terça-feira, 30 de novembro de 2010

Resmunguices



Frequentemente nos queixamos, por tudo, por nada, por coisa nenhuma. Do calor e do  frio.
Mas há sempre uma questão fundamental que faz mover as pessoas, acreditando que é possivel, fazendo no querer mudar, uma vontade cada vez mais colectiva, respeitando a diferença e a autonomia que sempre existe na rede das leis e das normas. A necessidade de criação de novas respostas para os eternos problemas, apoio e reconhecimento na aposta dos saberes e nos poderes das pessoas.
Acredito na convicção de se fazer muito mais e melhor e no compromisso de cada um de nós!

Para reflectir...

“Mesmo que tenhas dez mil plantações, só podes comer uma tigela de
arroz por dia; ainda que a tua casa tenha mil quartos, nem de dois
metros quadrados precisas para passar a noite.”
 
Provérbio chinês

Café pode ajudar crianças hiperactivas

Um estudo da Universidade de Coimbra revela que o café ajuda a tratar crianças hiperactivas.


"Intervenção Educativa com Alunos com Multideficiência e Surdocegueira Congénita: Uma perspectiva curricular"

A Direcção Regional de Educação do Norte, através do Gabinete de Acompanhamento à Educação Especial (GAEE), criou, no ano lectivo 2009/2010, um programa de formação dirigido a professores, educadores, terapeutas e familiares de alunos com Necessidades Educativas Especiais.

Sábados Especiais é um programa que pretende responder às necessidades de encontro, partilha e reflexão de todos os que se envolvem na Educação Especial de crianças e jovens.

O primeiro encontro da edição 2010/2011 é subordinado ao tema "Intervenção Educativa com Alunos com Multideficiência e Surdocegueira Congénita: Uma perspectiva curricular" e vai realizar-se no Porto, na Escola Artística Soares dos Reis, no dia 11 de Dezembro.

Inscrições abertas até ao dia 1 de Dezembro.

Destinatários:

- Docentes de educação especial em funções nas unidades de apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência e surdocegueira congénita;

- Técnicos especializados em funções nas unidades de apoio especializado e coordenadores da educação especial dos Agrupamentos de Escolas com unidades de apoio especializado;

- Outros docentes de educação especial.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Natal dos Bloguistas


Estão abertas as inscrições para o convívio em Sintra no convivio do Natal dos Bloguistas!

Local: Restaurante vegetariano “Almaçã”, com espaço para actuação de música, neste caso, o “Liberdade”.
Entretanto, copiem e divulguem este selo pela blogosfera com a seguinte mensagem:

Este selo é outorgado a este blogue, porque se confia que o seu autor pode fazer do Natal uma realidade…Divulgando e participando no Encontro de Natal 2010 de Blogues e Bloguistas!

1. Este selo deve ser colocado no seu blogue…bem vísivel.

2. Este selo deve ser outorgado a 10 blogues escolhidos e dignos de confiança..

3. O Autor do blogue deverá colocar na sua agenda o Encontro no dia 11 de Dezembro… e dar notícias em : http://osabordapalavra.blogspot.com/

As minhas escolhas vão para os seguintes bloguistas:










quinta-feira, 25 de novembro de 2010

II Jornadas Estímulopraxis:"A importância da família no sucesso terapêutico"



A Estimulopraxis vai realizar as II Jornadas Estímulopraxis, com o tema:
"A importância da família no sucesso terapêutico"


Local: Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, em Telheiras
Data: 26 de Novembro de 2010


"O Anúncio da Deficiência: Comunicação entre profissionais e famílias» e «A inclusão começa em casa» são dois dos temas que serão tratados por especialistas nas II Jornadas organizadas pelo Centro de Desenvolvimento Infantil Estímulopraxis, um projecto constituído por um grupo de técnicos especializados na área do desenvolvimento infantil. Os destinatários são os profissionais da área educativa, social e de saúde, os estudantes e os pais e encarregados de educação.
Os objectivos destas jornadas são conseguir realçar a importância da família no processo, a partilha de saberes para o conhecimento das necessidades da criança e sua família, de forma a encontrar estratégias de intervenção e a partilha de experiências."


O evento que é destinado a pais de crianças com necessidades especiais e técnicos das áreas social, saúde e educativa, pretende realçar a importância da família no processo, promover uma partilha de saberes e experiências para o conhecimento das necessidades da criança e sua família de forma a encontrar estratégias de intervenção.

Membros do Ministério da Saúde, do Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, pais, professores e médicos, farão parte desta jornada que teve a sua primeira edição realizada em Junho de 2009.


