terça-feira, 29 de junho de 2010

Liberdade apresenta projecto TARDOZ















Tardoz – Um projecto diferente



Dois músicos em palco. Um conjunto de instrumentos espalhados desordenadamente. Uns quantos convidados compondo o ramalhete. E uma música inebriante que contagia os sentidos.



Mas afinal que é isto de Tardoz? Palavra estranha esta… hem?!



Se se recorrer à definição de dicionário, entre outros atributos, encontra-se “parede exterior de um edifício oposta à que se encontra virada para o arruamento” (*).



Se duma normal transposição se tratasse, poder-se-ia afirmar que se trata de música transversalmente oposta àquela a que os nossos sentidos sensoriais estão habituados. E a sua estranheza… Donde nos chega? Que universos sonoros atravessa?



Tal como a palavra Tardoz, à primeira auscultação, não nos soa a nada… custa mesmo até soletrar. Entre o nosso desconhecimento natural de tal terminologia, também a primeira sensação de desconhecimento desta música nos assalta. Parece quase tratar-se de algo desconfortável até. Contudo vai-se entranhando lenta e inexoravelmente, sofrendo várias mutações e, dum momento para o outro, já nos deixámos levar pelo seu balanço, qual ser embalado pelo instrumento do seu tratador. E assim… não há volta a dar! Deixemo-nos pois levar por esta miscelânea de efeitos sonoros, vozes suaves, e comunguemos duma mesma partilha de emoções. Um experimentalismo sóbrio e calculado transporta-nos numa experiência musical, senão diferente, pelo menos inédita em termos da jovem faixa etária dos seus executantes.



Assim nasce do e num Tardoz, o EP que será disponibilizado “online” com o titulo Urinoishe. (Se Tardoz nos estranha, Urinoishe, à partida, não se entranha…) Para ouvir e fruir vezes incontáveis, como se duma dependência visceral se trate.



As ferramentas desta experiência sonoro musical, vão desde os cordofones (guitarra eléctrica, acústica e baixo), às teclas e percussões, programações computacionais, “sampling”, brinquedos modificados, enfim, tudo o que a imaginação alcança.



E o conteúdo humano em jogo: por um lado Gustavo Almeida, conhecido por Liberdade, músico jovem de acentuada reputação; por outro, João Guerreiro, também conhecido por Shizien, músico e jovem actor. Além de ambos, o palco é também partilhado por outros jovens músicos de igual talento e, sobretudo manifesta cumplicidade. Afinal a idade não é um posto. É sim, um claro e manifesto sentido de afirmação.



Não percam pois. Vamos ouvi-los e vê-los… ou, porque de palavras estranhas se falou nesta missiva, porque não “ouvê-los”?!
PJAlmeida

(*) Dicionário “online” de Língua Portuguesa da Porto Editora

Exposição de Roberto Borges



















Exposição de Roberto Borges



Inaguração na Junta de Freguesia da Ramada (Centro de Atendimento e Exposições)


Inauguração da exposição vai ser alterada para o dia 9 Sexta-feira às 19 horas no Centro de Atendimento e Exposições,situado na Rua João Villaret Loja 36 D - Ramada.

A exposição vai estar patente de 9 a 22 de Julho das 9h às 17 horas


de Segunda a Sexta-feira.

Endereço:
Rua Vasco Santana, 1-C - 2620-364 Ramada*
Tel.: 21 934 82 70
Fax: 21 932 63 00

Mapa no seguinte link:
http://maps.google.pt/maps/place?cid=6628747220634700021&q=Junta+de+Freguesia+da+Ramada&hl=pt-PT&gl=pt

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Dia Internacional da Pessoa Surdocega.

Comemora-se hoje, dia 27 de Junho, o dia Internacional da Pessoa Surdocega.


A associação Presença lança o convite:

- coloque uma venda nos olhos ou um simulador de problemas visuais;
- tape os ouvidos;
- tente agora realizar uma pequena tarefa do seu dia a dia
Entre num mundo onde o silêncio e a escuridão estão frequentemente presentes.
Esta realidade existe e é por eles que estamos aqui!

Livro: À procura de um lugar"

Se pudesse, se fosse capaz, se possuísse uma receita mágica, Fátima Marinho, especializada em Educação Comunitária, pós-graduada em Formação Psicológica de Professores, mestre em Educação Especial e autora de “À Procura de um Lugar”, "criaria um mundo [ou pelo menos, recriá-lo-ia] onde fosse proibido ignorar a negligência, sobretudo aquela onde muitas crianças crescem e se perdem". E porque é assim que sente, e porque pretende, "com as mãos e a força" que lhe restam, "acrescentar bem-estar aos que de mais mãos precisam para caminhar", a autora cederá parte dos direitos autorais do seu primeiro romance à Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21, deficiência com que Vicente, o protagonista e narrador fictício do livro (sobrinho de Fátima Marinho, na realidade) vem ao mundo.

"A revelação, aos pais, de que o bebé tem estigmas de uma doença grave, deve ser feita pelo pediatra, em ambiente de estrita privacidade, e só após se ter estabelecido um bom vínculo afectivo entre os pais e o filho, por forma a reduzirem-se as possibilidades de rejeição... Muitos desses sentimentos inaugurais aparecem expressos em 'À Procura de um Lugar', que é também um convite à entrada no mundo da compreensão do que, à partida, surge como incompreensível. As crianças diferentes desafiam tudo, até a ternura." Eis como Miguel Palha, autor do prefácio e presidente da APPT21, comenta o llivro no site de Fátima Marinho.

