sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

CONTATINAS

Hoje é o dia de recebermos as Contatinas de Luís Correia Carmelo e Nuno Morão na Casa dos Bicos. Às 18h30, com entrada livre. Na "Blimunda" de setembro, na reportagem das XII Palavras Andarilhas, Andreia Brites escreveu sobre a apresentação... das Contatinas em Beja:
"Ouvem-se histórias pela segunda vez, como a de Juliana, por Luís Carmelo, que a contara à tarde, numa das mais emocionantes sessões de contos destas XII Palavras Andarilhas, e não importa. Quem estivera na apresentação de Contatinas, o mais recente audiolivro da BOCA, e ouvira durante uma hora a concertina melancólica do contador, acompanhada pela cadência doce da sua voz, gosta de repetir a experiência. Porque Juliana será, quando menos se espera (o tempo tem destas coisas), livre e feliz. E é sobre essa inevitabilidade, que traz a vida e a morte, o amor e a perda, o encontro e o desencontro, que se tecem a maioria destas narrativas. Sobre a vida. Nada há de mais emocionante, de mais cruel, de mais irónico. Logo humorado, contingente e nostálgico."

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Sigur Rós em Portugal






Aqui fica um registo no You Tube

"Popplagið
Hino de encerramento de sempre. (...)
De propulsão galáctica, uma experiência neuronal, o céu e o inferno na Terra
A VIDA NUM SÓ DIA"  autor: João Carlos Lopes.


Subscrevo!!!!! Irreptível: Mágico. Fantástico... O paraíso na Terra!!!


e podem ver mais: 


Varro

Hoppipolla






Foto in: www.ruidosonoro.com



                                        Foto in: p3publico.pt



terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Educar; promover, emancipar - os contributos de Paulo Freire e Rui Grácio para uma Pedagogia Emancipatória


Educar; promover, emancipar - os contributos de Paulo Freire e Rui Grácio para uma Pedagogia Emancipatória
António Teodoro (2001). Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas
 
Este livro foi lançado no 2º Colóquio de Ciências de Educação da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias no mês de março de 2001.
Reúne um conjunto de textos de alguns conferencistas que participaram no ano de 2000 no 1º Colóquio daquela Universidade, subordinado ao tema que dá o título ao livro.
Não se trata de um livro de atas, mas permite àqueles que estiveram, e aos que não puderam participar no referido colóquio, a possibilidade de ler, não as comunicações apresentadas, mas antes uma escrita reformulada dos assuntos abordados pelos respetivos autores.
 
O primeiro texto: educação, democracia e cidadania, da autoria de Carlos Alberto  Torres, faz uma análise crítica do conceito e teorias da cidadania e de democracia, remetendo para a questão da diversidade cultural, de forma a termos um mundo "menos feio, menos cruel e menos desumano", como dizia Paulo Freire. Aborda-se a cidadania como identidade e como virtude cívica.
 
O segundo texto, de Moacir Gadotti, aborda o percurso de vida e obra de Paulo Freire e a inserção desta no contexto das pedagogias atuais e seu contributo no papel da escola.
 
Rogério Fernandes, no terceiro texto deste livro, apresenta o percurso de vida e obra pedagógica de Rui Grácio e clarificação do conceito de pedagogia de emancipação na perspetiva do referido autor.
 
O quarto texto, de Alberto de Melo, e os três seguintes, que pertencem, respetivamente, a João Formosinho, Margarida Fernandes e Manuela Tavares, são relacionados com a formação de professores, analisando as novas funções destes, a necessidade de repensar a sua formação inicial e a abordagem do percurso de um centro já existente de formação contínua de educadores/professores, na questão de que a teoria e prática sejam uma realidade.
 
O texto de Carlos Alberto  apresenta teses diabólicas sobre a escola, apelando à reflexão. É sem dúvida um texto provocatório que obriga a refletir se a escola tem atitudes emancipatórias.
 
A Moacir Gadotti pertence o nono texto que propõe algumas respostas a diversas questões colocadas pelos educadores numa transição e mudança de sociedade.
 
O texto de João Barroso aborda os vários paradoxos em que a escola se situa, constituindo uma leitura estimulante de contradições.
 
O último texto, de Almerindo Afonso, faz um levantamento de conceitos sobre emancipação e contextualiza a situação numa época de crises.
 
Constitui-se uma obra de abordagens heterogéneas, sobre questões pertinentes, que pode constituir, para todos aqueles que nele encontrem, um sentido de reflexão para promover e emancipar um novo caminho para a escola.
 
 
(Adaptado de rubrica Prelo CEI 58 (maio/junho 2001)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Poesia de José Fanha



Este livro recentemente editado reúne a poesia de José Fanha. No seu lançamento feito no Corte Inglês a 31 de Janeiro de 2013, Fernando Pinto do Amaral referiu-se ao poeta como um Homem de grande generosidade. 