As inscrições poderão ser feitas através do telefone 21 710 41 30 ou geral@estimulopraxis.com
Programa:
08h30 – Abertura de Secretariado


09h00 – Sessão de Abertura
Estímulopraxis – Dr.ª Isabel Paz
Ministério da Saúde
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Instituto Nacional para a Reabilitação – Dr.ª Alexandra Pimenta


09h30 – Mesa Redonda: Igualdade na Diferença
Moderador: Dr.ª Odília Nascimento
Pediatra e Mãe


“O Anúncio da Deficiência:
Comunicação entre profissionais e famílias”
Dr. Joaquim Gronita
Escola Superior de Saúde, do Instituto Politécnico de Setúbal


Universidade Aberta
“O que os Pais esperam dos Técnicos”
Zélia Figueiredo e Milay Oliveira > Mães


Grupo de Pais de Portadores de Esclerose Tuberosa
“O que os Técnicos esperam dos Pais”


Estímulopraxis – Equipa Técnica da Estímulopraxis


Discussão


11h00 – Pausa para Café


11h20 – Mesa Redonda: A Importância da Família
Moderador: Dr.ª Isabel Cottinelli Telmo
Presidente da Federação Portuguesa de Autismo


“O Sucesso da Intervenção e as Competências Parentais e Familiares”
Professora Dr.ª Teresa Brandão
Faculdade de Motricidade Humana/
Universidade Técnica de Lisboa

“A inclusão começa em casa”
Professor Dr. Vítor Franco
Universidade de Évora


“A aprendizagem de uma Mãe”
Dr.ª Mª Piedade Líbano Monteiro
Presidente da Direcção APSA


Discussão


12h30 – Almoço
14h00 – Mesa Redonda: Educar Passo a Passo


Moderador: Professor Dr. David Rodrigues/Pin-ANDEE/Instituto Piaget


“Educar para o Sucesso”
Dr.ª Susana Farinha


Pediatra, Pedopsiquiatra e Mãe
“ Centro ABC Real e Colégio Campo de Flores –um Encontro pelas Crianças”


Dr. João Rafael e Dr.ª Susana Pingo


Discussão


15h10 – Pausa para Café


15h30 – Mesa Redonda: A Criança com Direitos
Moderador: Dr.ª Marina Fuertes
Escola Superior de Educação do IP Lisboa


“Aprender a parentalidade excepcional”
Dr.ª Luísa Beltrão – Pais em Rede


“Direitos da Criança”


Hugo Lança – I.P. Beja


“Os 3 H´s da Comunicação”


Mark Mekelburg - Operação Nariz Vermelho


Discussão


17h00 - Sessão de Encerramento


Dr.ª Isabel Paz
Dr.ª Sandra Antunes

Contactos:

Estímulopraxis, Centro de Desenvolvimento Infantil

Rua Professor Simões Raposos, nº 15 G Telheiras 1600-660 Lisboa

Telf. 21 710 41 30

Fax: 21 710 41 37

E-mail: geral@estimulopraxis.com

"Falando com quem faz"

No próximo sábado (27/11/2010) decorrerá, das 10h00 às 13h00, mais uma sessão do "Falando com quem Faz..." com o Tema : “Matrizes Curriculares”;
DINAMIZADORES: Laura Gonçalves, Teresa Sousa, Maria Inês Angelino, Marta Nunes, Isabel Damião, Gabriela Matos e Marta Vilhena na Associação Nacional de Docentes de Educação Especial – Instituto Piaget - Pavilhão C - Sala 28 - Quinta da Arreinela de Cima, 2800-305 Almada (Junto à estação do Pragal – FERTAGUS).

Nesse mesmo dia, a partir das 14h30 decorrerá a Assembleia Geral da PIN-ANDEE para apresentação do Plano de Actividades e Orçamento Provisional.

Esperamos por si.

Natal dos Bloguistas


Da ideia original de Gonçalo Cardoso o Natal dos Bloguistas está em fase de organização.
Estão abertas as inscrições para a participação bem como sugestões sobre locais de convívio em Sintra!

O critério passa por locais acessíveis, acolhedores, económicos e com espaço para actuação de música, neste caso, o “Liberdade ”.

Com uma primeira sugestão minha, surge o restaurante vegetariano “Almaçã”. Uma ideia, segundo o Gonçalo,  para alguns estranha mas que entranha, uma vez que poucos são os convívios em grupo com um menu vegetariano.

Para alguns a originalidade encanta! Para outros uma opção de vida! Mas estão abertas mais opções e sugestões.

Partilhem e escolham democraticamente nos próximos dias!

Presenças confirmadas:

Desenvolver a auto-estima

O Calvin é uma personagem deliciosa! A brincar vai dizendo aquilo que muitos jovens sentem e pensam e que provavelmente nunca traduziram em palavras. As birras com a mãe, o desinteresse pela escola, os atritos com a professora, as confidências ao seu tigre... Quantas mensagens úteis transmitidas de uma forma divertida!

Neste pequeno excerto faz apelo a um conceito muito importante: a auto-estima. Atrevo-me mesmo a dizer que esta é uma das maiores heranças que os pais podem ajudar os filhos a construir. Não lhes poderão transmitir este bem precioso através do testamento, porque a sua transmissão se processa no dia-a-dia.



O que é a auto-estima

A auto-estima é a percepção que cada um tem de si mesmo em termos mais afectivos. Esta resulta de um longo processo, determinado por um sem-número de experiências que surgem na sequência do contacto com diferentes contextos. A família, a escola, a sociedade em geral dão permanentemente informações ao indivíduo que são usadas na construção desta auto-imagem. Os comentários, os êxitos e fracassos, o estilo educativo parental, os valores e modelos sociais são algumas das pistas que vão sendo transmitidas ao sujeito e que contribuem decisivamente para que este vá construindo uma imagem mais ou menos positiva de si mesmo. A família não é a única responsável nesta construção, mas coloca nela "tijolos muito decisivos".

