domingo, 15 de março de 2015

A arte de ensinar grandes ideias, regras simples

A arte de ensinar
grandes ideias, regras simples
Alan Haigh
Academia do Livro (2010)


Alan Haigh, professor britânico, com mais de 30 anos de experiência, neste livro em modo ST “simplifique tudo” (pág. 13) aborda a atitude do professor na relação com os alunos através de uma reflexão pedagógica.
Despretensioso, sem recurso a trabalho teórico e sem pragmatismo, embora crente do adágio “A prática sem a teoria é estática; a teoria sem a prática é estéril" (pág. 14).
Comenta o modo como podemos transmitir, de forma mais clara e eficaz, os conhecimentos, centrando o alvo de concentração da aula (por parte do professor) no foco do conhecimento, a compreensão, competência e atitude (percepção dos alunos; avaliação critica e comportamento emocional). A necessidade de questionar frequentemente: "Porque estão os alunos a fazer isto? " (pág. 22 e 56); o que vão eles aprender? " (pág. 22).  Sabendo a razão de se fazer uma determinada coisa, não se evita que se torne menos maçadora, mas pode-se torná-la mais aceitável (pág. 26).
Em quatro partes (Planeamento; Comportamento e Gestão da sala de aula; Ensino e aprendizagem; e Avaliação), num total de 19 capítulos, explana a aprendizagem num contexto com significado para os alunos, reforçando  que deve ser clara, ter utilidade, ser estruturada, com um foco e uma direção. Ser "claro" (com a linguagem apropriada)  e “não conduzir os alunos através de túneis escuros" (pág. 28).
Menciona a importância da estrutura de aula com inicio, meio e fim, resumindo a referida estrutura de modo a consolidar a aprendizagem, referida, por vezes, como plenário. Alude para o facto de que o início de aula deve funcionar como introdução e contexto, sendo a aula (o meio) "o objetivo de ensino", estabelecendo ligações que os alunos possam captar de forma a ligarem ideias a aprendizagens anteriores (pág. 31).
Através das atividades, recursos e organização de aula (pág. 46), destaca  a análise em conjunto com os alunos, para identificarem o que aprenderam na aula que anteriormente não sabiam (pág. 47). Evidentemente aborda a necessidade de diferenciar para ajustar (variando o grau de dificuldade de trabalho ajustando à diversidade de capacidades e ritmos (pág. 50).
Refere a diferenciação, em função do resultado ou da tarefa (os resultados finais podem ser diferentes, mesmo que a tarefa seja a mesma e diferentes tarefas, podem ter ou não, pontos de partida diferentes (pág. 51).
Ao nível do planeamento, refere ainda a necessidade de serem planeadas outras atividades para os alunos que rapidamente terminam as suas tarefas iniciais, devendo aquelas ser desafiadoras (pág. 52).
Refletir com os alunos a razão de cada atividade permite-lhes uma aprendizagem mais agradável, com maior independência, incentiva as competências de pesquisa e estimula o pensamento e a capacidade para tomar decisões (pág. 56).O autor, remete assim, para um planeamento com criatividade, mencionando estratégias periféricas para aumentar o interesse e agrado dos alunos, como o é caso das expressões(pág. 63).
