma das maiores barreiras à inclusão. "Todos os dias oiço a propósito dos meus filhos: ?autistas? São aqueles meninos que vivem isolados no mundo deles, não é?' O que as pessoas em geral desconhecem é que o isolamento deles é uma consequência das dificuldades graves que têm na linguagem e na interacção social."

Em Portugal, não há estudos epidemiológicos que permitam quantificar a população autista. Estima-se, segundo uma investigação recentemente realizada nos Estados Unidos, que uma pessoa em cada 150 nascimentos tenha PEA. Isabel Cottinelli Telmo, presidente da APPDA e da Federação Portuguesa de Autismo, explica que as maiores dificuldades das pessoas com PEA residem na chamada "tríade do autismo" que se manifesta em três domínios de desenvolvimento. Domínio social com perturbações ao nível da interacção social recíproca. Domínio da linguagem e comunicação na deficiência na comunicação verbal e não verbal. Domínio do pensamento e do comportamento que se reflecte na rigidez do pensamento e do comportamento, atraso intelectual e ausência de jogo simbólico.

"Devido a estas perturbações, as crianças com PEA têm dificuldades em se relacionar-se com os outros e alguns desses problemas resultam em comportamentos agressivos ou auto-agressivos", adianta. Os pais sofrem com a situação, sentem-se excluídos da sociedade, além de terem grandes dificuldades em educar os filhos. "O diagnóstico deve ser feito o mais precocemente possível pois o atendimento deve também ser o mais cedo possível", refere. As dificuldades variam com a idade, o grau de perturbação, entre outros factores. "O autismo não tem cura, mas com educação adequada as pessoas com autismo podem ter um grau de autonomia que pode variar conforme as suas características."

A lei estipula que todas as crianças com autismo devem frequentar o ensino regular. "A inclusão destas crianças no ensino regular é efectuada com o auxílio das chamadas unidades de ensino estruturado, incluídas em várias escolas de ensino regular", explica Isabel Telmo. Neste momento, há 1080 crianças a frequentar estas unidades em todo o país e os Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) dão apoio no terreno. O CRI da APPDA-Lisboa dá apoio a 150 crianças com uma equipa de técnicos especialistas que se deslocam às escolas e fornecem as terapias necessárias. A estruturação do ambiente e o aproveitamento de imagens para estabelecer a comunicação fazem parte do método que é utilizado nessas estruturas.

A Federação Portuguesa de Autismo congrega nove associações de pais, além das que ainda estão num processo de adesão, disseminadas pelo continente e ilhas. "As associações de pais e a Federação fornecem apoio aos pais, ajudam-nos a escolher a forma de melhor atender os seus filhos, dão formação, informação e algumas têm CRI, centros de apoio ocupacional, lares residenciais, escolas de pais (atendimento precoce) e outros serviços. Além disso, promovem investigação, acções de formação para técnicos." E editam livros e CD sobre autismo.


Fonte: Educare

sábado, 13 de fevereiro de 2010

O Alento ou o que nos move por paixão

Até que ponto nos empenhamos em tudo o que fazemos? Pela profissão que temos? Pelas escolhas e decisões que tomamos? O que desejamos se a auto-estima não é a melhor?

Devemos dar sentido ao que fazemos, procurando ser criativos em cada dia, deslumbrando-nos perante os outros, perante a vida e perante nós próprios.
Quando nos apaixonamos arriscamos… Nem sempre reflectimos sobre os nossos actos, é certo, porque vêm do mais interior de nós. E é o que tão espontaneamente devemos fazer na vida e na profissão que abraçamos, com a “diferença” de reflectir cada nosso gesto e atitude numa postura critica, lamentando, sim se for caso disso, mas com o intuito de nos predispormos a agir, no sentido de intervir para alterar algo!
E porque nem sempre as coisas correm bem o melhor mesmo é reflectir e mudar, se for o caso, porque a mudança começa em cada um de nós.
As lamentações só têm razão de ser quando são feitas no sentido de procurar alterar o que não concordamos.
A vida deve ser vivida com paixão, só assim ela tem sentido no baú das nossas memórias.
É tempo de nos apaixonarmos pela vida e agirmos, quanto mais não seja apaixonarmo-nos por cada dia de vida, único e irrepetível.
EC