Como podemos ajudar

Ajudar o seu filho a gostar dele próprio é meio caminho andado para a sua felicidade... Haverá porventura maior herança que esta?O que poderá então fazer desde já para que o seu filho possa, com maior probabilidade, desenvolver uma auto-estima positiva? Apesar de não existirem receitas, deixo-lhe algumas sugestões:

Orgulhe-se pelo seu filho ser como é. Ele pode não ser um bom aluno, nem tocar aquele instrumento musical que tanto gostaria, mas tem, com toda a certeza, outras qualidades.

Deve elogiá-lo pelas pequenas e grandes vitórias. Não é necessário, no entanto, passar a vida a dar-lhe reforços positivos. Os pais podem ralhar, chamar a atenção, impor limites, desde que reafirmem sempre a confiança nas capacidades dos filhos e expressem a convicção de que eles são capazes de fazer melhor.

Envolva o seu filho na definição de regras. Estas devem ser discutidas de forma a ficarem bem claras para os pais e para os filhos. Este aspecto é absolutamente indispensável, se ele for adolescente.

Valorize os pequenos progressos que o seu filho for fazendo, sobretudo se se tratar de uma área em que ele apresenta dificuldades.

Se reforçar os aspectos negativos do seu filho, irá contribuir para que se despoletem ainda mais aspectos negativos. A censura, a crítica permanente só contribuem para a destruição progressiva da auto-estima.

Não caia na tentação fácil de comparar o seu filho com o primo, o vizinho, o irmão...Ele é um ser único, com um ritmo de desenvolvimento muito próprio e apenas pode ser comparado com ele mesmo. Ajude-o a relativizar os insucessos e a tentar encontrar razões explicativas para estes terem surgido. Quantas vezes o insucesso escolar é atribuído à falta de capacidade.

Se o seu filho é demasiado exigente com ele próprio, ajude-o a definir metas menos ambiciosas. O perfeccionismo é um grande inimigo da felicidade, uma vez que para o perfeccionista, por melhores que sejam os resultados obtidos, são sempre abaixo daquilo que para ele seria desejável.

Se ainda tem dúvidas quanto ao valor desta herança, deixo-lhe alguns dados para reflectir.

Os indivíduos com baixa auto-estima têm reduzida auto-confiança e, por isso, não acreditam nas suas possibilidades. Vivem centrados nas suas dificuldades e têm baixas expectativas, o que leva a que obtenham baixos resultados nas tarefas. A nível profissional têm grandes dificuldades em definir objectivos, em utilizar estratégias e em tomar decisões.

Vídeos relacionados com este tema: A importância da auto-estima nas crianças
 
Por: Adriana Afonso

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ShortPadari - Projecto Musical

ShortPadari
Projecto musical de grupo de jovens que se definem nas seguintes palavras:

"Somos da Bagazdra, mais precisamente da capital Bagazdroviah. que supostamente é um país de leste com misturas de etnias, ora somos ciganos, ora somos africanos, ora somos idiotas. Bagazdra surgiu num dia de Inverno em que todos decidiram ser uma cambada de anarquistas em busca de governo. Concordámos, e assim foi.

Bagazdra nasceu no dia 14.01.2010, Bagazdra tem boa gastronomia vegan, temos é de descobri-la primeiro, Bagazdra tem bom turismo, aliás, o turismo nasceu cá, Bagazdra tem casas de luxo, Bagazdra tem boa musica, nós somos a prova disso, Bagazdra precisa de habitantes, homem + mulher, para a natalidade aumentar (só depois desta aumentar, os gays serão permitidos; não levar como piada discriminatória). Bagazdra é a cidade das estrelas, o país do luxo e o continente da festa. Bagazdra só tem uma única regra: há regras. Shortpadari? A banda cujo número de pessoas é indefinido, fazemos tudo por Bagazdra e oficialmente, não temos história nenhuma. Quer dizer, até temos, surgiu assim de repente, enquanto estávamos a pedir dinheiro na escola e a tocar como sempre fazíamos, nada de especial, mas depois apareceu o famoso nome. Shortpadari.. o nome que fica no ouvido por não se saber que raio significa. (...)
O nome das músicas também é baseadas no conceito de palavrões, mas vamos deixar o mistério permanecer no ar. Ah, só uma coisa, Rui.. é um nome extremamente feio. Nós sabemos o porquê e se quiserem saber, bem, perguntar não custa nada. Apoiamos o pimento enlatado, somos a favor das pastilhas serem usadas como cola e não matamos nem comemos derivados de animais na Bagazdra, pois a Bagazdra nem sequer tem animais. ....Orgulho de ser da Bagazdra...."
Para marcações de concertos:
925866604 / 927159256 / 963062283