Ao nível de gestão de sala de aula  salienta o primordial repertório de vozes, pistas e sinais comportamentais que os alunos devem interpretar (pág. 71), estabelecendo posição de autoridade sem ser autoritário (pág. 72), clarificando expectativas de trabalho e comportamento (pág. 74), aludindo para o reforço de ações desejáveis como uma reação positiva, ou seja, condicionamento operante (pág. 77), respeito mútuo (pág. 79), linguagem do elogio e a sua sofisticação (pág. 81), que presume elogiar e explicar porquê.
Salienta a importância do currículo oculto (expresso nos conteúdos programáticos de nenhuma disciplina, mas que é igualmente importante para os alunos aprenderem de modo a atingirem os seus objetivos de aprendizagem (pág. 85).
Lembra que para uma plena gestão de sala de aula é importante valorizar os alunos nas suas competências, ter uma percepção dinâmica do que se passa na sala de aula (pág. 92), posicionando-se de forma a ver todos os alunos. Deste modo, previne atuar antes de alguma irregularidade, especialmente com observação de espírito leve em vez de ameaça (pág. 92).
O professor deve ser constante e confiável, estabelecendo rotinas e responsabilidade dos atos. Ao nível do ensino deve usar abordagens diferentes, aplicando estratégias diferenciadas em momentos distintos. Professores que orientam, incentivam a descoberta (pág. 120), envolvem os alunos na aprendizagem, escutam as  respostas e expandem-nas (pág. 130), porque pensar e raciocinar é mais importante do que simplesmente evocar corretamente (pág. 143). Proporcionar ambientes que conduzam à pesquisa (pág. 154), valoriza a cooperação e o incentivo mútuo na aprendizagem (pág. 162).
Ao nível da avaliação, sublinho uma premissa inclusiva que ainda escasseia: todos os alunos contam, (pág. 174), enfatizando que se deve direcionar o ensino para ajustar às necessidades da turma e de cada um (pág. 176). 
Considerando que ensinar é um constante desafio, o seu fascínio nunca é maçador (pág. 179), o professor deve avaliar o próprio trabalho e diagnosticar as realizações dos alunos, analisando e identificando problemas individuais. Em suma, desenvolver aprendizes independentes para a vida (pág. 194).
Trata-se de uma leitura motivadora, para alguns um auxiliar de memória, pois não constituirão novidade as estratégias aqui mencionadas, para outros, mais  cépticos, será provavelmente uma utopia.
Saliente-se, que estas abordagens pedagógicas, não são inovadoras, pelo contrário, há muito que anuímos (a investigação e a prática assim o confirmam) de serem as adequadas, o mais comum, lamentavelmente, é não serem executadas.
Questiono, por vezes, o feedback destas sugestões de leitura que periodicamente partilho, e é com satisfação que vou sabendo que contribuíram, em alguns casos, para reflexão. Se esse objetivo for cumprido com a leitura deste livro, é com júbilo que aqui o partilho, pois o compromisso que em cada dia assumimos para com os alunos deve conduzir à razão de escolha da profissão (pág. 195), esperando evidentemente que essa escolha não tenha sido inadequada...