Mencionou este livro como um tributo a uma geração, homenagem aos autores que o marcaram e a uma mistura visível das artes nos poemas que escreve. Referiu a notória afetividade social mas com muita esperança através da entrega de cada um de nós, devolvendo esperança ao ser humano. Porque como salientou ainda o prelector, a poesia só tem sentido se percebermos que fazemos parte de um ciclo. 

José Fanha por seu lado agradeceu a Adelino Castro (editor: Lápis de Memória) a confiança num livro "equilibrado e que se equilibra..." acrescentando que deseja que a sua poesia seja útil, mesmo quando não estiver cá e for para o mar...
"Precisamos de quem nos leva pela mão" - disse - na busca da procura de um sentido transcendente para a nossa existência. Porque "a vida é um navio"...
Viaje-se pois neste livro de que nos leva por caminhos poéticos "eternamente a navegar".
Constitui pois um relicário da obra de José Fanha, uma obra a não perder de um indivíduo multifacetado em atividades com uma dedicação especial às artes e à poesia em especial.
Um privilégio conhecer o poeta, aprender com ele e possuir agora um livro recheado de poemas que abraçam o mundo.

ECSilva

Partes de mim


Partes de mim
Carlos Melo Santos (2012). Chiado Editora

Este livro despretensioso chegou-me às mãos pelo próprio autor. Tributo de generosidade pela vida e apreço pelas coisas pequenas que nela partilhamos mas tão cheias de significado.
Percorrendo a poesia que preenche esta obra, revela talvez, o autor, mas sobretudo, em minha opinião, o desconhecido de nós próprios. O que nos vai na alma, o que sentimos enquanto seres na busca incessante das nossas características individuais e coletivas.

Porque buscamos a nossa diversidade:

"Ser normal é!
É não ser 
Como os outros querem
Que seja!"  in: Força do ser(pg 92)

Porque ansiamos viver cada momento:

"A vida
Pode tudo segredar
Pode tudo adormecer
No escasso
vazio do tempo
Até mais não ser." in: Não acontecer (pg. 87)

Porque possuímos os nossos anseios:

"Sou um tempo velho
Que passa num regresso
Velho, sensível,
Música presa na vida.
Sou um não querer ser. in: Visita (pg 55)


Porque pretendemos preservar a memória e renovar-nos: 

"Da varanda de meus dedos
É que meus olhos
Escrevem tudo
O que há-de nascer de novo. (pg. 99)

Um tributo à vida e à poesia que nela encerra. Um Obrigada amigo ao autor!

ECSilva

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Sigur Rós em Portugal


Sigur Rós

é uma banda islandesa de post-rock, com elementos melódicos, clássicos e minimalistas. O nome, em islandês, significa "rosa da vitória", e pronuncia-se "si ur rous", ou ['sɪɣʏr rous].

O grupo Islandês realiza dois concertos em Portugal este mês de fevereiro.

 
Os concertos estão marcados para 13 de fevereiro no Coliseu do Porto, e dia 14 no Campo Pequeno, em Lisboa.

A banda vem apresentar Valtari, editado em maio último.
 
                  

 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Esta gente...


Foto ECSilva

 
É curioso visitar o interior e norte de Portugal durante o mês de Agosto e ouvir falar os falsos franceses.
Confuso?
Eu explico, os emigrantes que voltam de férias à sua terra natal mas que parecem envergonharem-se de falar a língua de Camões. Porém em terras francesas o mesmo acontece, pois um emigrante ao ver um seu conterrâneo de visita àquele país não parece provocar o espírito de patriotismo ou solidariedade, bem como mais uma vez a recusa de falarem na língua materna, tirando obviamente algumas afortunadas excepções ou mesmo aquelas mais eufóricas que se revelam com saudades da pátria e espírito de mutualidade.
Gostamos pouco do que é nosso, já Camões afirmava “Esta gente portuguesa o nada estrangeiro estima, o muito dos seus despreza”.
Foi de facto uma indicação arrebatadora de patriotismo o que o Euro 2004 nos proporcionou, (embora com algumas pequenas decepções de desagrado por conseguirmos apenas um honroso segundo lugar), podemos constatar o optimismo duma nação quando está em sintonia.
Porém, podemos verificar também o pouco que a nação mostrou saber sobre si própria, senão vejamos o exemplo de quem desconhecia o hino, os imensos exemplos da incorrecta colocação das bandeiras, colocadas nas janelas por todo o país, ou mesmo o total desconhecimento do significado dessa tão hasteada bandeira. Surge só agora, (resta-nos o consolo de, como diz o ditado, mais vale tarde do que nunca), a curiosidade pela bandeira, não fosse ela alvo de tantas mutações, resultado da exacerbada procura da mesma.
O fado português é triste, mas bem mais triste é o pouco orgulho que temos de nós próprios, um país que para além da epopeia dos descobrimentos realiza enormes eventos, só como exemplo, uma Expo Universal em 1998 e o Euro em 2004, o país de variadíssima gastronomia e doçaria, da música, da literatura. Isto apenas alguns exemplos e temos continuamente uma amargura e um desacreditar em nós próprios. É certo que vivemos momentos conturbados numa sociedade complexa e turbulenta, uma sociedade em constante alteração e mutações de diversas índoles.

