segunda-feira, 27 de maio de 2013

O inferno são os outros

O ser humano é social por natureza, trás em si uma necessidade de formar vínculos. O contato pessoa a pessoa tem ganhando força nas organizações e em redes sociais, inúmeras personalidades, um arsenal de pensamentos e algumas divergências. Nunca foi tão fácil partilhar da vida alheia.
Compartilhar a intimidade talvez seja um dos maiores desafios da sociedade atual. Através da mídia, tecnologia e sites de relaciomanento, a vida particular tem se tornando cada vez menos privada. Fotos, filmes, vídeos, lugares, pessoas, como não conviver.
Sartre em sua famosa frase resumiu muito dos sentimentos abraçados pelos indivíduos, ao citar – “o inferno são os outros.” Como esconder-se do olhar do outro, dos seus julgamentos, dos diferentes pontos de vista que incomodam.
 
Inferno, este aqui citado, não se trata de um local quente e carregado de indivíduos diabólicos, aqui há escolhas. Adicionar, excluir, permitir, bloquear, aceitar, recusar. Existem essas e tantas outras formas descobertas pelos indivíduos para tentar controlar os “estranhos invasores”.
Nas redes sociais os limites vêm sendo imposto virtualmente, mas nos demais seguimentos de comunicação a privacidade fica a desejar. Não a como barrar a liberdade de expressão, sob pena de censura, essa não tem respaldo moral.
Vivemos em um país democrático, onde o direito à fala nunca foi tão ovacionado, agora todos podem expressar seus pensamentos, mas até que ponto a liberdade pode ser utilizada sem ferir? E quando esse outro se sente tocado, atacado e atingido?
A voz ecoa mais uma vez, “o inferno são os outros”. As pessoas falam, qualificam, avaliam e em alguns momentos chegam até a tolher os planos alheios. Será que sem o outro a vida poderia ser mais fácil?
Os conflitos tendem a surgir à medida que há diferentes percepções sobre uma mesma idéia. O olhar do outro aponta, aprova e desaprova. É assim com as crianças, que aprendem a formar suas diretrizes através da visão do adulto.
 
O desafio é aprender a conviver com esse “sujeito infernal” e julgador, este individuo que insiste em refletir uma imagem distinta e igual a vossa. É extraordinário o quanto o julgamento alheio 'faz sentido', trás significado, ao mesmo tempo em que perturba também atribui um valor existencial.
Como indivíduos fragmentados o incômodo em relação a um olhar, uma fala, uma observação, pode interferir, modificar a forma de pensar e agir. No caminho dos relacionamentos interpessoais há uma grande desorganização aparentemente organizada. De tal modo que, a democracia tem infinitas vozes manifestando idéias e opiniões contrárias e até diferentes.
A liberdade surge como 'pena', ao mesmo tempo em que o sujeito pode escolher, ele é responsável pelas opções feitas. A exposição provoca uma sensação de desnudo, ao despir-se do privado o homem tende a esbarrar com seus desejos e medos.
Cada um carrega em si valores e regras, o grande grupo social transforma-se em subgrupos, verdadeiros times de sujeitos afins e não afins. Existe uma única forma de reconhecer-se “igual” mesmo que haja múltiplas diferenças, essa se faz através da similaridade.
 
Ao acolher uma opinião, um pensamento, uma idéia está intrínseco o sentimento de junção, de pertencimento, de reconhecimento do EU no OUTRO. Neste espaço relacional os sujeitos estão unidos em todos os lugares e em nenhum lugar.
 
Não há nada que me prenda a VOCÊ, a não ser você, no (EU) mesmo.
 
Jacqueline MeirelesPsicóloga/Consultora
in:

terça-feira, 21 de maio de 2013

V Seminário de Educação Inclusiva



Realizou-se o V Seminário de Educação Inclusiva, nos dias 26 e 27 de outubro de 2012, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.
Exponho descrição do seminário com sínteses dos painéis apresentados, pontos mais pertinentes abordados pelos diferentes oradores e temáticas que suscitaram mais interesse, nomeadamente as comunicações a que me foi possível assistir.
Findo com apreciação do contributo para a valorização profissional e melhoria das práticas educativas, aspeto que contudo, vai sendo descrito ao longo desta reflexão, pela ênfase dada por cada orador, no que considero como mais pertinente nesse mesmo aspecto.

Na sessão de abertura, António Teodoro, Isabel Sanches (Universidade Lusófona), Adalberto Fernandes (INR) e Isabel Lopes (PIN-ANDEE), foram unânimes no enfoque do que foi feito em educação especial e o percurso a fazer.