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A Educação na Finlândia

Já conhecendo o texto original publicado em 2006, disponivel na net 
foi com imenso prazer que encontrei este livro, traduzido agora por um grupo de professores da Escola Secundária D. João II de Setúbal, a quem dou os meus parabéns e publicado por Edições Afrontamento.  
Este livro constitui o testemunho do autor numa visita à Finlândia, onde, in loco, se pode perceber as bases inclusivas e humanistas de uma politica educativa cada vez mais pertinente.
A importância do ambiente, ritmos adaptados a cada um, detecção precoce das limitações e dificuldades, liberdade de escolha, avaliação motivadora, aulas activas, qualificação de professores e formação contínua orientada, são alguns dos itens que constituem um sistema educativo onde alunos e professores se sentem envolvidos numa estreita ligação entre a comunidade e o estabelecimento escolar.
Liberdade pedagógica é uma constante, quer para a função do professor, como para o aluno, existindo um clima de co-responsabilização de todos os envolvidos, o que se reflecte na continuidade entre ciclos.
A premissa de que cada aluno é importante, partindo do potencial de cada um, faz com que o sistema de aprendizagem na Finlândia constitua um modo saudável e eficaz de fazer progredir o sistema em função das necessidades reais dos principais interessados, uma cultura que valoriza cada individuo, num clima que ensina cada um a adaptar-se a todo o tipo de condições.
Um sistema com elevado grau de organização mas com flexibilidade, com forte presença de valores morais e tolerância, questões que deveriam estar imbuídas profundamente no íntimo do ser de qualquer cidadão do mundo e não só na Finlândia. Em suma o cerne do sistema educativo finlandês: "ajudar cada aluno na obtenção de um estatuto de ser humano plenamente responsável e capaz de intervir e participar conscientemente na sociedade em que se insere, sem deixar de ser ele próprio". (pg 36).
No final da leitura deste livro poderia surgir alguma tristeza, perante tal distanciamento da nossa realidade, mas não, pelo contrário, fico feliz por constatar que mais que uma utopia para alguns, afinal o caminho é possível... o desenvolvimento do ser humano integral!
EC

Publicado posteriormente in: Newsletter nº 49 - novembro 2012 (1.ª quinzena) pág. 4 - Pin-ANDEE

Ponto de encontro

A artista Joana Vasconcelos tem uma peça de colecção intitulada "Ponto de Encontro" (2000).
 
"É uma peça da colecção da Caixa Geral de Depósitos, feita primeiro em Serralves. É um carrossel ao estilo antigo português. Uma estrutura de ferro, como se via nos parques infantis das décadas de 70 e 80. Venceu o prémio Tabaqueira de Arte Pública. Este carrossel gira em torno de um eixo fixo e as suas cadeiras são objectos de “design” ,em metal cromado, madeira, tecidos, ferro metalizado e pintado.

O “ponto de encontro” para o qual Joana Vasconcelos convoca o espectador, converte-se num “jogo das cadeiras” ou num “jogo da roda”, cujas regras são estabelecidas por cada um ao aceitar a cumplicidade ou a estranheza das referências sociais evocadas.

Acentua-se nesta obra a diversidade de cada um, características individuais de cada ser humano. Cada cadeira é única, tal como cada ser humano o é!!

Não podia ter sido escolhido melhor nome para esta obra. "Ponto de encontro". Que apela e respeita a identidade de cada individuo nas suas características únicas!! Já postei esta noticia num blog do mesmo nome. Hoje sinto a necessidade de o postar aqui. Ponto de encontro de quem por vezes ainda observa tantos desencontros e falta de aceitação pela diferença.

Conferência: "O Paradigma da Pessoa Completa e a Educação Especial: uma estreita ligação"

Decorreu ontem, dia 18 de Novembro de 2010, pelas 17:30h uma conferência intitulada:
 "O Paradigma da Pessoa Completa e a Educação Especial: uma estreita ligação".

Esta iniciativa foi resultado de uma organização conjunta entre a Pin-ANDEE e o Instituto Piaget e realizou-se no pavilhão D do Campus Universitário do Instituto Piaget de Almada
A dinamização da conferência foi da responsabilidade do Mestre Armando Nembri

O Professor Armando iniciou a sua dinamização com a partilha de "três grandes segredos "para a construção de um Mundo verdadeiramente Inclusivo..."Saber Ouvir"..."Saber Olhar"..."Saber Falar"... A partir destes três segredos foi dado o "pontapé de saída" para a conversa...

Referiu que vivemos num "Mundo repleto de oportunidades", com uma grande diversidade para quem sabe "ouvir", "olhar" e "falar"...Todos nós somos "portadores de necessidades"...Aquilo que devemos fazer é "aproveitar o melhor que possuímos sabendo que somos imperfeitos"...

É preciso "ser e viver"...É preciso viver intensamente até porque a "verdadeira Inclusão é feita vivendo"...Precisamos de nos empenhar, dedicar e viver o dia-a-dia com intensidade...
Enquanto profissionais temos de ter "paixão pelo que fazemos"...porque só assim podemos ir mais além...e consequentemente superarmo-nos em permanência no dia-a-dia...

Para realizar a "mudança temos de ter confiança"...temos de "irradiar exemplo", de modo a montar uma "congruência entre o verbo e a acção"...Só desta forma, haverá sempre alguém a seguir os nossos exemplos...as nossas acções...