A cultura de um povo é fundamental para a transmissão de valores que se passam de geração em geração, e nem sempre se questiona sobre essa cultura ou se ambiciona pelo saciar (pela satisfação) do conhecimento.
Em educação as coisas também não são muito diferentes, move-nos as contestações, o espírito imbuído de que no nosso relacionamento com as gerações mais novas ajudamos a mudar o mundo, mas quando questionados sobre questões educacionais dividimo-nos nas opiniões, e a reciprocidade entre profissionais oscila entre as dúvidas e as certezas pouco convincentes. Para além claro da pouca partilha, parece que saber é poder, quando deveria ser saber é partilhar, pois só desse modo ficaríamos todos a ganhar nomeadamente as crianças.
Claro que são opiniões extremistas, mas não são realidades assim tão pouco frequentes e que é urgente modificar. O que nos move a adoptar um método, um modelo pedagógico ou um sistema de avaliação não pode ser uma razão de reciprocidade e muito menos aleatória, tem que ser muito mais do que isso, tem que ser questionada a razão das nossas escolhas e o porquê das nossas decisões e nem sempre reflectimos sobre essas escolhas ou sobre a nossa “rotina” adoptada. Até nas nossas práticas, sabemos pouco sobre nós próprios. E mais, por vezes, agimos sem a mínima convicção do que fazemos, agimos por intuição. Não fica mal, a qualquer mortal o desconhecimento, mas o pior é não procurarmos a informação.
São as pessoas que fazem as diferenças e cada gesto reflecte-se não só na forma como apadrinhamos o que nos rodeia, como também consequentemente interfere nas crianças com quem trabalhamos. Para isso não basta o hastear da bandeira. É preciso ir mais além e questionar cada passo que nos motiva a caminhar no labirinto das nossas vidas. Não é só optar entre a cara ou coroa da moeda que jogamos, é conhecer o que representa cada face dessa moeda.
É necessário procurar a informação, para que desse modo se intervenha com fundamento. Homem ignorante, não pode de todo ser feliz, a menos que não tenha a pretensão de agir em comunidade!
Partilha-se com quem deseja receber….
Só em partilha, dando mais do que se espera receber, é possível fazer da nossa sociedade educativa e não só, um bom motivo para acreditarmos que é na constante aprendizagem e permanente reflexão, que contribuímos para essa mesma comunidade da qual fazemos parte.
Porém, também é verdadeiro, que só conseguimos partilhar com quem deseja receber. “Pobres” de espírito, aqueles que consideram que já sabem tudo e não têm mais nada a aprender, sabendo-se que é essencialmente na reflexão e na partilha sobre a construção da identidade dos profissionais de educação, que se constrói uma profissão e uma educação mais qualitativa.
É imprescindível preservar e estimular permanentemente o conhecimento, sendo indispensável ousar, e sobretudo reflectir, no intuito do desenvolvimento, elevando continuamente, assim a qualidade das nossas práticas. Hasteamos assim a nossa bandeira pedagógica reflectindo sobre as consequências, no seu efeito e na sua razão de existir. Só desse modo podemos elevar a qualidade das nossas práticas.
Para além disso é fundamental continuar a hastear a bandeira deste país, não só pelo futebol, mas por toda a sua história e cultura de um povo que nem sempre olha por si.
 
Elvira Cristina Silva
 

Hiperatividade Eficaz

Hiperatividade Eficaz
Razera, G. (2001), Hiperatividade Eficaz: Uma Escolha Consciente. Rio de Janeiro: Instituto Internacional de Projeciologia e Consciencologia.
 
Livro composto por duas partes – Análise da Síndrome, com contribuições da área da psicologia e psiquiatria e outra parte com uma visão da ciência consciencial
Apela para a consciencialização da doença e saber viver com ela de forma proveitosa. Remete para diversos autores que abordam o assunto e endereços na internet.
Inclui ainda entrevista com a autora.
ECSilva        

Da investigação às Práticas

Da investigação às Práticas
Da investigação à prática - estudos de natureza educacional (2000), Lisboa,
Escola Superior de Educação de Lisboa

 
 