O livre e pleno exercício da cidadania é uma das causas que a autora tem defendido publicamente em congressos nacionais e internacionais, bem como na formação de professores. “O direito à diferença, enquanto capital de enriquecimento colectivo deve ser reequacionado entre nós”, afirma Fátima Marinho, justificando o tema do seu primeiro livro. A autora lançará ainda este ano mais duas obras.

“À Procura de um Lugar” é anterior aos manuais escolares “Magia do Saber” de que Fátima Marinho é co-autora, mas estava guardado na sua gaveta já cheia à espera do seu lugar no mundo literário, o que foi proporcionado pela Alphabetum Edições Literárias. As expectativas da autora são que o livro “encontre o seu espaço nas mesinhas de cabeceira de muitos leitores. Que embale sonhos alheios, contribuindo, assim, para um olhar acolhedor das pessoas cujas vidas obrigam a constantes desafios de superação”. Tendo em conta a receptividade que a obra tem acolhido no blogue de Fátima Marinho, aguarda-se que as expectativas sejam cumpridas e quem sabe superadas. Um dos comentadores da próxima obra literária é Daniel Sampaio, conhecido psiquiatra.
post de Rui Costa

Encontro: "Os Caminhos para a Inclusão"

O CECD Mira Sintra apresenta no âmbito do projecto europeu "Pathways to Inclusion", o Encontro: "Os Caminhos para a Inclusão"
que se realiza no dia 1 de Julho de 2010 às 9:00
na Escola EB2/3 da Sarrazola em Colares.


Consultar o programa e inscrição através do site: https://sites.google.com/site/p2i32008/

Para saber mais sobre o projecto: http://pathwaystoinclusion.eu/

Para consultar o folheto em PT: https://docs.google.com/viewer?url=http://pathwaystoinclusion.eu/wp-content/uploads/2010/04/EAS-006-10_PT-HR.pdf&pli=1

Seminário: A Educação Especial no Actual Contexto Educativo


Campus Académico de Macedo de Cavaleiros



A educação de alunos com necessidades educativas especiais incorpora os princípios já comprovados de uma pedagogia saudável da qual todas as crianças podem beneficiar, assumindo que as diferenças humanas são normais e que a aprendizagem deve ser adaptada às necessidades da criança, em vez de ser esta a ter de se adaptar a concepções predeterminadas, relativamente ao ritmo e à natureza do processo educativo. As escolas centradas na criança são, assim, a base de construção duma sociedade orientada para as pessoas, respeitando quer as diferenças, quer a dignidade de todos os seres humanos.


(In Declaração de Salamanca, UNESCO, 1994)

Destinatários:
Professores, Educadores de Infância, Pais, Auxiliares de Acção Educativa, Terapeutas,
Técnicos de Reabilitação; Outros profissionais da Educação; Estudantes.

Programa:
10 Julho 2010

10:00
A Qualidade e a Educação inclusiva
Prof. Doutor David Rodrigues

10:40
Percursos de Educação Inclusiva em Portugal: dez estudos de caso
Prof. Doutora Luzia Lima

12:00
Rosa dos Ventos: a Pedagogia para as NEE
Prof. Doutor António Vinhal

12:30 – 14:00
Pausa para almoço

14:00
O Papel das Auxiliares da Acção Educativa na Promoção da Escola Inclusiva
Prof. Doutor Armindo Rodrigues

15:00
A CIF no Contexto da Educação Especial – Perspectivas
Prof. Doutor Vitor Sil

Ficha de inscrição

Coordenação científica:

Prof. Doutor António Vinhal
Prof. Doutor Armindo José Rodrigues
Prof. Doutor David Rodrigues
Prof. Doutora Luzia Lima
Prof. Doutor Vítor Sil


Informações e inscrições:

Isabel Brás
T. 278 420 040
ibras@macedo.ipiaget.org

in: http://www.ipiaget.org/newsletter/unsubscribe/

Antes de partilhares algo na net, PENSA, porque depois já toda a gente viu!

Video com importantissimo conselho para os utilizadores da internet



in: http://networkedblogs.com/5gmS3

domingo, 27 de junho de 2010

A escola pública pode fazer a diferença

Retirei esta noticia do facebook Educar em Portugues, assinada pela Bárbara Wong:



"Na próxima quinta-feira, a ex-ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues lança o livro A escola pública pode fazer a diferença, que será editado pela Almedina.

Este será certamente um best-seller, lançado numa altura tão especial como a que se vive actualmente. Há mesmo quem diga que o momento do lançamento não é inocente.

O livro é sobre as políticas que Maria de Lurdes Rodrigues lançou durante o seu mandato. Lá pelos corredores do ministério corre que foram muitos os documentos pedidos pela ex-ministra para coligir a obra.

Ao todo são abordadas 24 medidas, para as quais é apresentado um diagnóstico, o modo como foram postas em prática e os seus resultados. Diz a Lusa que o livro está dividido em três partes: equidade e diminuição das desigualdades, qualidade e eficiência e modernização.