Um outro factor importante para a concretização da mudança é a "Empatia"...Só quando nos "colocamos no lugar do outro" conseguimos incluir...

Salientou que todos nós temos medos, mas que estes não podem comandar a nossa vida...até porque "90% dos nossos medos nunca acontecem e que os 10% restantes são 90% menos ruins do que imaginamos"...

O "caminho é feito de escolhas"...A construção do "Mundo Inclusivo" depende do nosso poder de iniciativa...dependo do modo como nós agimos, vivemos...

Até porque "No final de contas, sua atitude, determina sua altitude"...Para alcançarmos um sonho, uma mudança, uma Sociedade cada vez mais Inclusiva precisamos de atitudes/gestos ambiciosos...Precisamos deixar de lado as lamentações e viver intensamente...

O Professor Armando terminou a Conferência referindo que "Somos...Únicos"...Cada um de nós é uma "obra exclusiva"...Compete-nos a nós construir uma Sociedade mais Inclusiva, mais Solidária...E isto só se consegue vivendo intensamente...

Mais uma iniciativa de grande qualidade com o "carimbo" da PIN-ANDEE...Uma associação que se afirma cada vez mais como uma referência entre todos os agentes ligados à Educação Especial...

Ao professor Armando, deixo um agradecimento muito especial pela dedicatória...pelo carinho...pela amizade...Mas acima de tudo pela mensagem de confiança que me leva a querer fazer, cada vez mais, "a diferença neste Planeta"...até porque sei que não estou sozinho...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Rui Veloso

Rui Veloso tem estado a comemorar os 30 anos da sua carreira, foi em Julho de 1980 que lançou “Ar de Rock”, o álbum que marcou o início do seu percurso na música portuguesa.


Depois da actuação no Porto, foi ontem no Coliseu de Lisboa, que com casa cheia se matou saudades de Mingos e Samurais. Os Lisboetas, menos expressivos que a gente do Norte, não fizeram observações sobre a camisa de Rui Veloso mas renderam-se às canções intemporais e aos diversos convidados que desfilaram pelo palco. O momento alto foi o recordar do projecto Rio Grande que em conjunto com Tim e João Gil, fez com que todo  o Coliseu não precisasse de lugares sentados.
Se quiserem ainda vão a tempo de o ver hoje no Coliseu dos Recreios em Lisboa.
EC

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Solidão não rima com Inclusão

Hoje descobri um artigo de José Pacheco Mestre em Ciências da Educação pela Universidade do Porto, foi professor da Escola da Ponte. Foi também docente na Escola Superior de Educação do IPP e membro do Conselho Nacional de Educação. Colega que muito prezo e que conheci na Escola da Ponte.
Aqui fica retirado de: educare

Aos cínicos (que ainda encontro por aí...) direi que, onde houver turmas de alunos enfileirados em salas-celas, não haverá inclusão. Onde houver séries de aulas assentes na crença de ser possível ensinar a todos como se de um só se tratasse, não haverá inclusão.
 
Nunca será de mais voltar ao assunto, para lembrar que, apesar da teoria e contra ela, a realidade diz- nos que, desde há séculos, tudo está escrito e tudo continua por concretizar. Nunca será de mais falar de inclusão. Nunca será de mais lembrar que os projectos humanos carecem de um novo sistema ético e de uma matriz axiológica clara, baseada no saber cuidar, conviver com a diversidade.
 
A chamada educação inclusiva não surgiu por acaso, nem é missão exclusiva da escola. É um produto histórico de uma época e de realidades educacionais contemporâneas, uma época que requer que abandonemos muitos dos nossos estereótipos e preconceitos, que exige que se transforme a "escola estatal" em escola pública - uma escola que a todos acolha e a cada qual dê oportunidades de ser e de aprender.
 
Os obstáculos que uma escola encontra, quando aspira a práticas de inclusão, são problemas de relação. As escolas carecem de espaços de convivencialidade reflexiva, de procurar compreender que pessoas são aquelas com quem partilhamos os dias, quais são as suas necessidades (educativas e outras), cuidar da pessoa do professor, para que se veja na dignidade de pessoa humana e veja outros educadores como pessoas. Sempre que um professor se assume individualmente responsável pelos actos do seu colectivo, reelabora a sua cultura pessoal e profissional... "inclui-se". Como não se transmite aquilo que se diz, mas aquilo que se é, os professores inclusos numa equipa com projecto promovem a inclusão.
 
Aos adeptos do pensamento único (que ainda encontro por aí...) direi ser preciso saber fazer silêncio "escutatório", fundamento do reconhecimento do outro. Que precisamos de rever a nossa necessidade de desejar o outro conforme nossa a imagem, mas respeitá-lo numa perspectiva não narcísica, ou seja, aquela que respeita o outro, o não-eu, o diferente de mim, aquela que não quer catequizar ninguém, que defende a liberdade de ideias e crenças, como nos avisaria Freud. Isso também é caminho para a inclusão.
 