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010


Formação:
O Outro lado do Lápis - Desenvolvimento Gráfico Infantil e áreas de Expressão
Formadora:
Elvira Silva
Local:
Instituto Português de Pedagogia Infantil, Póvoa de Santo Adrião
Destinatários:
Educadores e Professores do 1º CEB
*ModalidadeCurso
Calendarização:
Fevereiro: 23;
Março: 11, 18 ;
Abril: 08, 15, 22 Horário: 17h30/21h;
Maio: 06 Horário: 17h30/21h30
Nº de Horas: 25
Unidades de crédito1
Registo de AcreditaçãoACC - 61182/09
Conteúdos:
- Jogos de expressão, exploração, experimentação, relação corporal e globalização dos saberes;
- A expressão e Educação dramática;
- As actividades de Expressão como Actividades Globalizantes e Interdisciplinares.
A certificação da acção está condicionada à obtenção de aproveitamento no curso
* Para efeitos de aplicação do nº3 do artigo 14º do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente acção releva para a progressão em carreira de Professores dos Grupos 100 e 110.
Inscrições em http://www.apei.pt/
Ao ritmo de cada um...
Hoje na visita regular ao blog http://gritodemudanca.blogspot.com/
deparei-me com o artigo:
"DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM":
UMA ROSA COM OUTRO NOME
Mais um excelente artigo que o referido blog já nos habitou.
Para além da qualidade do artigo sobre a eterna questão da escola não respeitar os ritmos individuais de aprendizagem de cada aluno, remete para o livro :
"In Their way" de Thomas Armstrong.
Curisidade refeita encontrei a referida obra.


Podem consultar em:
http://www.amazon.com/dp/1585420514?tag=thewhytryorga-20&camp=14573&creative=327641&linkCode=as1&creativeASIN=1585420514&adid=0JY3WYHPESWR326ZMKXN&#reader_1585420514
A eterna questão das barreiras e acessibilidades.

Este video foi premiado em Cannes...
Juntos deveríamos cobstruir um mundo um pouco melhor ...
No mínimo, ter em atenção onde se estacionam os vossos carros.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

“A felicidade ininterrupta é um tédio; deve ter altos e baixos.”
Molière

Devemos ter a capacidade para elogiar a perspectiva de bons e melhores momentos!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Nem tudo o que parece é!!
Quando tudo parece ser mau...é uma questão de arranjar estratégias para conviver com a diferença. Delicioso este video....A mensagem é invisivel aos olhos, está no coração de cada um de nós!!


Hoje é proibido brincar!