Já se sabe, há temas que serão incontornáveis como as actividades extra-curriculares e o inglês no 1.º ciclo, a modernização do parque escolar e as novas tecnologias, as novas oportunidades, o alargamento dos cursos profissionais e tecnológicos. Será que a avaliação e o ECD também estarão entre os capítulos deste livro?

Depois de tão contestada, também já há quem suspire pela ex-governante... É sempre assim!" BW

Eu acrescento que não sei se se suspira por ela, que ela volte, ou coisa do género...Não sei se é sempre assim, se é costume...ou se não deveria ser! Se se contesta...é porque haverá razão! Eu pessoalmente tenho as minhas e claro, o meu ponto de vista. Já agora acrescento e pergunto...o que se devia ter feito que não se fez? Talvez seja mais fácil analisar quando se está do outro lado...Ou restam sempre medidas que não se conseguem implementar? Ou...? Muitas questões se colocam.
A escola pública pode fazer a diferença...pode, deve e faz. Os professores nas escolas acreditam nisso, é para isso que se trabalha diariamente. Falta, em muitos casos politicas educativas, meios financeiros e recursos humanos que o facilitem!
EC

Síndrome "Cornelia de Lange"

Em 1916, Winfried Robert Clemens Brechmann, jovem médico, que trabalhava no Hospital Pediátrico em Dresden, escreveu sobre uma criança com 19 dias que teria morrido com uma pneumonia. No seu caderno de notas foi descrito um número significativo de características nunca estudadas em pediatria.
 
Infelizmente, o doutor Brechmann foi forçado a interromper o seu estudo por ter sido chamado a defender a pátria na II Grande Guerra, onde foi morto em combate. Decorreram 17 anos até outro médico voltar a escrever sobre o assunto. Tinha então esta médica observado não um mas dois casos. Cornelia Catharina De Lange nasceu em Alkmaar, na Holanda, em 1871, e em 1886 tornou-se a primeira rapariga dessa cidade a entrar na liceu.

Quando era mais nova queria estudar medicina, mas, em consonância com a sociedade e com as objecções do pai, que alegava que a medicina não era própria para mulheres, acabou por entrar na Universidade de Amsterdão, em 1891, para estudar química. Mas cedo o seu pai mudou de ideias e, no ano seguinte, ela seguiu o seu caminho para se tornar médica. Formou-se em 1897 e no mesmo ano começou a exercer. Foi a quarta mulher na Holanda a escrever uma tese médica.

No início do século XX, a pediatria ainda não era uma especialidade na Holanda e os médicos interessados em melhorar as suas capacidades nessa área eram frequentemente compelidos a estudar no estrangeiro. A doutora De Lange foi para a Suiça e, sob a tutela de Oskar Wyss, trabalhou no “Kinderspital” (Hospital Pediátrico) de Zurique. Em 1907, a sua reputação enquanto pioneira no campo da pediatria valeu-lhe um lugar no Hospital Pediátrico de Amsterdão, o Emma Kinderziekenhuis. Rapidamente, viu-se recompensada pelo seu carácter calmo, amigável e bem-disposto, que punha à vontade tantos os pais como as crianças. Teve também um papel crucial no estabelecimento de uma ala para recém-nascidos, que se tornou um importante centro de treino para enfermeiras. Foi a primeira mulher na faculdade de medicina da Universidade de Amsterdão, trabalhou na parte editorial do principal jornal médico holandês, e a sua versão de um livro alemão sobre bebés e crianças é considerado o “Dr. Spock” da altura. Em 1927, foi nomeada professora de pediatria na universidade, cargo que ocupou até 1938, quando a desilusão com o facto de a universidade não dar à pediatria a importância que esta merecia, a levou de volta ao Emma Kinderziekenhuis. Aí continuou a exercer até morrer, em 1950.

Nos finais da década de 20, a Dra. De Lange tinha alcançado respeito e aclamação pelo seu trabalho em medicina pediátrica e pelo seu penetrante olho clínico (entre 1929 e 1935, foi presidente da Associação Holandesa de Pediatria). Mas, em 1933, imortalizou o seu nome com um relatório que dava conta de duas crianças (sem qualquer ligação familiar) com características físicas semelhantes – uma com 17 meses e outra com seis – que tinham dado entrada no hospital com semanas de diferença. Não só as duas meninas apresentavam os mesmos problemas de saúde, como a sua semelhança física era notável. A Dra. De Lange descreveu as suas crianças como “typus degenerativus Amstelodamensis” (tipo degenerativo de Amsterdão. Em ambos os casos, esforçou-se seriamente para registar as suas observações com todos os pormenores. Infelizmente, não conseguiu encontrar nenhum registo de doença semelhança na literatura médica. O mais provável é que não tenha prestado atenção ao relatório do Dr. Brachmann porque este tinha concentrado os seus estudos noutros aspectos da síndrome. Em 1941, apresentou um terceiro caso à Sociedade Neurológica de Amsterdão, e a Síndrome de Cornelia de Lange começou a ser reconhecida. Em 1947, recebeu do governo holandês uma distinção.