Aos cínicos (que ainda encontro por aí...) direi que, onde houver turmas de alunos enfileirados em salas-celas, não haverá inclusão. Onde houver séries de aulas assentes na crença de ser possível ensinar a todos como se de um só se tratasse, não haverá inclusão. Direi que, enquanto o professor estiver sozinho, não haverá inclusão. Insisto na necessidade da metamorfose do professor, que deve sair de si (necessidade de se conhecer); sair da sala de aula (necessidade de reconhecer o outro); sair da escola (necessidade de compreender o mundo). O ethos organizacional de uma escola depende da sua inserção social, de relações de proximidade com outros actores sociais.
 
Também é requisito de inclusão o reconhecimento da imprevisibilidade de que se reveste todo o acto educativo. Enquanto acto de relação, ele é único, irrepetível, impossível de prever (de planear) e de um para um (questionando abstracções como "turma" ou "grupo homogéneo"), nas dimensões cognitiva, afectiva, emocional, física, moral... As escolas que reconhecem tais requisitos estarão a caminho da inclusão.
 
Na solidão do professor em sala de aula não há inclusão. Nem do aluno, metade do dia enfileirado, vigiado, impedido de dialogar com o colega do lado, e a outra metade, frente a um televisor, a uma tela de computador ou de telemóvel... sozinho. A inclusão depende da solidariedade exercida em equipas educativas. Um projecto de inclusão é um acto colectivo e só tem sentido no quadro de um projecto local de desenvolvimento consubstanciado numa lógica comunitária, algo que pressupõe uma profunda transformação cultural.
 

Conferência "O paradigma da Pessoa Completa e a Educação Especial - uma estreita ligação"

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância.

Já estão a ser apoiadas cerca de 4.500 crianças em idade pré-escolar com deficiência ou em grave risco de desenvolvimento no âmbito do novo Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância. O objectivo é fazer chegar rapidamente os recursos às famílias.

O objectivo do sistema de intervenção precoce é detectar o mais cedo possível, de preferência antes dos três anos, as crianças que apresentem deficiência física ou mental ou sério risco de desenvolvimento (devido a factores sociais ou familiares, por exemplo), e iniciar rapidamente um plano individualizado de intervenção, explicou ao JN Filomena Pereira, directora do Serviço de Educação Especial do Ministério da Educação.

Pela primeira vez, está a ser criada uma rede nacional integrada de serviços interdisciplinares para dar apoio às crianças, com recursos de três ministérios - Educação, Saúde e Trabalho e Solidariedade Social - cujas competências estão claramente definidas.
 
A necessidade de melhorar a coordenação entre as várias entidades que prestam apoio às crianças com necessidades educativas especiais é, aliás, um dos pontos enfatizados num relatório da Agência Europeia para o Desenvolvimento das Necessidades Especiais, divulgado sexta-feira, dia 12 de Novembro, em Lisboa. O estudo, que analisa 26 países europeus, conclui que, na generalidade, todos apresentam melhorias no apoio a crianças com deficiência.
 
A intervenção precoce destina-se às crianças em idade pré-escolar (até aos seis anos) e está centrada na família, ao contrário do que acontece com a educação especial, focada na escola, explica Filomena Pereira. "As famílias devem ter os serviços de que necessitam no momento e no local certo. É o recurso que tem de ir à criança e não a criança que tem de ir ao recurso", acrescenta.
 
Uma das inovações do sistema é a existência de um responsável por cada caso, que faz a ligação entre os serviços e a família. A criação desta figura pretende corrigir um problema que muito penalizava as famílias: a frequente mudança de interlocutores, de acordo com a responsável do Ministério da Educação.

As equipas locais, com sede nos centros de saúde, estão agora a ser constituídas com técnicos de diversas especialidades. Depois de identificadas as crianças que precisam de intervenção precoce, a equipa estabelece, em articulação com a família, um plano individualizado que define os apoios necessários, quer sejam educativos, de reabilitação funcional ou de natureza social.

in: JN

Consultar:

European Agency for Developement of Special Needs Education

domingo, 14 de novembro de 2010

Liberdade One Man Band Original Songs



L.O.M.B.O.S. está a chegar: Liberdade One Man Band Original Songs


Algumas novidades em:
http://www.facebook.com/home.php?#!/video/video.php?v=140908042626279&comments

Educação & Saúde ou Educação vs Saúde

Para a elegibilidade de alunos com necessidades educativas especiais muitos dos docentes referem a “prescrição médica” que referem as respectivas medidas EDUCATIVAS. Questiono se esta é a forma mais correcta de fazer a elegibilidade dos casos.
O Decreto-Lei nº 3/2008 é um decreto da educação e quando se refere medidas educativas, é isso mesmo: educativas.
É a escola e os seus docentes que optam, em CONJUNTO evidentemente, com todos os intervenientes envolvidos mas sempre com uma decisão educativa. Não estou, claro em desacordo que em reunião com os médicos se encontrem as melhores medidas para o aluno com quem todos intervimos, mas cabe à escola a decisão das medidas a adoptar, pois permitam-me, já agora uma hipotética sugestão que seria a dos docentes enviarem nos relatórios que fazem chegar aos médicos “a prescrição dos exames a realizar e a medicação” para o aluno em causa.

Fica o meu ponto de vista.