 
Esta publicação da Escola Superior de Educação de Lisboa vem incidir num assunto  fundamental que é o da reflexão e questionamento das práticas educativas e dos contextos onde elas ocorrem.
Permite reflectir sobre a importância da inter relação entre prática e teoria numa constante necessidade de ser cada vez mais o profissional envolvido na realidade a assumir a investigação ou ser ele protagonista da mesma, possibilitando uma constante aferição entre a fundamentação teórica e a vivência da prática educativa.
Possibilita a  que mais insistentemente se possa intervir com credibilidade fundamentada, numa pertinência constante de  confirmar o que é do conhecimento e prática comum num assunto cíentifico que conduz à reflexão.
A referida publicação conta com cinco participações, abordando diferentes temáticas bastante relevantes,  como é o caso, por exemplo, do trabalho de Fernando Serra, que nos apresenta uma abordagem sócio-política e contextualização das transformações ocorridas após a revolução de 25 de Abril de 1974, na área da educação, nomeadamente a nível do ensino do 1º ciclo.
Partindo dos príncipios político-ideológicos, apresenta as diferentes concepções educativas, revelando assim, as políticas educacionais postas em prática e das condições permissivas face a um contexto sócio - cultural de constante mutação.
A abordagem de um estudo de caso, sobre a importância do ensino de línguas estrangeiras em escola de 1º ciclo tendo em conta a formação dos profissionais nessa área e implicações nas práticas pedagógicas é a proposta de Orlando Strecht Ribeiro.
Maria Emília Nabuco remete-nos para a importância da observação / avaliação em educação de infância,com base em  processos de a efectuar e na utilização de diversos instrumentos, de modo a dar consolidação e mais credibilidade à acção educativa facilitando as aprendizagens das crianças.
O tema da "escola para todos" é abordado no artigo de Maria Teresa Lopes Vieira que tem como objectivo clarificar em termos conceptuais a noção de apoios educativos no âmbito histórico e legal.
A aceitação da diferença e a perspectiva de inclusão reforçam a imagem do professor de apoio educativo como participante activo em todo o processo, constituindo ele próprio, um elemento mediador e facilitador das aprendizagens.
Maria de Lurdes Serrazina foca a pertinência da reflexão sobre a acção educativa.  Com base num trabalho de colaboração com  três professoras do 1º ciclo, é abordada a questão da percepção sentida pelos profissionais para o envolvimento na auto-reflexão  sobre a sua prática, consequente confiança do profissional e envolvimento dos alunos, implicações no processo ensino-aprendizagem, reforçando-se as competências e capacidades adaptativas de mobilidade dos professores.
Recomendo vivamente esta obra de interessantes contributos que nos permite incessantemente conhecer e reflectir sobre as práticas educativas.
                                                                        
Elvira Cristina Silva
 
in: rubrica Prelo CEI 56 (out/dez 2000)


A Intervenção Precoce e a Criança com Síndroma de Down



A Intervenção Precoce e a Criança com Síndroma de Down
Francisco Ramos Leitão (2000). A Intervenção Precoce e a Criança com Síndroma de Down - Estudos sobre Interacção. Porto, Porto Editora.
 
A recente colecção de educação especial da Porto Editora, colocou no mercado mais um livro sobre este tema.
Os contributos para esta obra são a consequência de trabalhos de investigação de mestrado, orientados por Francisco António Ramos Leitão e que abordam em seis capítulos a dimensão social dos padrões comunicativos nas primeiras idades em situação de actividade simbólica em diversos contextos de interacção (mãe-criança, educadora-criança e criança-criança).
O último capítulo, aborda as representações de educadores e outros profissionais, relacionados com a intervenção precoce, no que se refere às práticas de intervenção junto de crianças com necessidades educativas especiais abordando a participação dos profissionais na correlação com  o envolvimento familiar  (obstáculos/dificuldades). Para além de constituir uma obra pertinente reveste-se de todo o seu valor, salientando-se o facto de importância do seu reflexo na área da intervenção educativa.
A actividade lúdica tem sido alvo de diversas investigações. Muito se tem dito e defendido que o jogo é factor de grande importância no desenvolvimento da criança, esta pertinência não exclui as presentes investigações na área da intervenção precoce, junto de crianças  com necessidades especiais educativas.
Também o envolvimento das famílias e as suas interacções na construção de laços emocionais, no contributo para as capacidades comunicativas são uma constante nos objectivos a trabalhar na área da intervenção precoce.
 Os profissionais, leitores deste livro, encontrarão nele uma oportunidade de se actualizar e/ou aprofundar conhecimentos, potenciando, sem dúvida, novas formas de reflexão e de acção com sérias implicações numa pertinente e necessária escola para todos.
 
Elvira Cristina Silva
in: rubrica Prelo CEI 56 (out/dez 2000) 

Organização da Componente de Apoio à Família



Organização da Componente de Apoio à Família
Graça Vilhena e Maria Isabel Lopes da Silva (2002). Organização da Componente de Apoio à Família. Lisboa: Ministério da Educação - Departamento da Educação Básica – Núcleo de Pré-Escolar.
 