Entre 1933 e 1942, foram anunciados, em todo o mundo, cinco casos de CDLS. Nos anos que decorreram entre 1943 e 1952, conheceram-se outros seis. Dezasseis casos foram anunciados entre 1953 e 1962, e no intervalo de cinco anos entre 1963 e 1968, um total de 109 casos. Actualmente, só nos Estados Unidos, a Fundação da Síndrome de Cornelia de Lange providencia ajuda a mais de duas mil pessoas com CDLS e as suas famílias. Em conjunto com o Conselho Científico, uma rede de médicos, educadores e cientistas, num vasto leque de especializações, a Fundação promove investigações vitais para melhorar os diagnósticos precoces e permitir a descoberta das causas da síndrome. Centenas de voluntários espalhados pelos Estados Unidos organizam eventos e actividades com vista a aumentar a consciência acerca da síndrome. Os voluntários também disseminam informação e estendem uma mão aos interessados em aprender mais sobre CDLS, incluindo famílias, amigos e profissionais. No escritório da Fundação em Avon, no Estado de Connecticut, existe uma equipa de assistentes sociais e de profissionais dedicados a aumentar a sensibilidade em relação à síndrome.

Em 1965, 15 anos depois da morte de Lange, nasceu uma menina em Seatle, filha de Sue Anthony. Foi diagnosticada CDLS a Kathy Anthony. Na altura, pouco se sabia acerca da síndrome, a não ser o que já tinha sido publicado nos jornais de medicina, escrito numa linguagem clínica e seca e contendo previsões terríveis e desoladoras. Pior ainda, a maioria dos geneticistas nunca tinha ouvido falar de tal coisa. Cinco anos mais tarde, em Stika, Alasca, Carol Welsh, mãe do Ron, um bebé com CDLS, leu um artigo de jornal sobre Kathy Anthony. As duas famílias trocaram correspondência durante algum tempo, antes de se conhecerem no aeroporto de Seattle, onde ficaram admiradas com as parecenças físicas entre as suas crianças. Então perceberam o quão essencial seria para as famílias das crianças com CDLS saberem que não estão sozinhas e compreenderam os benefícios para todos os envolvidos na troca de ideias entre famílias que lidam com CDLS.
 
E assim nasceu a Fundação da Síndrome de Cornelia de Lange, da necessidade de responder ao isolamento e à falta de ajuda que estas famílias experimentaram aquando do diagnóstico das suas crianças. As famílias fundadoras deram início à organização como um grupo de apoio, cujo único programa era a revista Reaching Out. Na altura, esperavam conseguir criar uma fundação, que pudesse oferecer vários serviços às famílias.
 
Usando uma máquina de escrever e um aparelho para tirar cópias com papel Stencil, Sue e Carol publicaram o primeiro número da Reaching Out no Verão de 1977. Enviaram exemplares para nove famílias e para um pequeno grupo de profissionais interessados em partilhar a sua informação. Em 1980, em resposta a uma carta de Sue para a revista Exceptional Parent, 18 famílias de crianças com CDLS marcaram um piquenique para um pavilhão numa colina de Maryland. Vieram de todo o país para se conhecerem e partilharem experiências. Muitas destas famílias nunca tinham visto outra criança com CDLS. Um ano mais tarde, a fundação avançou, como organização sem fins lucrativos, com o Dr. Laird Jackson, geneticista do Jefferson Medical College, Filadélfia, como director clínico.
 
Durante quatro anos, o pavilhão em Maryland atraía um número cada vez maior de famílias e profissionais, obrigando a uma mudança de instalações. Em 1985, a fundação organizou a sua primeira conferência, em Indianapolis, Indiana. Ainda hoje o formato é seguido: médicos e especialistas apresentam as suas últimas pesquisas sobre CDLS e dão consultas individuais, as famílias e os profissionais partilham informação, e um grupo de escuteiros ajuda a tomar conta das crianças. Desde então, as conferências realizam-se anualmente. Em 2001, estabeleceram-se cinco regiões diferentes dentro dos EUA, por forma a levar os encontros e os serviços a um nível mais local.

Avanços significativos nos campos da medicina e da genética têm vindo a aumentar a consciência da síndrome e a melhorar as técnicas de diagnóstico, em relação ao tempo de Cornelia de Lange e das mães que fundaram a organização. São mais as crianças a quem é feito um diagnóstico precoce da síndrome. A informação está disponível imediatamente para ajudar as famílias a tomar decisões conscientes no que diz respeito às suas crianças. São reunidos fundos que são depois doados com vista à investigação necessária à descoberta da causa da doença e à construção de serviços mais perto dos locais onde vivem as famílias afectadas. E no entanto, estima-se que ascendam a 10 mil as crianças e os adultos norte-americanos portadores da síndrome, mas a quem esta ainda não foi diagnosticada.

Desde 1977, quando duas mães de crianças com CDLS uniram esforços para ajudar outras pessoas na mesma situação, a Reaching Out passou de uma revista informal enviada por correio a meia dúzia de pessoas à pedra angular da fundação. Hoje em dia, cada número da Reaching Out chega às mãos de mais de 20 mil pessoas. Os vários números têm dado conforto a várias famílias, ajudando-as a lidar com a sua frustração e isolamento. Os artigos incluem informação fornecida por médicos e especialistas e por pais que dão conselhos sobre tudo, desde a alimentação das crianças afectadas até à forma de lidar com a dor. Pais, avós orgulhosos, tias, tios e amigos têm contribuído com fotografias e elogios sinceros tanto à fundação como às crianças com CDLS.