Elvira Cristina Silva

In: Sugestão de leitura na Newsletter Pró.Inclusão nº 82 pág. 12 (março 2015- 1ª quinzena) 

sexta-feira, 6 de março de 2015

O FUTURO DA ESCOLA PÚBLICA



O FUTURO DA ESCOLA PÚBLICA
Mário Nogueira
Editora: Nova Vega (2014)

Livro inserido na coleção futuro, da Editora Vega, onde o objetivo é analisar questões temáticas prementes, com o intento de uma antevisão de um futuro próximo. 
Neste título dedicado á Escola Pública, o autor refere, como escreve no inicio da obra e no termo de encerramento da mesma, que não se trata de uma obra científica, inscreve-se, antes num relato da experiência vivida do conhecido Coordenador do SPRC e Secretário Geral da FENPROF.
Num discurso que lhe é próprio, escreve em pequenos capítulos o que em sua opinião considera como estragos na educação. Constitui-se como um escrito acusatório das medidas políticas, em muitos casos, referidas como opções prioritariamente económicas, ao longo das diversas legislaturas, que têm prejudicado não só a afirmação da escola pública, como paralelamente a vida social. O seu relato aborda as várias dimensões da escola pública, como é o caso da educação de infância, o rumo do ensino básico e da escolaridade obrigatória, questões sociais com repercussões no ensino secundário e superior, passando pelas respostas escassas no apoio a crianças e jovens com necessidades educativas especiais e na educação ao longo da vida. De  forma incisiva explana o futuro dos professores e investigadores, da sua importância social, do descrédito que têm sido alvo por da parte dos governos e dos efeitos colaterais dessas políticas, quer na escola pública como no ensino privado. Paralelamente refere as crises de desemprego e efeitos colaterais para as famílias, passando pelas controvérsias políticas de concursos e colocações e suas consequências.
Identifica algumas causas negativas das medidas políticas como a elegibilidade de financiamentos e imposições superiores referindo que "A ausência de rumo em função de um objetivo estratégico definido internamente também fragiliza a posição nacional no momento de negociar apoios, ficando o país dependente das prioridades que outros definem" (pág. 17). Uma citação de António Novoa,  (pág. 18)  a propósito da equidade de acesso não é esquecida: "O pior que nos podia acontecer seria uma inclinação das escolas públicas para missões sociais e uma inclinação das escolas privadas para missões de aprendizagem. Esta fratura, esta divisão, poria em causa o sentido último da Escola Pública e a sua ação nas sociedades contemporâneas.“
Aborda as diferentes legislaturas de alguns dos ministros de educação, o perigo das "aprendizagens mensuráveis" (pág. 29), a fragilidade da escola pública  e a sua privatização (pág. 36). Enumera as várias brechas na educação realizadas pelos diversos governos e o sentimento de descontentamento atual dos professores (pág. 42). 
A transferência de responsabilidades para o nível local (pág. 44) e a autonomia da escola (pág. 47) constituem-se como pontos críticos onde  a escola, como o próprio refere "não basta ser pública" com necessidade de alteração de políticas (pág. 50/51).
Perspetiva um futuro com competências de financiamento (pág. 54 e 55), enfatizando o polémico encerramentos de escolas (pág. 59 e 60); "Importa corrigir erros cometidos e que puseram em causa, inúmeras vezes, o interesse pedagógico, bem como os interesses das populações" (pág. 61), salientando neste campo as desvantagens do papel administrativo que prevalece sobre o pedagógico (pág. 63).
"Só uma organização (...) que assuma claramente a escola e não a confunda com uma empresa, restituirá a capacidade de responder às solicitações e exigências a que, de forma crescente, está sujeita" (pág. 64), evocando neste âmbito a dificuldade da autonomia "real" das escolas quando o decisor final é o próprio ministério.
Educação para todos e inclusiva é o capítulo onde aborda a Lei 3/2008, referente à educação especial, a implementação e efeitos da CIF, a polémica portaria 275 referindo "a necessidade da escola dar respostas diferenciadas a alunos também eles diferentes”, a esse propósito e criticando quem considera a inclusão como facilitista, cita David Rodrigues num artigo publicado no jornal Público a 9 outubro de 2013 "(...) a presença de alunos com necessidades educativas especiais em escolas regulares (..) é um direito de todas as crianças, não só as crianças com NEE têm direito a ser educadas com os seus colegas sem NEE, como os alunos sem NEE têm direito a não ser privados do conhecimento, do convívio e da interação com os seus colegas que têm dificuldades. A Educação Inclusiva permite a todos os alunos um alargamento dos seus horizontes ao nível das relações humanas, da socialização e da aprendizagem" (pág. 68). 
Aborda a questão das saídas profissionais e currículos "num quadro de compreensão das diferenças e de diferenciação na sua ação pedagógica" (pág.69). A este propósito menciona ainda a intervenção de um aluno no Debate na Assembleia da República sobre cursos "vocacionais" remetendo para a oferta curricular sem oferta universal, os exames e metas curriculares (pág. 74 e 75).
Ao nível de alternativas com vista para o futuro, apresenta o que sobejamente é conhecido pelos intervenientes educativos, como não sendo viável para a escola pública, apresentando os aspectos negativos de algumas questões gerais (número de professores, mega-agrupamentos, avaliação desajustadas a alunos e docentes). Apresenta também algumas intervenções que considera fundamentais para modificar a escola publica, algumas prendem-se, obviamente com a Educação Especial. Algumas sugestões, que eventualmente, em minha opinião, poderão  no entanto não ser consensuais. Por isso mesmo, e porque é sobejamente do conhecimento do cidadão comum em como se tem desinvestido na educação, urge um debate real para uma modificação global da escola. Não só nas políticas governamentais como nas ações diretas de todos os envolvidos, sindicatos, docentes e da comunidade em geral. Nesse sentido considero este livro como um contributo oportuno, não estanque, para debate e reflexão em torno de questões que se relacionam com o sistema educativo, enquadrado na Constituição da República. 