José Morgado na comunicação “A educação Inclusiva...Hoje” expôs a perspetiva de reflexão global sobre o estado da educação inclusiva, destinada a todos, os que de algum modo se tornam vulneráveis com duas caraterísticas específicas, por um lado ao nível da diversidade dos indivíduos e por outro a qualidade de resposta ética.
Mencionou com alguma ironia “sendo o poeta um fingidor, a legislação, ela própria é também por vezes poética”, numa alusão metafórica à questão da elegibilidade dos alunos e das respostas. Frisou que as diferentes práticas educativas definem-se num quadro de relação entre experiências, dificuldades e competências do aluno a par do que a escola oferece e/ou solicita.
Considera que programas e práticas ineficazes geram equívocos produzindo fracassos e frustração em alunos, famílias e profissionais. Referiu causas frequentes destas opções ao nível da execução, obstáculos e limites.

Partindo da premissa que as diferenças enriquecem e de que investigar é questionar lançou o repto do olhar avaliativo, não na medida mensurável dos conhecimentos da aprendizagem mas na participação efetiva do aluno na escola ao nível de respostas adequadas a cada um, a cooperação entre os agentes envolvidos, a diferenciação dos serviços prestados e dos procedimentos da ação educativa, a necessidade eficaz do envolvimento e participação das famílias.

Considerando os valores éticos na qual a Inclusão é um princípio, destacou que esta deve ser feita com os pares, apesar de em alguns casos ser difícil de aplicar, existe a necessidade premente de colaboração mútua com o envolvimento dos agentes educativos e a comunidade.


No painel “Gestão Curricular e inclusão” Maria do Céu Roldão realçou a dificuldade na procura de palavras que não esvaziem os conceitos a elas associados, receou utilizar a palavra Inclusão, um conceito básico, usado em diferentes vertentes, infelizmente pouco implementado na prática.
Traçou o cenário histórico da escola na aplicação daquele conceito, não deixando de referir que a matriz organizativa se mantém igual, ainda com o sentido vincado de hierarquização, dificultando a aplicabilidade da inclusão como desejável.

Conceito que, todos sabem ou pensam saber, mas que, na realidade muito poucos são os que a praticam.


Clarinda Barata referiu o sonho do professor em busca da turma ideal ficando aprisionado entre a flexibilização do currículo ou entrincheirado neste.

Apresentou os resultados de investigação em torno do conhecimento das perceções dos professores relativamente à inclusão. Como sentem o impacto das politicas educativas e de que forma (re)contextualizam o currículo prescrito de forma oficial.


De modo global, o enfoque foi dado no papel crucial da criatividade dos profissionais, gerando mudanças de mentalidades e de práticas educativas.

Filomena Serralha, apresentou a investigação realizada em sala de aula com características e objetivos de aprendizagem cooperativa, nomeadamente Movimento de Escola Moderna. Conceção dessa prática partindo dos registos dos alunos envolvidos.

O modo de funcionamento assenta no trabalho de equipa com espaços comuns de aprendizagem, apelando à participação de todos. Sendo cada aluno diferente, independentemente de necessidades mais específicas, paralelamente ao currículo nacional, deve existir um outro subjetivo que contempla o trajeto individual do aluno.



No segundo dia, no painel “Interação família, escola e educação inclusiva” Isaura Pedro abordou os resultados de investigação sobre a motivação do envolvimento dos pais na escola e como é efetivado.

Como reflexão final, questiona-se:


a) Como são definidas em cada escola as políticas de envolvimento das famílias na aprendizagem e a sua integração efetiva?

b) Que suporte existe ao desenvolvimento de práticas facilitadoras e significativas do papel da família?


Em representação da CONFAP, José Gonçalves, apresentou a intervenção participativa junto das escolas, não deixando de mencionar a sua própria experiência diferente enquanto pai.


Cristina Franco, mãe de uma criança com autismo, relatou a experiência pouco positiva na frequência da creche e o papel fundamental da Intervenção Precoce na transição para o Jardim de Infância da rede pública.

Está ciente que a Inclusão é um caminho definitivamente para se percorrer e que jamais poderá ser irreversível. Abordou o papel do docente de educação especial na sensibilização e lutas constantes que valem sempre a pena.

Esta intervenção reforça a ideia que práticas visivelmente positivas, têm efeitos a longo prazo no sucesso escolar, a importância do envolvimento familiar na aprendizagem (como participam em conjunto todos os intervenientes no processo educativo, trabalham de modo a resolverem problemas, planificando e dialogando) têm efeito no desenvolvimento dos alunos e das famílias.

A família, sendo quem conhece melhor os alunos é um parceiro dos docentes de educação especial na informação de ritmos, preferências e expetativas. Questões, por exemplo, como aplicação dos Currículos Específicos Individuais, tempos para apoios e terapias não têm viabilidade sem a participação da família.

Nas comunicações optei por:

O país dos botões: a educação inclusiva sob o olhar das crianças. Perspetiva das crianças sobre inclusão. De modo muito simples constituiu uma pertinente visão natural de que afinal as crianças encaram a diversidade como um facto sem preconceitos.