A componente de apoio à família necessita de ser desenvolvida, pois o tempo em  jardim de infância tem dois momentos e finalidades diferentes, e é sobre esses dois tempos que nos fala este livro, porque as crianças não podem fazer  o mesmo todo o tempo. Existe o tempo da intencionalidade  e o da não intervenção directa. Cabe à equipa educativa encontrar formas de organizar a permanência para além do tempo da componente lectiva, noutro tempo e noutro espaço, com outros materiais, tempo concedido de forma diferente com visão clara dos períodos de mudança, enriquecendo-a e adequando-a às características da comunidade a que se destina.
“A animação sócio-educativa  surge como estratégia complementar do sistema educativo e da acção pedagógica e procura reforçar essencialmente o processo de socialização infantil e juvenil” (p.15)
A referida publicação tem como objectivo responder às necessidades sentidas de conceber orientações e materiais de apoio para a implementação da Componente de Apoio à Família, proporcionando a reflexão dos educadores, para adoptarem as decisões mais adequadas à educação e bem-estar das crianças, num tempo dedicado para além dos períodos específicos, onde existam tempos de actividades de animação e apoio às famílias num horário de funcionamento de acordo com as suas necessidades.
Organizar este tempo respeitando desejos das crianças de acordo com os seus gostos, com as suas sugestões e ideias, para garantir um momento de bem-estar e de prazer, mas sobretudo de espaço ao brincar, tendo em conta que o tempo da animação sócio-educativa é menos estruturado, com espaço à informalidade, onde o mais importante é o grau de envolvimento, o tempo de partilha e a satisfação das crianças, do que a preocupação com a aprendizagem.
Elvira Cristina Silva
 
in rubrica Prelo CEI 64 (out/dez 2002)
                                                                                                       

Contributos para o estudo das Práticas de Intervenção Precoce em Portugal



Contributos para o estudo das Práticas de Intervenção Precoce em Portugal
Joaquim Bairrão Ruivo e Isabel Chaves de Almeida (2002). Contributos para o estudo das Práticas de Intervenção Precoce em Portugal. Lisboa: Ministério da Educação - Departamento da Educação Básica – Núcleo de Orientação Educativa e de Educação Especial.
 
A existência da legislação que regulamentava na época (2002) as práticas de Intervenção Precoce no Despacho Conjunto nº 891/99 de 19 de Outubro inspirou-se nos pressupostos modelos teóricos e organizacionais à semelhança do que se pratica nos E.U.A. à diversos anos, num país com uma cultura e tradição diferente do nosso, acrescido ainda de um desenvolvimento científico superior.
Sendo necessário olhar sobre como a prática se encontra ou não dentro das linhas orientadoras de tal despacho o Departamento da Educação Básica do Ministério da Educação, em colaboração com a Faculdade de Psicologia  da Universidade do Porto e o centro de Estudos de Apoio à Criança e à Família do CDSSS de Lisboa, realizou no âmbito do Observatório dos Apoios Educativos, um estudo nacional sobre a realidade portuguesa no que se referia ao atendimento de crianças com necessidades educativas especiais nas faixas etárias dos O aos 6 anos.
Este livro divulga os resultados do referido estudo a partir da análise das respostas ao “Questionário aos Educadores de Apoio Educativo”, bem como permite a reflexão sobre como era feito o atendimento e perspectiva o panorama futuro da Intervenção Precoce em Portugal, que se encontrava (e encontra ainda) distanciado do seu referencial teórico.

Elvira Cristina Silva
in rubrica Prelo Cadernos de educação de Infância nº 64 (Out. Nov.Dez/2002)
             

Inclusão – Um Guia Para Educadores E Professores


Inclusão – Um Guia Para Educadores E Professores
Luis de Miranda Correia e Ana Paula Loução Martins (2002). Inclusão – Um Guia Para Educadores e Professores. Braga: Quadrado Azul Editora.

Tendo como principal objectivo as publicações na área das Necessidades Educativas Especiais, a recém criada editora Quadrado Azul, que tem como coordenador científico o Doutor Luís Miranda, inicia esta colecção com este livro que constitui um forte instrumento de trabalho, para todos aqueles que desejam ver clarificado o conceito e modelo de inclusão, bem como de  recorrerem a diversas informações e estratégias que valorizam e dignificam a diversidade como factor primordial de partilha.
Descreve a evolução histórica da inclusão na sua filosofia e nas vantagens do modelo de atendimento à diversidade. Refere a componente da intervenção na programação educativa. Enumera os princípios gerais para a construção de escolas inclusivas e as parcerias pais/professores na educação da criança com NEE.
Sendo o objectivo deste livro o de proporcionar toda a informação que releva para os pressupostos e atitudes dos profissionais, sabendo-se como é urgente provocar alterações nas atitudes e mentalidades. Este livro aborda não só a questão de reconhecer o aluno com NEE, com o direito de aprender junto dos seus pares atendendo às suas necessidades específicas, bem como evidencia as vantagens para todos os outros, permitindo-lhes ver que todos somos diferentes e que estas diferenças devem ser respeitadas e aceites numa educação actual que deve atender à diversidade e heterogeneidade como factor positivo, respondendo às necessidades educacionais de cada um.
Como o título refere, este livro é um guia, essencial não só para todos quanto acreditam na inclusão e que ela é possível, mas sobretudo para todos os  que desejam implementá-la com sucesso.