Tradução da Reaching Out

Mega-agrupamentos: sistematizando a crítica

Retirado na integra de: http://terrear.blogspot.com/ . Pontos de vista para reflexão:

"Já por diversas vezes sustentei que a criação intempestiva e forçada dos mega-agrupamentos estão a ser (vão ser) um Erro Crasso e parecem colher a simpatia de um número indeterminado de municípios que vêem nesse processo uma forma de acederem ao controlo das escolas secundárias.

E é um erro Crasso pelas seguintes razões:

a) as lideranças instrucionais e transformacionais (que a literatura reconhece como forças poderosas de mudança educacional) perdem as condições de exercício e tendem a transformar-se em mera gestão burocrática de estruturas;

b) a comunicação intra-agrupamentos era um ponto crítico reconhecido na generalidade das situações o que limitava fortememente a coerência e a coesão na acção; com esta medida a comunicação tende a ser um simulacro; e as articulações verticais e horizontais - outro ponto crítico do sistema - serão definitivamente enterradas;

c) a necessidade de uma missão e de uma visão comuns construída pelo maior número possível de actores, já de si tendencialmente inexistente, mas que toda a investigação reconhece como central na promoção da eficácia orfanizacional, vai ser completamente erradicada. Muitos anos se vão passar até ser possível restaurar o que agora se perde;

d) os climas de escola - reconhecidamente uma variável central na promoção das aprendizagens dos alunos - são seriamente danificados com este processo caótico e irracional;

e) a monitorização e auto-avaliação dos processos e resultados - um dos maiores pontos críticos identificados pela avaliação externa realizada pela IGE - vão ser ainda mais fragilizadas, perdendo, por muito tempo, a esperança de colocar a auto-avaliação ao serviço da melhoria das organizações educativas;

f) o trabalho colaborativo, designadamente em sede de departamentos, tão necessário para enfrentar os complexos desafios educativos, tende a ser impossível com as mega-estruturas entretanto fundidas;

g) a confiança numa ordem legal estável e confiável é definitivamente enterrada; conselhos gerais eleitos há pouco mais de um ano são desfeitos; directores seleccionados e eleitos no mesmo prazo temporal são agora chamados e despedidos uns e promovidos outros a directores fictícios de conglomerados organizacionais;

h) as relações entre os membros da organização - factor chave de sucesso - são seriamente afectadas criando-se um ethos destrutivo e nefasto;

i) a concentração e a hierarquização do poder - ao invés do pretendido - são factores de perda, de ameaça ao necessário empowerment , de reforço das tendências centrífugas e anárquicas, sendo expectável o cenário da ingovernabilidade destas mega-organizações;

j) as ligações escola-família - outro factor crítico - nada ganham com esta solução, podendo, pelo contrário, afectar a comunicação com o dirigente máximo;

l) a co-existência de culturas profissionais em conflito de visões e percepções pode transformar a escola numa arena política ainda mais destrutiva.

É certo que esta "solução" pode poupar alguns milhões de euros (em qualquer caso, está longe de estar demonstrado o ganho significativo). Mas os prejuízos educativos e pedagógicos são incalculáveis. Custa-me viver num país que tão levianamente afecta e prejudica centenas de milhares de portugueses."

por : José Matias Alves

Linguagem não verbal

Agradeço ao Carlos e à Marline a partilha deste video!
Apresentação de um vídeo ilustrativo da comunicação não verbal na interacção social



quinta-feira, 24 de junho de 2010

Papelada


 

 
















Aproveitando o post da Ana Paula com o qual me identifico imenso e cuja imagem fala por si, aqui fica a partilha. De momento é impossivel  visitar os vossos espaços e actualizar os posts nos blogues e porventura navegar na net ou visitar o facebook. No encerramento do ano lectivo, estamos mesmo LITERALMENTE rodeados de papéis.
Eu pelo menos estou e não devo ser a única!!
Até breve!!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Para ser feliz é preciso tempo com os pais e ter amigos


O que faz com que uma criança seja feliz? O assunto não preocupa apenas pais e é cada vez mais tema de discussão nos meios académicos, em organizações
internacionais e até na política.





Disciplina dos pais



A alta-comissária da Saúde, Maria do Céu Machado, recorre à sua experiência como pediatra, nos últimos anos no Hospital Amadora-Sintra. À pergunta “quanto tempo por dia está com o seu filho?” a resposta era quase invariável: entre uma a uma hora e meia, o tempo de dar banho, de jantar e pôr a criança a dormir. E aqui radica “um elemento essencial para o desenvolvimento harmonioso da criança”: “A disciplina da criança é também a dos pais.” Para o bem-estar da criança defende ser essencial a firmeza dos pais na imposição de limites e para isso é preciso disponibilidade. Exemplo: uma criança de três anos mexe no controlo remoto da televisão à segunda-feira e os pais dizem-lhe que não pode fazê-lo, mais à frente na semana, porque estão demasiado cansados para dizerem que não, já o autorizam. Este comportamento “cria insegurança”. Os pais devem dar ordens “com firmeza”, permitindo que a criança perceba a justiça do que se está a mandar, “mostrando que se gosta dela”. Quando se chega à adolescência, mais importante se torna o dizer que não, defende a pediatra. “Na adolescência é fundamental eles precisarem de pedir 200 vezes para os pais dizerem que sim uma vez. É importante que seja assim.” Para pais que durante a leitura do texto fizeram um mea culpa saibam que, na perspectiva dos mais novos, Portugal é dos países desenvolvidos onde a relação com a família e os pares sai mais bem vista. Embora saia mal colocado no estudo da Unicef – é o quinto pior e à cabeça estão o Reino Unido e os Estados Unidos -, visto à lupa o relatório dá uma boa imagem da dimensão familiar portuguesa.