-” A partir de hoje é proibido na minha escola brincar ...”
Foi assim que tudo começou. Ao chegar junto dos pais, trazia a notícia que, pelo facto dos colegas brigarem por causa de determinados brinquedos, os adultos proibiram as crianças de levarem brinquedos para a escola.
Tudo porque, alguns pais manifestaram junto da instituição, que algumas crianças faziam trocas entre si. Outros mais velhos, beneficiando do estatuto idade, conseguiam ganhar alguns destes brinquedos, indevidamente aos mais novos, ou simplesmente porque as crianças perdiam o referido brinquedo e os pais manifestavam-se desgostosos pelo dinheiro investido no brinquedo, que em alguns casos, não são de todo, baratos.
Todo o problema, reside possivelmente aqui, se os pais compram aos filhos algo que não querem que possa desaparecer, o melhor será eles próprios decidirem em casa, que os filhos não os levem para a escola e não depositar nesta a responsabilidade sobre o brinquedo.
A escola exacerbada de numerosos papéis e responsabilidades, adopta a solução mais fácil e condescendente, proibindo a entrada dos problemáticos brinquedos.
Erro crasso, quanto a mim, pois a escola é o local por excelência de socialização, troca, partilha, interacção, cooperação e negociação. É entre os seus pares que as crianças aprendem a ceder, a negociar, é partilhando com os outros que a criança aprende a viver em sociedade.
Ficando com o brinquedo em casa a possibilidade de jogo individual aumenta, proíbe-se a estas crianças a resolução de conflitos, de resolverem situações na aprendizagem com os seus parceiros. Apela-se ao individualismo e não à cooperação.
Imagine-se um jardim de infância onde existe a caixa para os brinquedos trazidos de casa, local onde as crianças ao chegar, coloquem o brinquedo, para o retirarem somente no final do dia, para não haver discussões, brigas, não se valorizando o que a criança trouxe de casa, que lhe transmite segurança e que, de certo modo, a fará se sentir feliz, se for compartilhado pelo grupo do qual faz parte, por mostrar ao outro o que é seu. É como decretar o fim das brincadeiras entre pares, é afirmar que é proibido brincar!
É em grupo que se constrói a noção de pertença. Quem não se lembra do jogo da carica ou dos berlindes onde se negociava a troca e a partilha?
É necessário existir o conflito para se encontrarem soluções. A escola é uma agente educativo que tem que demonstrar aos pais que não é demitindo-se destes conflitos que ajuda as crianças num processo de cidadania.
Evitando-lhes os conflitos, estamos a impedi-los de crescer, de serem capazes de resolver pelos seus meios, com os seus pares, por si próprios, utilizando a vontade própria, sendo livre dos seus actos. Até porque a liberdade é isso mesmo, no querer fazer, na vontade! No desejo de querer escolher a forma de estar com..., e atento ao outro.
Cabe ao adulto educador/professor, proporcionar espaço de relação e de expressão, onde exista o intercâmbio de dar e receber. Tudo o que se pode oferecer, simplesmente, desfrutando a vida entre pessoas.
Uma das competências do ser humano refere-se à aptidão natural de estar em relação, uma espécie de estado de mutualidade, em que cada um implicitamente se define pelo outro e se compara. Este processo é inconsciente e automático, mas pode ser mais deliberado quando se reflecte sobre os sentidos implícitos dos relacionamentos. Uma questão ética, onde se deve desejar que a relação com os outros seja assente na liberdade e no respeito mútuo. Citando Savater (1991), “Não quero prazeres que me permitam fugir da vida, mas prazeres que ma tornem mais intensamente agradável”(p.100; in: Ética para um Jovem).
Felizmente que algumas destas crianças, como a deste relato, manifestaram em casa o seu desagrado, e em família abordaram-se as várias alternativas de diálogo para a resolução do problema. No dia seguinte, algumas dessas crianças confrontaram os seus colegas e professores as suas ideias sobre a referida proibição, manifestaram a sua opinião e direitos. Foram ouvidos e delinearam-se estratégias: em que espaços se podiam utilizariar os brinquedos e quais as regras da sua utilização.
Educar, é fundamentalmente, aproveitar as forças individuais para as viver em partilha! Só deste modo, estaremos a educar em plena harmonia e a dar à Escola o seu verdadeiro papel de agente educativo.
EC

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A propósito de que acredito que as "As crianças são a melhor coisa do mundo"...são mesmo...
As crianças,são fantásticas, capazes dos gestos mais extraordinários, ensinam-me diariamente o que é simples e como a inclusão parte delas...
É impossivel ficar indiferente às suas atitudes e este vídeo é um bom exemplo, é um video comercial, bem sei, mas elas saão capazes de nos surpreender!!!!
EC

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010


CD Diálogo Mudo
na revista Montepio Jovem (Dez2009)














Clicar na imagem para ler
Os problemas da Inclusão resolvem-se com… mais inclusão.
por David Rodrigues Professor da Universidade Técnica de Lisboa
retirado na integra de:
http://www.cadin.net/uploads/docs/David%20Rodrigues.pdf