O plano individual de transição no 3o ciclo: que repercussões? Conhecimento da experiência e caraterização da supervisão do processo, nível de participação das famílias e agentes educativos variável num caminho ainda com percurso a fazer.


A dislexia em contexto educacional: apresentação de resultados de investigação.


O painel “As terapias expressivas como facilitador dos processos de inclusão” iniciou com Teresa Leite abordando “A musicoterapia no sistema educativo”, importância da sua utilização, das vivências a ela associadas na relação terapêutica, áreas de aplicação, métodos e técnicas, diferenças entre educação musical adaptada e música na educação especial.

Terminou referindo o bom princípio que é a Inclusão, salientando a falta de meios para que este conceito se torne mais operacional na escola.
Luísa Roubaud abordou o corpo num desenvolvimento humano que se faz de perdas, de declínio e de morte, evocando como tratamos os idosos com atitudes preconceituosas e práticas discriminatórias e políticas que perpetuam estereótipos acerca das pessoas mais velhas.

Isabel Cristina Calheiros e Liliane Viegas referiram como funciona e tem sido o percurso do Grupo de Teatro do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa. Liliane de modo prático mostrou à plateia o corpo como potencial do individuo se relacionar com o meio e os outros, mesmo quando por alguma doença corta ligações com o que o rodeia.
Na realidade o que nos faz aumentar as emoções positivas como alegria, contentamento, amor, descobrindo mais sentido para o que somos e fazemos, são as mudanças e ações aparentemente simples, básicas, leves, sem complicações que o corpo transmite. 

Filomena Pereira na conferência “Contexto Educativo Atual: Perspetivas e Desafios” abordou as políticas recentes na organização da educação especial na escola, esta, tendo mais recursos do que utiliza, cabe-lhe as decisões na procura de recursos que sejam significativos para a mudança.

António Teodoro terminou o seminário aludindo à falácia da sociedade atual, caracterizada por desigualdades sociais confundir exigência com performance, criando segregação nos jovens, e a escola, não sendo totalmente responsável, participa legitimando as desigualdades.
Referiu as políticas escritas, em muitos casos sem suporte na investigação e frequentemente pouco explícitas.

Sendo as politicas opções, estas devem ser objeto de debate público, não devendo pertencer ao território de peritos mas avaliados no poder de opinião de todos os públicos.



Excelentes momentos, José Morgado crítico e reflexivo, Maria do Céu Roldão sintética e elucidativa, Cristina Franco mãe observadora, encerrando com António Teodoro desafiador e o otimismo salutar de Adalberto Fernandes equiparando este seminário a um manancial de vitaminas reflexivas.
Participar neste seminário reforça a ideia premente do docente de educação especial se configurar como agente ativo de mudança, logo, tem de estar aberto à diversidade de seres e saberes desenvolvendo práticas pedagógicas que promovam a todos uma participação efetiva na sociedade.

Refletir sobre as práticas, estas de teor intencionalmente pedagógico, deve ser uma constante, permitindo, deste modo não só ajuizar as práticas atuais como fecundar práticas futuras.

Fazendo algo genuinamente bom, as escolas devem promover o que de melhor podem em prole dos alunos e da comunidade. Novos desafios constituem a premissa de que urge mudar com um olhar avaliativo num mundo repleto de oportunidades com diferentes diversidades.

Acesso a medidas de apoio não pode depender da classificação de incapacidades. Prevalecer critérios médicos sobre critérios educacionais deve ser uma medida, definitivamente repensada, sendo que contraria toda a perspetiva de EI e do conceito NEE.
O indivíduo é único, com direitos na promoção da qualidade da escola e no usufruto de serviços se de facto necessita.

Deve-se, assim enfatizar o poder da aprendizagem em contexto natural e práticas centradas na família, cabendo aos profissionais apoiar e fortalecer as capacidades daquelas nas competências e experiências dos filhos, não esquecendo a importância dos afetos nas relações, concebendo a educação inclusiva como direito e não como necessidade social.

O valor intrínseco da resposta educativa exige uma educação de qualidade como modo de colmatar desigualdades sociais. A família na sua diversidade e comunidade de afetos
tem um papel preponderante como parceira competente a envolver nos projetos educativos.
Deve-se pois propor ao cidadão o debate, devolvendo felicidade aos alunos e às escolas na premissa de que o direito à educação é um investimento social que tem um retorno significativo.
Citando Isaac Bashevis Singer (Prémio Nobel), “O nosso conhecimento é uma pequena ilha no enorme oceano do desconhecimento."