Elvira Cristina Silva

In: CEI -Cadernos de Educação de Infância nº63Julho/Agosto/Setembro de2002
   

A criança e o psicólogo em 40 perguntas.


A criança e o psicólogo em 40 perguntas (2001) Gérad Poussin,Lisboa:Climepsi Editores.
 
Psicólogo de profissão, o autor deste livro responde às perguntas mais comuns que qualquer pai faz sobre a importância de um psicólogo na vida da criança. Com algum toque de bom humor este livro fala de coisas sérias, em forma de respostas face a quarenta perguntas, que abordam a generalidade da prática psicológica.
Esta obra, pouco pretensiosa, poderá ser um documento de consulta quer para pais como para todos os profissionais que trabalham com crianças.
 
Elvira Cristina Silva

A Criança e o medo de aprender

 
A Criança e o medo de aprender (2001) Serge Boimare. Lisboa: Climepsi Editores.
 
Serge Boimare, professor especializado e psicólogo clínico, põe em causa ao longo desta obra, todo o sistema e os métodos pedagógicos que desencadeiam o processo ensino/aprendizagem.
Interroga-se "como  é possível que crianças inteligentes, que mostram noutros aspectos, evidentes qualidades de adaptação e de compreensão do mundo que as rodeia, não consigam transferir essas capacidades para o enquadramento da sala de aula?"(p.16). Pergunta ainda "que força misteriosa é que poderá levar crianças inteligentes, preocupadas com os seus interesses, a não utilizarem os meios intelectuais de que dispõem, num local onde tudo isso é particularmente valorizado?" (p.17).
Aborda o sentimento de sofrimento, de crianças e jovens que muitas vezes se traduz em problemas de comportamento que tornam a situação ainda mais pesada e foca a rigidez da relação professor/aluno, onde é frequente a preocupação em dar à turma da mesma idade, ao mesmo nível, no mesmo tempo, a matéria a abordar. Refere ainda o pouco espaço deixado à criatividade, ao desejo e à liberdade de expressão que, segundo ele, são responsáveis pelo malogro
da educação.
Aprender é encontrar limites e regras, é ser confrontado com as insuficiências, é aceitar desistir das certezas, integrar-se num grupo sem ser o seu líder, é permitir ser comparado, julgado, submeter-se. Dados difíceis de admitir, ainda mais para os que cresceram na recusa da frustração, na ausência de referências e/ou  obrigações, na exclusividade da relação.
O autor apela assim para a importância da relação professor/aluno, afirmando que "uma boa progressão de uma aula de crianças com dificuldades de aprendizagem assenta, acima de tudo, nessa capacidade que o professor terá de desactivar, por vezes, até de desintoxicar, todos esses sentimentos parasitas que se ligam à situação de aprendizagem e a pervertem"(p.24).
Esta capacidade do professor não é inata, segundo o autor, ela pode ser  trabalhada e melhorada, desenvolvendo uma reflexão sobre o tipo de resposta que se dá às crianças em função da sua personalidade, do seu passado educativo e dos seus projectos pedagógicos.
Este livro refere ainda as diferentes teorizações sobre o insucesso escolar. Uns defendem o aspecto reeducativo, reforçar e solidificar saberes, aprender a gerir estratégias cognitivas, tranquilizando a criança. Outros defendem o aspecto relacional.  Ambos  legítimos e com razão de existir.
Para este autor, o fracaso educativo precoce, representa um perfil determinante no futuro intelectual das crianças. Estas, para manter um equilíbrio de forma a protegerem-se do acto de pensar, não suportarão regras que lhes são necessárias e muito menos o confronto com o vazio e a solidão.
Para se defenderem, criarão uma carapaça protectora que se manifestará na recusa em questionar e duvidar, e a recusa do mundo interior. Por isso, perante a situação de aprendizagem, sentem-se mal e com medos que ocorrem no espaço para o funcionamento intelectual, reservado à dúvida e à pesquisa.
O autor apela ao restauro da relação pedagógica. Um fracasso educativo precoce tem muita influência no modo de aprender .
Crianças e adolescentes com um pesado passivo escolar, revelam medos que os inquietam e desorganizam. As recusas face ao saber num trabalho interior de assimilação, confrontam o suportar dos limites e a renúncia que acompanha o pensamento.
O autor, na sua prática pedagógica, apoia-se nas obras de Júlio Verne, nas suas situações de simplicidade dramática, onde são sempre as necessidades e as preocupações primárias que estão em causa, para abordar matemática ou gramática,  para ensinar a ler e a escrever, tornando os alunos sensíveis às sugestões que lhes são feitas para abordarem a aprendizagem. Diminuir a violência e a impaciência e abordar a aprendizagem da leitura, provoca mudança na atitude das crianças, as histórias permitem o alargamento do imaginário das crianças.
O uso do conto para crianças e jovens com atraso no seu percurso escolar, permite um espaço onde a troca de palavras substitui o insulto e a provocação verbal, deste modo a  partir de Júlio Verne, da Mitologia Grega e Romana, de passagens da Bíblia e de Poesias, o autor  relata  casos  de alguns jovens, surpreendendo-nos com uma deliciosa narrativa, muito agradável de ler, através de exemplos minuciosos que permitem compreender melhor e ajudar crianças que sofrem de difuldades de aprendizagem.
 