1. Introdução
O discurso político das sociedades contemporâneas dá uma grande ênfase à participação dos cidadãos na vida colectiva. Esta participação social é encarada com uma pedra angular não só da vivência democrática mas também do desenvolvimento comunitário, escolar e económico. A participação tornou-se um conceito-chave e um objectivo central na concepção de políticas e na implementação de programas para todas as pessoas e em particular as com condições de deficiência (PCD). Este reiterado ênfase na importância da participação indicia que faixas importantes da população podem ser ou estar afastados da tão desejada participação social. E perguntaríamos: porquê? Porque razões a participação (que tão essencial parece nos princípios) acabou por se tornar tão escassa em PCD e noutras significativas faixas populacionais?
Aduziríamos três razões.
1. Antes de mais a participação social exige, pela sua complexidade, um conjunto muito avançado de competências ao nível individual. Participar socialmente implica competências muito diversificadas ao nível dos conhecimentos, das interacções humanas, conhecimento dos contextos sociais, utilização de recursos, etc. Entre estas competências estão, sem dúvida, as que implicam a utilização de sistemas complexos de
informação. É de notar neste aspecto, que as sociedades contemporâneas vivem numa profunda interdependência funcional. Viver numa sociedade moderna implica informação e conhecimentos de utilização de uma variadíssima gama de recursos. Se cada pessoa
pensar nas suas actividades quotidianas facilmente constatará que usa informação, utensílios, serviços, meios e recursos que foram concebidos por outras pessoas. Assim, a complexidade é um primeiro factor que certamente afasta largas faixas da população (ex: PCD, idosos, iletrados, pobres, pessoas com diferentes culturas de origem, etc.) da
participação social. Isto porque as capacidades que estas pessoas dispõem não são suficientes para lidar com a complexidade de utilização que lhes é exigida. Um exemplo: quem conhece todas as condições contratuais que implica a utilização de um simples cartão de crédito?
2. A complexidade liga-se pois à exclusão. Muitas pessoas ficam excluídas por não terem acesso aos meios que lhes permitiriam lidar com a complexidade informacional e de procedimentos que a participação numa sociedade complexa implica.
3. Reconhecendo o facto que a complexidade excluiu muitas pessoas da participação social, desenvolveram-se modelos teóricos e empíricos que seriam remediadores deste estado de coisas. Modelos que procuram “re-ligar” à sociedade as pessoas excluídas oferecendo-lhes pontes que lhes permitam, pelo menos de uma forma mitigada, a participação na vida social. Estes modelos “benignos” actuam procurando remover alguns dos aspectos que levaram a que a participação se tornasse mais restrita. Por exemplo: apoiar idosos na gestão do seu dinheiro (e este vindo da escola) atenuando ou removendo da vida escolar um ambiente fortemente competitivo que podem desencorajar a participação.
A Educação Inclusiva (EI) poder-se-ia incluir no âmbito destas políticas que procuram aumentar a participação tornando acessível para todos os mecanismos através dos quais a participação escolar se pode verificar.
Recentemente a UNESCO na Conferência Internacional de Educação Inclusiva realizada em Novembro de 2008 em Genebra, indicou que são quatro os pilardes conceptuais da EI:
a) é um processo e como tal um permanente caminho de aperfeiçoamento,
b) destina-se às populações com maior risco de exclusão (insucesso, abandono escolar, etc.),
c) implica a preocupação com o sucesso de todos os alunos e
d) é centrado na identificação e remoção de barreiras à aprendizagem.
Do documento final da mesma conferência pode-se ler:
“Reconhecemos que a educação inclusiva é um processo em curso que visa possibilitar educação de qualidade para todos, respeitando a diversidade e as diferentes necessidades e capacidades, características e expectativas de aprendizagem dos alunos e das comunidades, eliminando todas as formas de discriminação.”