 
Um amigo “especial”
O que arrasta Portugal para o fundo da tabela são os maus números da pobreza infantil e do insucesso escolar. Mas “as relações com a família e amigos são pontos positivos na felicidade dos mais novos”, constata a socióloga da Infância Natália Fernandes, um dado que “é recorrente. É uma especificidade portuguesa” em vários estudos. Mas nem só da família vive uma criança. Estes estudos têm estado cada vez mais interessados na opinião dos próprios sobre o seu bem-estar. Num inquérito de 2008, feito junto de miúdos entre os 10 aos 16 anos, estes valorizam, além da família, os amigos, dando muita importância ao ter “um amigo especial”, sublinha Margarida Gaspar de Matos, psicóloga da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa. “Uma criança sem amigos é uma criança em risco. Ter um melhor amigo é um factor de protecção contra a tristeza e contra o envolvimento em violência, quer como vítima quer como agressor.” Curioso é verificar que, questionados os pais sobre a mesma questão, a importância dada aos amigos dos filhos é menor. “Até podem achar que os amigos são a fonte de todo o mal. Os amigos são mais importantes do que os pais julgam.” Talvez porque a escola é o sítio onde se arranjam amigos, os mais novos gostam muito de lá estar, nota Margarida Gaspar de Matos, sobretudo “dos recreios, das actividades extracurriculares e de algumas aulas especiais. Gostam da escola mas não das aulas. Há aqui um desequilíbrio”. Ainda assim, comparando miúdos das mesmas idades que frequentam o ensino com outros que já não vão à escola, é notório que os primeiros têm graus de satisfação e bem-estar maiores. “A escola é importante para o desenvolvimento pessoal. A escola é mais do que as aulas.” No mesmo inquérito constata-se que para os mais novos a questão financeira dos pais não é tão importante como é para os próprios pais. Mas a directora executiva da Unicef em Portugal, Madalena Marçal Grilo, não tem dúvidas de que “a crise económica veio agravar a vida das crianças”. É sabido que “quando há situações de instabilidade e insegurança laborais isso reflecte-se nos pais e na sua menor disponibilidade para dar atenção aos filhos”. Os efeitos da recente crise económica internacional ainda estão por medir. A norte-americana Foundation for Child Development publicou no ano passado um relatório sobre a antecipação dos impactos da recessão 2008-2010 sobre o bem-estar da criança. Os mais óbvios são o aumento do desemprego e a descida de rendimentos do agregado familiar, mas também a tensão familiar do impacto financeiro conduz a maiores taxas de divórcio, maiores taxas de abandono escolar e mais obesidade infantil, isto porque os pais compram mais comida fast food porque é mais barata do que a saudável.

in: http://www.ensinoprivado.com/
Por Catarina Gomes

in: http://criancasatortoeadireitos.wordpress.com/
A criança tem direito a que os pais lhe digam que não, a que não mudem de ideias dependendo do dia da semana, a ter refeições e tempo para conversar com eles, a que os pais não estejam cansados quando chegam a casa, a ter amigos, e a que, pelo menos um, seja especial. A lista não consta dos 54 artigos da Convenção sobre os Direitos da Criança mas aqui estão, segundo especialistas contactados pelo P2, alguns ingredientes do que podia ser uma receita para uma criança feliz. Hoje é Dia Mundial da Criança. Proliferam os livros sobre como melhor educar os filhos. Muitos futuros pais, ou pais actuais em países mais ricos, têm os seus quotidianos preenchidos por microdecisões como: pôr a criança numa ama ou numa creche? Em que escola colocar o filho? Como escolher o melhor pediatra? Que actividades extracurriculares? Quais os brinquedos/livros mais adequados para o seu desenvolvimento? “O mercado solicita e é fácil deixar-se ir na onda e esquecer o mais importante”, constata a socióloga da Infância do Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho, Natália Fernandes. E o mais importante para o bem-estar da criança é? O assunto não preocupa apenas pais. Tem interessado cada vez mais académicos, organizações internacionais e políticos. Mas o enfoque tem estado mais centrado no lado negativo, ou seja, na pobreza infantil e na forma como a privação material tem impacto na vida dos mais novos. Melhor dizendo, tem-se sobretudo estudado o que é que as crianças não podem deixar de ter: uma casa condigna, cuidados de saúde, uma boa alimentação, acesso à educação. Nos últimos anos a perspectiva mudou e olha-se cada vez mais para o reverso da medalha. Preenchidas as necessidades mais básicas, o que concorre para fazer uma criança feliz? Como se mede essa felicidade? Num estudo da Unicef (de 2007) que pretendeu calcular o bem-estar de crianças e adolescentes em 21 países ricos foram avaliadas, num rol de 40 indicadores, questões como: a percentagem de miúdos que comem a refeição principal do dia com os pais várias vezes por semana, a percentagem de miúdos que dizem que os pais têm tempo para conversar com eles. E aqui aproximamo-nos do que Natália Fernandes chama “o mais importante”: “Ter tempo.” Amélia Bastos, uma das autoras do estudo Um olhar sobre a pobreza infantil – Análise das condições de vida das crianças (2008), nota que existe “uma organização social” que não fomenta “o investimento neste tempo” – Portugal é um dos países onde os baixos rendimentos levam a que os dois progenitores tenham que estar no mercado de trabalho e onde “a protecção da maternidade ainda é pouco eficiente”. Já Natália Fernandes aponta para “uma tendência excessiva para a institucionalização dos tempos livres das crianças”. A saber: no afã “de querer dar aos filhos acesso a tudo, retiram-lhes tempo para estar em casa com a família”. Os estudos para medir o bem-estar infantil não perguntam quantos meninos têm Inglês, Piano, Equitação, “actividades que consomem tempo que podiam passar em família. Há crianças com um autêntico horário de trabalho”, comenta. “Muitas saem de casa às 8h30 e só voltam entre as 19h e as 20h.”