Elvira Cristina Silva
 
in rubrica Prelo CEI 59 (julho/set. 2001) 



Educar com os pais

Educar com os pais
Marques, R. (2001), Educar com os pais. Lisboa: Editorial Presença
 
De uma forma generalizada os profissionais de educação têm presente a importância e os benefícios do envolvimento parental na vida da escola, no entanto, há zonas que consideramos privadas de interferência exterior, como decisões nos modelos pedagógicos, metodologias de ensino e avaliação das crianças. Muitos professores são bastante ciosos da sua autonomia pedagógica e têm dificuldade em admitir a presença dos pais. A abordagem a estes, exige sempre conhecimento e respeito, pelo docente, das culturas minoritárias e consiste sobretudo na abertura curricular à experiência cultural daquelas.
“Convém ter presente que a finalidade última da educação é ajudar a pessoa a ser feliz” (p.75). Por isso, a escola tem que ser um local de aprendizagem da amizade, de forma a aprender-se a ser feliz.
Neste livro acentua-se o facto da escola nem sempre ser um espaço que proporcione o bem estar e a felicidade, cabendo-lhe o papel de intervir no seu todo como promotor dessa felicidade. O profissional de educação é um mediador entre o mundo e a criança, que não pode estar de costas voltadas para os pais.
Este livro destina-se, segundo o próprio autor, às educadoras de infância, professores do ensino básico e secundário e aos alunos dos cursos de formação inicial de professores.
Aborda  diferentes problemas, enuncia estratégias de intervenção e fornece pistas para que profissionais de educação desempenhem bem as suas funções em colaboração com os pais dos alunos.
Composto por vinte e um capítulos, sendo o último constituído por  fichas de formação que podem servir como instrumentos de reflexão, para serem utilizadas pelos professores na preparação de actividades, quer em acções de formação como em sessões informais.
Quando pais e filhos não passam em comum a maior parte do tempo, os segundos são obrigados a crescer com a ausência de referências culturais seguras. Por outro lado a ida à escola nem sempre é compensadora, quando os pais são chamados na sua maioria das vezes, para serem ditas más noticias  sobre os seus filhos...
Inclui estratégias que facilitam a comunicação entre a escola e os pais, na parceria com outros técnicos, mediadores culturais, psicólogos e assistentes sociais. Aborda a realidade portuguesa não se cingindo a transposições de outros países com diferentes tradições culturais.
Constitui um manual de apoio, sem deixar de se revelar um sólido conhecimento das teorias sobre o envolvimento parental na escola. Reúne informação necessária para o profissional cumprir as suas funções na estreita relação com os pais. Sabendo que estes são os primeiros educadores da criança e ao longo da sua escolaridade continuam a ser  os principais responsáveis pela sua educação e bem estar. Assim sendo, docentes e pais são parcerias insubstituíveis.

Elvira Cristina Silva

in: Rubrica Prelo CEI 61(jan a março 2002)
 
             

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A Matemática no Pré-Escolar



A Matemática no Pré-Escolar
Vários (2001), A Matemática no Pré - Escolar - Jogos Fundamentados nos Blocos Lógicos. Oliveira de Azeméis: Centro de Formação de Oliveira de Azeméis
 
..."Era uma vez uma caixa de blocos lógicos que vivia triste e abandonada na prateleira mais alta da estante dos jogos até que um dia..." (p.5) um grupo de educadoras empenhadas em aperfeiçoar a sua prática pedagógica, na área da matemática, fizeram um livro como resultado duma acção de formação.
Partindo das suas experiências e aprendizagens na criação de jogos, tendo como base os blocos lógicos, este projecto permitiu aos seus intervenientes serem produtores de conhecimento, desenvolvendo atitude reflexiva e crítica sobre a prática pedagógica, desencadeando, consequentemente, mudanças significativas não só na sua prática, como capaz de contagiar os restantes, pois, para muitos educadores este livro constitui por certo uma forte motivação para a sua aquisição e leitura.
O CenForAz (Centro de Formação de Oliveira de Azeméis) pretende que este livro seja mais um instrumento de trabalho para os profissionais de educação de infância. É sem dúvida um livro imprescindível que possui sugestões para revitalizar a prática educativa, constituído por trinta e três jogos originais com base nos blocos lógicos. Riquíssimo material que permitirá diversas experiências e múltiplas actividades, que favorecem a criatividade e o desenvolvimento verbal e intelectual das crianças.
 