2. Um caso exemplar
Foi abundantemente discutido há alguns meses um caso passado na freguesia da Barqueiros - Barcelos sobre a forma como eram educados alunos da etnia cigana na escola pública local. A escola optou por organizar uma turma só com alunos ciganos e – este foi o facto mais saliente, esta turma tem aulas num monobloco (vulgo “contentor”) que não faz parte do edifício da escola. Os alunos ciganos estão assim todos agrupados numa turma e a sala em que as aulas são realizadas é um contentor fora do edifício.
Este caso parece um bom exemplo para se discutir alguns dos princípios e práticas da EI. Para isso vamos identificar e comentar quatro razões que foram dadas por responsáveis do Ministério da Educação (DREN) e outras vozes que se levantaram para justificar e explicar este insólito caso.
1ª razão - “Os pais concordaram”. A concordância dos pais surgiu em primeiro lugar como legitimadora deste modelo. A concordância dos pais é sem dúvida importante. Mas não resolve o assunto.
Por exemplo: afinal o que é que os pais concordaram? O que lhes foi dito para que eles
concordassem? Levantam-se ainda outras questões quando tanta credibilidade é dada às opiniões dos pais: Será que se eles se opusessem a solução encontrada teria sido diferente?
2ª razão - . É aceitável se for um “caso intermédio de integração”.
Algumas pessoas falaram num caso intermédio de integração. O caso intermédio de integração, neste caso, é colocar todos os alunos de uma dada etnia juntos e fora do edifício da escola. É isso? Se se trata de um caso intermédio podemos perguntar qual é o modelo que se procura seguir. Quais são as alterações curriculares? Este caso intermédio tem prazo para acabar? Quando? O que o faz acabar? Que avaliação?
Quando é e que critérios têm que ser preenchidos para que estes alunos
tenham “alta”?
3. Há outros alunos a terem aulas em monoblocos. Noutras escolas e devido a dificuldades com o parque escolar construído há alunos que têm aulas em monoblocos. Certo, mas… Estão sempre lá? E se estão sempre lá também é por serem ciganos (ou terem deficiências ou …?
Não parece que esta situação seja análoga às outras e caiba nesta explicação do tipo “estamos todos no mesmo barco”.
4. “É melhor para a aprendizagem/ frequência dos alunos. Por vezes a solução não é “misturar” os alunos”. Aqui se afirma que a turma só de alunos ciganos e separada da escola é melhor para a aprendizagem e para a frequência. Ora aqui está um bom tema de investigação: qual o currículo que melhor aprendizagem propiciaria aos alunos ciganos? ED qual a organização escolar que mais positivamente influenciaria a sua frequência às aulas? Boas questões para estudar e não para se tomarem à partida decisões como se já estivessem estudadas. Mas disse a seguir que “por vezes a solução não é misturar”. Esta formulação peca por excessivamente prudente: a solução NUNCA é de misturar
(diluir, baralhar, confundir) os alunos. Uma escola que misture os alunos é tudo menos inclusiva. Na EI o aluno não se mistura, pelo contrário a sua individualidade é o ponto de partida essencial para que reconheça e respeite a sua diferença.
E algumas reflexões
As questões levantadas neste caso exemplar remetem-nos para um reflexão sobre as possibilidades e os limites de um sistema de educação que “elimine todas as formas de discriminação”. Desde logo e para discutir este caso se deve rejeitar qualquer aproximação que veja esta situação somo simples ou que tenha ideias definitivas e firmadas sobre o que deve ser feito.
Recorreríamos à palavra que Edgar Morin introduziu na reflexão educativa:
complexidade. Trata-se de uma caso complexo e que pode ser visto com dimensões teóricas e práticas distintas. Deixaria aqui 5 reflexões:
1. Há sem dúvida uma procura de homogeneidade do grupo de alunos. Ao juntar todos os alunos ciganos numa turma existe uma intenção de diminuindo a heterogeneidade conseguir melhores resultados no processo educativo. Mas esta procura da homogeneidade é irrealista.