Alteração ao ECD e avaliação de desempenho

O Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho, vem introduzir alterações ao Estatuto da Carreira Docente. No preâmbulo, pode ler-se o seguinte:

Em primeiro lugar, reforça -se a articulação entre a avaliação do desempenho, agora com procedimentos mais simplificados, e a progressão na carreira. Assim, por um lado, os docentes com melhores resultados na avaliação de desempenho são premiados com a progressão mais rápida, ao mesmo tempo que, por outro lado, se permite diagnosticar situações que careçam de intervenção. A valorização do mérito traduz -se não só nas bonificações de tempo de serviço para progressão na carreira, mas também na progressão aos 5.º e 7.º escalões sem dependência de vaga para os docentes que obtenham na avaliação de desempenho as menções qualitativas de Muito Bom ou de Excelente.

Em segundo lugar, quanto à diferenciação dos desempenhos, manteve-se a adequada articulação com o modelo de avaliação do desempenho da generalidade dos trabalhadores da Administração Pública, ao continuar vigente a regra da fixação de uma percentagem máxima para as menções qualitativas de Muito Bom e de Excelente.

Em terceiro lugar, instituem -se modalidades de supervisão da prática docente, como forma de garantir a qualidade do serviço educativo prestado e a progressão na carreira, designadamente nos escalões onde é fixada contingentação através de vagas.

Em quarto lugar, valoriza -se a senioridade na profissão, ao propiciar-se a docentes situados nos últimos escalões da carreira a sua dedicação a diversas funções especializadas.

Entretanto, foi publicado o Decreto Regulamentar 2/2010, de 23 de Junho, que regulamenta o sistema de avaliação do pessoal docente.


terça-feira, 22 de junho de 2010

Encontro de Pais: "Agressividade: como Lidar com ela?"

Hoje, dia 22 de Junho pelas 18 horas, decorreu no Instituto Português de Pedagogia Infantil (IPPI) da Póvoa de Santo Adrião um Encontro de Pais com o tema:
"Agressividade: Como lidar com ela?".

A dinamização esteve a cargo da Psicóloga Dr.ª Tânia Figueiredo Cordeiro.

A Dr.ª Tânia Cordeiro começou a sua apresentação com uma citação de T. B. Brazelton e J. D. Sparrow "...a disciplina é o segundo melhor presente que um pai pode dar a uma criança – o primeiro é o amor."

Sobre esta citação não há muito mais a dizer...apenas reforça a importância dos afectos...
E eu afirmo que esses afectos também são importantes/essenciais serem dados pelos professores/educadores, pois só assim podemos "chegar" aos alunos e estabelecer relações essenciais no decorrer do ano, essenciais no desenrolar do desenvolvimento de cada criança...

Durante a sua palestra a Psicóloga fez referência ao desenvolvimento ocorrido nas diferentes faixas etárias e deu alguns exemplos de atitudes e formas de disciplina adequadas.

Das estratégias apresentadas eu saliento apenas algumas:
Atribuir recompensas concretas e incentivos depois de identificado o comportamento que pretendemos alterar;

Definir claramente o comportamento adequado;

Deixar que a criança participe "na negociação da recompensa";

Atribuir recompensas diárias e ir substituindo-as por aprovação social;

A importância de colocar limites, "de dizer: Não! com calma, mas com firmeza;

Dar ordens simples, claras, na positiva e adequadas à idade de cada criança;

Dar opções à criança;

Dar atenção aos comportamentos positivos dos seus filhos.

A Dr.ª Tânia Cordeiro terminou a sua apresentação com uma mensagem final aos Pais, mensagem essa que considero interessantíssimo e de extrema importância. Por esse facto a transcrevo na íntegra:

"Disciplinar e estabelecer limites firmes a crianças pequenas, de modo a que possam aprendê-los é uma tarefa que pode demorar anos.

Por isso:

Não se sintam frustrados!"

Esta é uma actividade de louvar e que se deve propagar por todas as Escolas do nosso País...

A importância de "chamar" os Pais/ Família à Escola é essencial, a promoção destes Encontros é um excelente exemplo...

O diálogo e a partilha existente durante esta Palestra (e em outras deste género) é essencial para o desenvolvimento das "nossas" crianças...O diálogo entre Escola e Família é fundamental!!!