Elvira Cristina Silva

in: rubrica Prelo 
CEI (abril/junho2002)  
 
                                                                                                              

A experiência motora no meio aquático


                      
 
A experiência motora no meio aquático
Sarmento, Pedro. (2001), A experiência motora no meio aquático. Algés: Omniserviços.
 
Desde há vários anos que Pedro Sarmento se dedica a esta temática da adaptação humana ao meio aquático, no âmbito da pedagogia. Neste livro aborda a água, na sua importância histórica à pedagógica, reflectindo preocupações e questões pertinentes, como é o caso do número de  mortes num país à beira mar, como é o nosso, por afogamento tornando-se de extrema importância uma educação aquática.
Refere uma perspectiva generalizada e pormenorizada da adaptação à água ao saber nadar, num percurso pedagógico e de importância motora, salientando o factor emocional e afectivo que implica a disponibilidade do adulto, nomeadamente os pais.
“A natação para bebés aparece então com a intenção de proporcionar uma experiência motora no meio aquático que facilite, tão cedo quanto possível, uma experiência sensorial e psicomotora, (...), facilitadora do desenvolvimento pessoal e social” (pg.41).
Nesta obra destaco um capítulo em especial, (sem menosprezar os restantes), - A criança e o meio aquático, com particular incidência no que se refere ao trabalho com (os) pais e o jogo, considerando que é no envolvimento destas trocas afectivas de contacto corporal, de experiências mutuas que se enriquece o desenvolvimento da criança na diversidade de situações vividas e na potenciação dos laços relacionais, na relação familiar que está implícita, “imprescindível à estimulação e evolução individual” (pg.93). 
É um livro acessível de linguagem clara e objectiva, que apela à reflexão de pais, profissionais de educação e saúde sobre uma temática tão fascinante e lúdica, à partida motivante, reflexo ou não das emoções e vivências de cada um de nós.
 
Elvira Cristina Silva
 
 
in: rubrica Prelo CEI 67 (julho/set 2003)
                                                                                                                                                                                                  

Problemas de alimentação


 
Problemas de alimentação
Lázaro,  A. G. (2001), Problemas de alimentação. Amadora: McGraw-Hill.

Muitos problemas de alimentação iniciam-se como pequenas brincadeiras que o bébé faz e que, posteriormente, com o crescimento da criança, tornam-se um círculo vicioso, pois embora para ela continue a ser uma  graça anteriormente permitida, os pais já não a consideram como tal, mas como um problema.
Muitos pais e educadores já se viram confrontados com esta situação de stresse face ao comportamento alimentar de muitas crianças.
Este livro aborda em seis capítulos, os diversos assuntos mais pertinentes relacionados com esta problemática, desde a definição do que é “comer bem” e como proporcionar hábitos correctos de alimentação na criança, até ao momento em que se deve detectar os sinais para recorrer a um especialista.
Possui tabelas de registo de observação, com sugestões de acção muito claras, de forma a gerir com flexibilidade e capacidade de adaptação, utilizando da sensatez na utilização do modelo que representa o adulto. Lembrando que “saber detectar o problema a tempo, conhecer as variáveis que estão a incidir e poder aplicar as técnicas adequadas, é imprescindível para resolver o problema e evitar que resulte em algum transtorno de maior gravidade” (pg. 12). Até porque com a observação e registo, com o apoio das referidas tabelas, “é possível saber com exactidão qual a natureza dos problemas que a criança apresenta e quais as causas ou factores que estão a produzir esses problemas” (pg.60). “A observação e registo realizados previamente possuem um grande valor, não só para saber exactamente o que ocorre e por que ocorre, mas também para averiguar o que temos de fazer e que meios podemos empregar para o conseguir” (pg.65).
Esta obra aconselha ainda algumas leituras neste campo, a salientar, em língua espanhola que é o idioma da autora.
Livro que para além de permitir o esclarecimento deste assunto, constitui um manual prático de prevenção, despiste e intervenção, no modo de agir perante situações do foro alimentar.
 
Elvira Cristina Silva
 
in: rubrica Prelo CEI 70 (abril/junho 2004)                                                

Leituras

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Os livros que se seguem apresentam as minhas opiniões sobre os mesmos. Exclusivamente o meu "ponto de vista". EC

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