Agradeço à Universidade Lusófona, em particular a Isabel Sanches e a toda a equipa que tornou possível este seminário, por terem contribuído para acrescentar mais um pouco de sabedoria e poder de reflexão à minha ilha!
Elvira Cristina Silva

domingo, 19 de maio de 2013

O Ladrão de Sombras

“O Ladrão de Sombras”. Marc Levy (2011).Contraponto.


Marc Levy é o escritor francês mais lido em todo o mundo, talvez pela forma transcendente como constrói histórias originais, provocantes e comoventes. 
Neste livro, conta a história de um rapaz com um dom invulgar, o de “roubar” involuntariamente, as sombras das pessoas com quem se cruza.
Deste modo a sombra passa a segui-lo, conta-lhe os mais profundos desejos, temores e aspirações das pessoas a quem pertencem.
Ao rapaz com este “dom” acresce-lhe a responsabilidade do que fazer com essa informações, fazendo algo pelo outro. E saberá ele  próprio, fazer algo por si?
Os adultos nunca acreditam quando lhes confessamos coisas sérias” (p.36), por isso esqueçam as convenções a que estão habituados no ritual do quotidiano e deixem-se seguir pela imaginação da narrativa. “Infelizmente, certas pessoas estão mais agarradas ao cumprimento dos regulamentos do que à inteligência capaz de os ultrapassar em certas ocasiões. É espantoso como os regulamentos sossegam as pessoas com falta de imaginação” (pg. 87).

Embora, aparentemente, possa parecer que nada tem a ver com a educação inclusiva, este livro revela o dom humano precioso de encontrar as potencialidades no outro, do que podemos fazer com as informações que temos, da experiência adquirida e como se colocar no lugar do outro. 
Há pequenas coisas que deixamos atrás de nós, momentos de vida agarrados à poeira dos tempos. Podemos tentar ignorá-los, mas esses pequenos nadas postos ao lado uns dos outros formam uma cadeia que nos liga ao passado.“ (pg.141).

Na capa do livro, o jornal Le Figaro refere que “é uma história de amor magistral", mas com a sua leitura conclui-se que é muito mais que um amor entre duas pessoas. E afinal não se tratará de amor quando se fala de educação inclusiva? De amor… pelo próximo.
A par de um texto que poderá trazer algo de sobrenatural ao quotidiano dos nossos dias, transmite na sua leitura toda a ternura e inocência do protagonista tornando a leitura uma experiência magnifica.
A amizade do personagem pelos colegas, o infinito amor pela sua mãe e a paixão por uma menina muda que um dia reencontra e que afinal…
Bem, para saberem mais terão mesmo que ler o livro. A ternura, a inocência e o dom sobrenatural do protagonista desta obra são, sem dúvida, pontos que jogam a favor do sucesso deste romance e pode talvez mudar algumas atitudes pelos outros, de modo a encontrar e permitir encontrar a felicidade.  “É muito mau termos de esperar um sinal de alguém para nos sentirmos felizes.” (pg. 70).


Elvira Cristina Silva
in:

Revista Educação Inclusiva - Vol. 4 nº 1 - maio 2013



Leituras

Leituras
Os livros que se seguem apresentam as minhas opiniões sobre os mesmos. Exclusivamente o meu "ponto de vista". EC

Para além do óbvio- Histórias sociais

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Autismo

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30 anos, 30 pessoas, 30 histórias

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Índice médio de felicidade

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Eu até sei voar

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Mágoas da Escola

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CINCO PAIS NATAIS E TUDO O MAIS

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Deixa-me entrar

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Caderno de Tóquio

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Le goût des glaces

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Não os desiludas - histórias da escola

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Eu quero Amar, Amar perdidamente

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A ferramenta que faz os contos

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A arte de ensinar

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O Futuro da Escola Pública

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A inclusão nas escolas

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Crianças em Risco VOL 4

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A vida na porta do frigorífico

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O mundo segundo BOB

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A Saga de um Pensador - O Futuro da Humanidade

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A intuição leitora, a intuição narrativa

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Tu tens direito

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Políticas educativas em Portugal

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Mafaldisses - crónica sobre rodas...

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Todas as cores do vento

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Prisioneiro em mim

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Crónicas do avó Chico

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PSICOMOTRICIDADE – Jogos facilitadores de aprendizagem

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Fala Comigo

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Sara, A Luz

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Indisciplina Na Escola

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O quarto de Jack

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Gaudi, um romance

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o ladrão de Sombras

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História de uma esquizofrenia - Jérémy, sua família, a sociedade

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Maria e Eu

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A Educação na Finlândia: Os segredos de um sucesso

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O jardim de infância e a família

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Crianças (e pais) em risco

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Comportamentos e estratégias de actuação na sala de aula

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Educar com os pais

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Da investigação às práticas

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Valores Educativos, Cooperação e Inclusão autor: Ramos Leitão(Salamanca 2010)

Ouvindo o silêncio

O estranho caso do cão morto

Mal entendidos