José e Pilar - Trailer Oficial Portugal

A Viagem do Elefante, o livro em que Saramago narra as aventuras e desventuras de um paquiderme transportado desde a corte de D. João III à do austríaco Arquiduque Maximiliano, é o ponto de partida para José e Pilar, filme de Miguel Gonçalves Mendes que retrata a relação entre José Saramago e Pilar del Río.

Mostra do dia-a-dia do casal em Lanzarote e Lisboa, na sua casa e em viagens de trabalho por todo o mundo, José e Pilar é um retrato surpreendente de um autor durante o seu processo de criação e da relação de um casal empenhado em mudar o mundo ou, pelo menos, em torná-lo melhor.

José e Pilar revela um Saramago desconhecido, desfaz ideias feitas e prova que génio e simplicidade são compatíveis. José e Pilar é um olhar sobre a vida de um dos grandes criadores do século XX e a demonstração de que, como diz Saramago, "tudo pode ser contado de outra maneira".

De seguida o trailer do filme com musica excelente de Noiserv "Palco do tempo" , casamento mais que perfeito!






Em Novembro acontece

18/11/2010

Resultado de uma organização conjunta entre e PRO-ANDEE e o Instituto Piaget vai realizar-se, pelas 17h30, no pavilhão D do Campus Universitário do Instituto Piaget de Almada, a conferência intitulada “Emergindo do silêncio: reflexões sobre a Educação de alunos surdos”, pelo Professor brasileiro Armando Nembri.

20/11/2010

No ciclo denominado “Falando com quem faz…” Noémia Coleta desenvolverá, das 10h00 às 13h00, na Universidade Portucalense (Porto) o tema: “Intervenção no Espectro do Autismo”

27/11/2010

Inserido no ciclo “Falando com quem faz…” será apresentado por Laura Gonçalves, Teresa Sousa, Maria Inês Angelino, Marta Nunes e Isabel Damião o tema: “Matrizes Curriculares”. Mais uma vez será das 10h00 às 13h00, na Associação Nacional de Docentes de Educação Especial – Instituto Piaget - Pavilhão C - Sala 28 - Quinta da Arreinela de Cima, 2800-305 Almada (Junto à estação do Pragal – FERTAGUS)

27/11/2010

A realização da Assembleia-Geral da associação, a partir das 14h00, para a apresentação de Plano e Orçamento para 2010 e proposta de estatutos.

Para mais informações:

O cérebro de um adulto muda tanto como o de uma criança quando aprende a ler

Cientistas e voluntários portugueses participaram num estudo internacional inédito sobre os efeitos da leitura no córtex cerebral, comparando analfabetos, leitores e ex-iletrados.
Quando reconhecemos uma palavra escrita, o córtex auditivo é activado 
Quando reconhecemos uma palavra escrita, o córtex auditivo é activado 
(Foto: Daniel Rocha)


Quando se aprende a ler, é como se uma armada vitoriosa chegasse às costas desprevenidas do nosso cérebro. Muda-o para sempre, conquistando territórios que eram utilizados para processar outros estímulos - para reconhecer faces, por exemplo - e estendendo a sua influência a áreas relacionadas, como o córtex auditivo, para criar a sua própria fortaleza: uma nova zona especializada, a Área da Forma Visual das Palavras. Isto acontece sempre, quer se tenha aprendido a ler aos seis anos ou já na idade adulta.

Esta é uma das conclusões de um estudo internacional publicado na edição online da revista Science, em que participaram cientistas portugueses - e voluntários portugueses também, pessoas que aprenderam a ler já tarde na vida.

"
Este é o primeiro trabalho que compara o cérebro de pessoas letradas e analfabetas, mas também de ex-iletradas (que aprenderam a ler em adultos)", explica José Morais, professor jubilado de Psicologia da Universidade Livre de Bruxelas e um dos autores do artigo.

Reciclagem neuronal

"Comparando o cérebro destas pessoas podemos ver o impacto da aprendizagem deste código no nosso cérebro", adianta Paulo Ventura, professor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. "Trabalhámos sobre a hipótese da reciclagem neuronal, defendida pelo chefe da equipa, Stanislas Dehaene [do INSERM-Instituto Nacional da Saúde e da Investigação Médica francês]. A ideia é que, sendo a escrita algo relativamente recente na história humana, com cerca de 6000 anos, não houve tempo suficiente para que se desenvolvessem estruturas físicas no cérebro" com ela relacionadas, explica.

Na falta de ordens evolutivas codificadas no nosso ADN, o que acontece é que o cérebro de cada pessoa que aprende a ler se modifica para acomodar as novas capacidades, porque tem uma grande capacidade plástica. E a leitura recruta uma área cortical semelhante em todas as culturas humanas. Os cientistas estavam também interessados em perceber quais as funções desalojadas, digamos assim, pela nova área cerebral que é criada quando se aprende a ler, para além de compreenderem como passa a funcionar o cérebro leitor.

Dez analfabetos brasileiros, da região em torno de Brasília (com a idade média de 53,3 anos, e originários de meios rurais), 22 pessoas que aprenderam a ler em adultos (12 deles portugueses, alguns recrutados na zona de Paris) e 31 letrados (11 portugueses) foram os participantes.