Um grupo aleatório de alunos nunca é homogéneo em termos de nível de ponto de partida, percurso e ponto de chegada de aprendizagem. E se fosse, por exemplo homogéneo no ponto de partida, seria somente num domínio do conhecimento. Uma turma “homogénea” em Língua portuguesa” continua a ser homogénea na aula de Matemática? E na de Educação Física? E na de Música? Constituir a turma por razões de
homogeneidade é um profundo erro. E que ainda mais se acentua pelo facto de se lançar a suposição que é a pertença cultural à cultura cigana que torna os alunos mais homogéneos. Como se todos os ciganos fossem iguais em termos de aprendizagem.
2. Qual é a aproximação que a escola faz para entender a cultura da turma? Que conhecimento têm os professores da cultura romani? E conhecendo-a como dela se parte para alfabetizar, escolarizar e educar os alunos? Sabemos que existe um longo historial de incompreensões entre estar duas culturas: os ciganos são vistos (e fazem o possível para cumprir a profecia) como “casos perdidos”. Mas o que faz a escola para
entender o que é a escola (e que escola) para os alunos ciganos? Sem conhecer as culturas, sem pôr em causa as culturas (toas as culturas em presença) não as poderemos modificar e questionar. Ficaremos presos às tradições que por muito antigas que sejam são absurdas para uma sociedade que queremos igualitária em termos de participação. Que faz a escola para melhor conhecer os alunos ciganos?
3. A EI defende que a diferença entre as pessoas é inerente à sua condição humana e por isso fundamental para, conhecendo-a, permitir uma maior qualidade e riqueza nas aprendizagens. A aprendizagem, vista como uma mudança de paradigma na representação de uma realidade, é enriquecida pelos contrastes que diferentes formas de ser, de estar, de aprender, de valorizar, lhe podem trazer. Podemos assim dizer que a procura da homogeneidade é um empobrecimento do processo educativo. Ninguém deveria ter mandato para privar quem quer que seja do convívio com as diferenças que são inerentes à condição humana. Enquanto sistema educativo a EI procura preservar a
heterogeneidade que existe nas comunidades e usa-la para melhorar e dar mais qualidade às aprendizagens de todos os alunos. Esta heterogeneidade é fundamental para ser um cidadão participativo numa sociedade reconhecidamente plural, necessitando de mediação, negociação e plataformas de entendimento.
4. Assim o objectivo de conhecer as diferenças dos alunos não é para acabar com elas. Não queremos conhecer para melhor as eliminar: a EI quer conhecer a naturais diferenças entre os alunos para melhorar os processos de aprendizagem, melhorar o seu conhecimento do mundo e da convivência responsável e solidária. E aqui muda em muito o papel da escola: não um papel de homogeneização ou de normalização mas um papel de emancipa tório e incentivador de percursos pessoais por uma lado mas comprometidos com os colectivo por outro.
5. Que significa então uma turma de meninos ciganos num contentor ao lado da escola? Não é uma procura de homogeneidade, nem de uma pedagogia apropriada, não é claro que melhore a aprendizagem ou a frequência… De que se trata então? É certamente um resquício de tradição de segregação, de ideias feitas e não científicas sobre o processo educacional.
Pensando em “participação”: será possível antever qual será o contributo que este enquadramento educativo dará à participação deste cidadãos portugueses e ciganos na sociedade? Como irão eles lidar com a complexidade, com a diversidade? E daí que digamos que os problemas reais e complexos da Inclusão não se resolvam com o abandono dos modelos inclusivos mas com o reforço da inclusão (formação dos agentes educativos, mais e melhores serviços de apoio, mais e melhores recursos, etc).
A escola ensina mesmo quando não há aulas… e a turma de alunos ciganos
no contentor é um curso intensivo e avançado em exclusão escolar e social.