Elvira Cristina Silva


in: Sugestão de leitura  da Newsletter Pró-Inclusão nº 81 pág. 12 (fevereiro 2015) - 2ª quinzena)  Pró-Inclusão


Agradeço a oferta deste livro ao Jorge Silva, amigo com o qual partilho as reflexões sobre questões da educação. 

quarta-feira, 4 de março de 2015

A INCLUSÃO NAS ESCOLAS

A INCLUSÃO NAS ESCOLAS
Felicity Armstrong e David Rodrigues
Fundação Francisco Manuel dos Santos (2014)

Desde 2010 que a Fundação Francisco Manuel dos Santos, a par das conferências “Questões-Chave da Educação”, nos proporciona, na coleção com o mesmo nome, diversas publicações.
A mais recente, já na décima segunda conferência (e consecutiva edição) intitula-se “A inclusão nas escolas".
A inclusão é hoje um conceito sobejamente conhecido e abordado por todos, porém, ainda pouco consensual entre a sua definição e prática. Mais do que um conceito, a inclusão abrange toda uma concepção de escola para todos. A inclusão enquanto conceito é referido por muitos, enquanto a prática efetiva não se coaduna, nem com a legislação que a preconiza, nem com as atitudes de muitos que supostamente a praticam.
Para além da legislação e de discursos inclusivos, a escola vivencia obstáculos de ordem social e de escassos recursos. A  escola para todos preconiza-se, mas embora todos tenham acesso à escola, as práticas nem sempre são diferenciadas de acordo com o indivíduo. As experiências e práticas pedagógicas estão longe de ser acessíveis a todos e continuam, em muitos casos, a ser dirigidas para um “TODO homogéneo”.
Felicity Armstrong, investigadora inglesa, professora de Educação no Instituto de Educação da Universidade de Londres, que tem acompanhado vários estudos de práticas inclusivas, apresenta neste livro reflexões, não só em torno do conceito (definição e evolução histórica), como sintetiza experiências que reflete sobre as práticas partindo da investigação.
David Rodrigues, presidente da Pró-Inclusão, aborda a inclusão da única forma que pode e deve ser tratada, como uma questão de direitos humanos.
Ambos os autores, quer no livro, como na apresentação do mesmo, que teve lugar em duas sessões, nomeadamente dias 15 e 16 de outubro, uma delas em Faro (Grande Auditório da Universidade do Algarve) e a outra em Lisboa  (Auditório da Torre do Tombo), refletiram sobre como a inclusão acontece nas escolas e como poderá ela ser melhorada?
Curiosamente, em ambos os países, a situação parece não divergir muito no que se refere à prática em currículos inflexíveis e em muitos casos nada inclusivos.
Felicity Armstrong, no debate enfatizou a importância do Index para a Inclusão e o construtivismo social no modo da aprendizagem. David Rodrigues, na sua apresentação, partindo da simbologia da capa do livro, sublinhou a equidade, ou a ausência desta, na questão da diferença. Com a premissa de que nenhuma criança deve ficar para trás, enfatizou o compromisso da escola, enquanto responsável educativo, de educar todos os alunos de acordo com o que cada um necessita, de modo a proporcionar uma efetiva igualdade de oportunidades a todos, o que obviamente não significa dar a todos o mesmo, incorrendo em fator de exclusão.
Aconselho a leitura do livro. Ao vídeo do debate podem aceder no site da Fundação em: http://goo.gl/m4QON0.

Elvira Cristina Silva

in: Educação Inclusiva - Vol. 5. Nº 2 - dezembro 2014 - pág. 29 


Leituras

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Os livros que se seguem apresentam as minhas opiniões sobre os mesmos. Exclusivamente o meu "ponto de vista". EC

Para além do óbvio- Histórias sociais

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Autismo

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30 anos, 30 pessoas, 30 histórias

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Índice médio de felicidade

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Eu até sei voar

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Mágoas da Escola

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Deixa-me entrar

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Caderno de Tóquio

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Não os desiludas - histórias da escola

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Eu quero Amar, Amar perdidamente

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A ferramenta que faz os contos

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A arte de ensinar

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O Futuro da Escola Pública

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A inclusão nas escolas

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Crianças em Risco VOL 4

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A vida na porta do frigorífico

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O mundo segundo BOB

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A intuição leitora, a intuição narrativa

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Tu tens direito

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Políticas educativas em Portugal

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Da investigação às práticas

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Valores Educativos, Cooperação e Inclusão autor: Ramos Leitão(Salamanca 2010)

Ouvindo o silêncio

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Mal entendidos