"Foi difícil encontrar iletrados portugueses, até porque quando começámos o estudo, há três anos, acabaram os cursos de alfabetização para adultos, que era onde podíamos mais facilmente encontrar estas pessoas, quando se inscreviam", diz José Morais. "Em Portugal, felizmente, é cada vez mais difícil encontrar analfabetos."

Os cérebros dos voluntários recrutados foram analisados - observados em acção - quando resolviam uma série de testes. Para isso, foi usada a ressonância magnética funcional, um exame de imagiologia que permite medir os níveis de actividade nas diferentes zonas do cérebro num determinado momento.

"Os brasileiros foram testados no Brasil, através da rede de hospitais privados SARAH, de neurodiagnóstico e neurorreabilitação, mas quando o projecto começou, não havia em Portugal máquinas com potência suficiente. Fizemos uma ponte aérea com Paris", explica Paulo Ventura.

E o que descobriram então os cientistas sobre o que acontece ao cérebro de quem aprende a ler?

Nunca é tarde


Antes de mais, que nunca é tarde para aprender: "O cérebro dos ex-analfabetos só em poucas coisas difere do dos alfabetizados, está muito mais próximo destes", diz José Morais, ainda que as suas condições sócio-económicas se possam assemelhar mais à dos iletrados. "Ensinar alguém a ler na idade adulta tem os mesmos efeitos do que ensinar uma criança. É uma boa notícia, não há razão para desistir dos iletrados", sublinha.As diferenças entre o cérebro leitor e aquele dos que nunca aprenderam a ler é que são todo um rol. Por exemplo, no cérebro de quem lê, os exames de ressonância magnética revelam um aumento de actividade no córtex auditivo, quando vê uma palavra escrita. É activado quando temos de decidir se estamos perante uma palavra a sério ou um conjunto de letras sem nexo, ilustra José Morais.

"Poder-se-ia pensar que no córtex auditivo há uma extensão das áreas ligadas ao visual", diz o cientista ao telefone, a partir de Bruxelas. "É uma área envolvida no tratamento de fonemas, que são as unidades mais pequenas da fala. Curiosamente, os iletrados são incapazes de manipular as unidades fonéticas", contribui Paulo Ventura.

Finalmente, há o curioso roubar de terreno à área cerebral que processa o reconhecimento de rostos pela Área da Forma Visual das Palavras, que ganha terreno no córtex, quando se aprende a ler. "Há menos área dedicada a esta função anterior nos alfabetizados. A nova área rouba um bocadinho à antiga para lidar com a leitura. É como se os iletrados fossem melhores, entre aspas, a reconhecer os rostos, mas obviamente as diferenças são minúsculas", diz Paulo Ventura. O interessante disto, nota, é que "comprova a teoria da reciclagem neuronal".
in: publico

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

DOE Palavras

Às vezes palavras curam a alma. A internet possibilita a interessante iniciativa de um hospital.
Um  projecto diferente, eficaz que depende apenas de um minuto de cada um, o Hospital Mário Penna em Belo Horizonte, no Brasil, que cuida de doentes com cancro, lançou um projecto que se denomina "DOE PALAVRAS". Fácil, rápido e todos podem doar um pouco das suas palavras. 

escreve-se uma mensagem curta de optimismo, e esta surge numa tela para os doentes que estão a realizar os tratamento na sala de quimioterapia.

Essa ajuda acontece de muitas formas: apoio, reconforto, distração (ocupam o tempo que ali passam recebendo a quimio), reprogramação mental, optimismo, e muitas outras, algumas bem subliminar, mas muito efectiva.

Participem, não apenas hoje mas, todos os dias, com um pouco das palavras e dos seus pensamentos.

Nos custa quase nada (só um pouco de tempo) e pode realmente trazer grandes benefícios aos que sofrem dessa doença que tem tratamento de efeitos colaterais terríveis, e podem ou não promover a cura.

Porém apoio e mensagens de optimismo são um tratamento delicioso sem efeitos colaterais negativos e ajudam muito na cura e/ou no processo de apoio constituindo uma carícia positiva.

Não economizem palavras, pelo contrário façam uso das palavras neste projecto! Palavras com sabor a partilha!

Leituras

Leituras
Os livros que se seguem apresentam as minhas opiniões sobre os mesmos. Exclusivamente o meu "ponto de vista". EC

Para além do óbvio- Histórias sociais

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Autismo

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30 anos, 30 pessoas, 30 histórias

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Índice médio de felicidade

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Eu até sei voar

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Mágoas da Escola

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CINCO PAIS NATAIS E TUDO O MAIS

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Deixa-me entrar

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Caderno de Tóquio

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Le goût des glaces

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Não os desiludas - histórias da escola

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Eu quero Amar, Amar perdidamente

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A ferramenta que faz os contos

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A arte de ensinar

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O Futuro da Escola Pública

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A inclusão nas escolas

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Crianças em Risco VOL 4

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A vida na porta do frigorífico

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O mundo segundo BOB

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A Saga de um Pensador - O Futuro da Humanidade

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A intuição leitora, a intuição narrativa

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Tu tens direito

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Mafaldisses - crónica sobre rodas...

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