domingo, 7 de fevereiro de 2010



Ser... Docente de Educação Especial:
Um olhar que se expande e pondera, que reflecte o sentido orientador da acção educativa

Em tempos não muito recuados (2004) apresentei uma comunicação num encontro intitulado “Despertar na diferença – Cruzar caminhos, procurar respostas”. Mudaram entretanto os enquadramentos legais e as nomenclaturas mas revisão feita ao texto o essencial mantêm-se, pois a questão está no SER e Saber FAZER.

Pretendo neste testemunho, reflectir sobre as práticas desejáveis de qualidade em contextos inclusivos, no que se considera desejável na comunidade educativa ao nível da intervenção, enquanto DEE (docente de educação especial), contribuindo para a redefinição dessas mesmas práticas. Olhar para dentro das coisas, estando dentro delas. Só reflectindo sobre o sentido da nossa atitude pedagógica terá significado a nossa intervenção junto de crianças com necessidades educativas especiais.
SER DEE, é a disponibilidade para diversas funções desde a necessidade de desenvolver atitudes pedagógicas correctas, sensibilizando para a importância da mudança de atitudes face à diferença e individualidade do ser humano, não discriminando e respeitando-o.
É promover consequentemente, o conhecimento e a reflexão sobre a Escola Inclusiva, junto dos profissionais do regular e auxiliares da acção educativa, bem como da comunidade em geral: Compreender e intervir na diferença, Importância da estimulação na intervenção, Papel dos intervenientes no processo educativo, Sinais de alerta no desenvolvimento das crianças, entre outros.
SER DEE, é escutar os pais nas suas ansiedades, fraquezas e stress acrescidos, mas também de forças e vitórias jamais pensadas alcançar, redobrar as forças da mãe que nos questiona se o filho alguma vez vai conseguir andar, ou conseguir falar, ou ir para à escola, ou arranjar um emprego, ou mesmo, como será quando os pais morrerem?
SER DEE, é acompanhar os pais naquela consulta de desenvolvimento, a consulta da esperança, onde se criam expectativas, desabavam-se sentimentos ou choram-se angústias, onde aceitam ou não, um dia de cada vez...
SER DEE, é procurar dar respostas sociais mais funcionais, embora com inúmeras insuficiências que ainda persistem. Acesso à escolarização, à informação, às tecnologias, autonomia, cidadania, integração social, igualdade de oportunidades, ou seja, direitos inquestionáveis de todos os indivíduos, mas que colocam questões complexas ao funcionamento de uma sociedade que manifesta e apela ainda, incessantemente a tendências hegemónicas.
SER DEE, é, essencialmente, a meu ver, um espaço de partilha entre agentes educativos (com pais fundamentalmente) com o seu saber, de enriquecimento de experiências. É esse o significado da partilha. Como uma mãe referiu numa avaliação de fim de ano lectivo “eu estava à espera de receitas... mas ajudou a modificar o meu comportamento com o meu filho.”
SER DEE é utilizar, em conjunto com os professores titulares de turma e auxiliares da acção educativa, o recurso a pedagogias diferenciadas, condição indispensável para a promoção de igualdade de direitos e oportunidades educativas. Esta premissa, torna-se ainda mais premente em contextos escolares etnicamente heterogéneos. O respeito pela individualidade exige o recurso a práticas ajustadas a essa diversidade. Como é fundamental respeitar a individualidade de cada criança nos seus sentimentos, assegurando-lhes que são compreendidas e respeitadas e que terão auxílio se dele o necessitarem e/ou desejarem.
Esta capacidade do DEE, exige uma reflexão sobre o tipo de resposta que se dá às crianças em função da sua personalidade, do seu passado educativo e dos seus projectos pedagógicos. É participar e apoiar as famílias na transição do jardim de Infância para o 1º Ciclo e deste para os outros ciclos, é acompanhar os pais na escolha dessa mesma escola.
SER DEE é fazer parte de uma enorme cadeia onde todos os agentes educativos dependem uns dos outros, e são peças fundamentais para uma plena educação inclusiva. Como se de um dominó gigante se tratasse, colocado com as suas peças em pé, se cai uma peça, acabam por cair muitas peças mais! Já usei esta metáfora em relação a questões e atitudes ambientais, mas aplica-se igualmente na educação, pois é uma questão de cidadania. Noção de equidade e justiça sociais eliminando a discriminação.
Muito poderia escrever-se, mas o que considero essencial é que não se regulamenta a atitude pedagógica, por decreto ou legislação, mas sim pela vontade e empenhamento de cada profissional, porque essencialmente:
SER DEE, em qualquer contexto, fora ou dentro da escola, é um estímulo permanente ao desenvolvimento profissional e pessoal, de todos aqueles que nesta actividade se envolvem, é um reforço e um encorajamento para continuar diariamente a realizar o nosso trabalho, espelhando-se nele uma desejável e permanente melhoria da prática pedagógica.

EC

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Aprender Juntos para Aprender Melhor




Rodrigues, David e Magalhães, Maria Bibiana (Org.) (2007). Aprender Juntos para Aprender Melhor. Fórum de Estudos de Educação Inclusiva – Faculdade de Motricidade Humana





Aprender juntos para aprender melhor, porque a Inclusão para além de um direito é um dever, uma oportunidade que nos torna mais humanos!
Para além de uma grande verdade esta é a ideia central deste livro - uma edição do Fórum de Estudos de Educação Inclusiva - que resulta da compilação de algumas das comunicações apresentadas no Simpósio Nacional “Educação Inclusiva: que perspectivas?”, nomeadamente David Rodrigues, Francisco Carvalho, José Morgado, Jorge Serrano e Teresa Brandão.
David Rodrigues intitula o seu artigo de “Sopa de Pedra” e Educação Inclusiva utilizando como analogia, a sabedoria do frade que usa a pedra como estratégia para adicionar outros ingredientes à sopa. Deste modo a organização escolar, mais do que eliminar barreiras e suprimir as dificuldades, deve encontrar as condições necessárias para a mudança inclusiva dado que, na grande maioria dos casos, tem ao seu alcance as respostas necessárias para a optimização desse espaço educativo/escolar para o combate à exclusão e descriminação.
O artigo “Escola para todos? Perspectivas da Ecologia Humana” de Francisco Carvalho, refere a existência de dois pressupostos em educação inclusiva, o de analisar a educação das crianças com deficiência, devendo ter conhecimentos da problemática em questão, e por outro lado, analisa-la numa perspectiva de ecologia humana, abrangente e diversificada.
José Morgado no seu “Contributo para a definição de uma política (de facto) Inclusiva” salienta a necessidade de se definirem modelos de organização institucional com a clarificação de competências e objectivos; de se identificarem e regularem as actividades desenvolvidas no âmbito da educação inclusiva, bem como se desenvolverem estratégias que resultem em apoio verdadeiramente efectivo. Capaz de promover uma educação de qualidade para todos.
Na procura de respostas diferenciadas e ajustadas ao aluno e ao grupo, como facilitadoras da qualidade em educação inclusiva, Jorge Serrano no seu artigo “A sala de aula: Porta para a realidade ou para a utopia da educação inclusiva?” apresenta-nos alguns procedimentos metodológicos conducentes à implementação de práticas e de ambientes inclusivos.
Sem menosprezar nenhum dos artigos, realço o artigo de Teresa Brandão - “Inclusão de crianças com necessidades educativas especiais na creche e jardim infantil - elementos de sucesso” – pela pertinência da abordagem em contextos de creche e jardim-de-infância, onde refere a vantagem do contacto precoce de crianças, com problemáticas ao nível do seu desenvolvimento, com os seus pares.
Elvira Cristina Silva

Publicado posteriormente in: Newsletter nº 62 - junho 2013 - pág. 5 (2ª quinzena) - Pin-ANDEE

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010


A importância do ter tempo


Quando as coisas na vida parecem demasiado, quando as horas dia

não são suficientes...Lembrar desta história

Um professor, durante a sua aula de filosofia sem dizer uma palavra, pega num frasco vazio de mayonese e encheu-o com bolas de golf.

A seguir perguntou aos alunos se o Frasco estava cheio. Os estudantes responderam sim.

Então o professor pega numa caixa cheia de Caricas e mete-as no frasco de mayonese. As Caricas encheram os espaços vazios entre as bolas de golf.

O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim.

Então...o professor pegou noutra caixa...uma caixa cheia de areia e esvaziou-a para dentro do frasco de mayonese. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios e uma vez mais o pofessor voltou a perguntar se o frasco estava cheio. Nesta ocasião os estudantes responderam em unânime "Sim !".

De seguida o professor acrescentou duas taças de café ao frasco e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes nesta ocasião começaram a rir-se...mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes:

'QUERO QUE SE DÊEM CONTA QUE ESTE FRASCO REPRESENTA:A VIDA'.

As bolas de golf são as coisas Importantes:

como a familia, os filhos, a saúde, os amigos, tudo o que te apaixona.

São coisas, que mesmo que se perdessemos tudo o resto, nossas vidas continuariam cheias.


As caricas são as outras coisas que importam como: o trabalho, a casa, o carro, etc.

A areia é tudo o demais,as pequenas coisas.


'Se pomos 1º a areia no frasco, não haveria espaço para as caricas nem para as bolas de golf. O mesmo acontece com a vida'.



Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes.



Presta atenção às coisas que são cruciais para a tua Felicidade.



Brinca com os teus filhos,

Arranja tempo para ires ao medico,

Namora e vai com a tua/teu namorado/marido/mulher jantar fora,

Pratica o teu desporto ou hobbie favorito.


Haverá sempre tempo para a casa e as reparações

Ocupa-te das bolas de golf 1º, das coisas que realmente importam.


Estabelece as tuas prioridades, o resto é só areia...


Um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representava o café.


O professor sorriu e disse:



"...o café é só para vos demonstrar, que não importa o quanto a vossa vida esteja ocupada,sempre haverá espaço para um café com um amigo. "

EC diz:
Este exemplo é fabuloso. Se quisermos arranjamos sempre tempo para o que valorizamos e para um café com um amigo!!

Leituras

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Os livros que se seguem apresentam as minhas opiniões sobre os mesmos. Exclusivamente o meu "ponto de vista". EC

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