O IPPI da Póvoa de Santo Adrião está de parabéns por esta excelente iniciativa... Nomeadamente o Psicólogo Dr. Bruno Gomes pela dinâmica e realização destas palestras. A mim resta-me agradecer esta oportunidade e os laços criados!
EC

segunda-feira, 21 de junho de 2010

"Falando com quem faz" - Transição para a vida adulta – Desenvolvimento de Experiências Sócio-Ocupacionais“

No passado sábado dia 19 de Junho, decorreu mais um “Falando com quem faz!” com a temática:
"Transição para a vida adulta – Desenvolvimento de Experiências Sócio-Ocupacionais“.

A apresentação esteve a cargo de Ana Rosa Trindade, docente de educação especial, juntamente com Elsa Gomes, educadora social e Raquel Nunes, assistente social, representando uma equipa de sete pessoas. A dinamização teve a particularidade de ser nas próprias instalações da escola, em plena festa de final de ano lectivo, o que permitiu in loco poder-se sentir o envolvimento de toda uma equipa escolar no envolvimento das actividades.

De referir que, como não poderia deixar de ser, a dinamizadora Ana Rosa, em nome da direcção da PIN aproveitou o momento para a divulgação do lançamento da revista (primeiro número desta associação) que foi entregue aos associados presentes!



Dando inicio à sessão, a oradora solicitou aos presentes uma frase, comentário ou pensamento sobre a TVA (Transição para a vida adulta), que foram colocadas num quadro e foram sendo discutidas paralelamente ao longo da palestra.

Foi apresentado o enquadramento teórico e legal da TVA (Art. 14 da Lei 3/2008), a referência ao PIT (Plano Individual de Transição - documento que regula a transição para a vida adulta e que deve responder às expectativas dos pais e jovens, devendo ser elaborado três anos antes da escolaridade obrigatória). A pertinência da Declaração de Salamanca que refere a responsabilidade da escola em proporcionar aos alunos competências necessárias na vida diária profissional. Referiu-se o trabalho de Lou Brown e de Ana Maria Bérard da Costa com a realização dos currículos funcionais.


Foi referido, através de uma citação de Paulo Afonso (2005) “que a implementação de todo o processo de TVA deve ser feita por um grupo de elementos que envolvem não somente o docente de educação especial mas também o de ensino regular e outros técnicos, constituindo o que se pode considerar uma equipa multidisciplinar que funciona verdadeiramente de forma articulada”.

Constatando que actualmente, nas sociedades ocidentais, surgem dificuldades associadas ao processo de inclusão social das jovens gerações, é evidente que foi referido as dificuldades acrescidas da população com Necessidades Educativas Especiais, facto corroborado por todos os presentes neste sábado, referindo-se como exemplos os concursos e entrevistas destes alunos, a formação e entrada no mercado de trabalho. Torna-se assim necessário, estabelecer protocolos com instituições da comunidade, neste caso, no projecto apresentado, com o mini mercado, a quinta pedagógica, o café e, curiosamente, mas com toda a pertinência, com a própria escola (buffet da escola, a biblioteca, o jardim de infância).

Considera-se assim, que a TVA é definida como parte de um longo e complexo processo que engloba a fase da vida de uma pessoa e que necessita de ser orientada, sendo um assunto de tema prioritário previsto no trabalho da Agência Europeia no período compreendido entre 2007 e 2013.

Em jeito de síntese pode-se referir que a TVA é um processo de transfer e mudança, que exige medidas políticas (de preferência adequadas, com medidas de apoio e financiamento); equipas multidisciplinares com medidas criativas; articulação entre escola/família/comunidade com a efectiva participação do aluno (contemplando necessidades e competências); construção de redes sociais ou profissionais (aumentando o sistema dual (princípio de combinar a teoria na escola com a prática nas empresas), melhorando a comunicação entre os intervenientes e a necessidade do acompanhamento das escolas neste processo dos alunos, reforçando os serviços de Orientação Vocacional.
De referir ainda, que nesta partilha foi apresentada a caracterização do agrupamento e em especial a escola onde se insere este projecto, a dinâmica do mesmo, desde o apoio individual, à frequência das aulas e às áreas curriculares especificas, as saídas, o atelier de bijuteria, entre outros.

Manhã muito rica em partilha e calorosa no acolhimento, que teve a particularidade de ser muito dinâmica e contar com o envolvimento dos participantes, quer na palestra como na participação da festa da escola, podendo-se mesmo adquirir os produtos realizados por estes alunos, na valorização do produto final.


Em jeito de conclusão, mais uma vez, também nesta partilha, fica patente a importância da direcção da escola na aposta a estes projectos como fundamentais numa escola inclusiva. Aproveitando uma frase abordada nesta manhã, termino com a reflexão de que o caminho é feito de avanços e recuos, mas que fazemos o percurso numa busca incessante de soluções!

Parabéns, por mais uma excelente partilha, a todos aqueles que a tornaram possível!

Adolescência. É o cérebro, estúpido!

Foto de Manuel Roberto

Por Ana Gerschenfeld

Por que é que os adolescentes são como são? Por que é que têm mudanças súbitas de humor, problemas de concentração, comportamentos de risco? Só muito recentemente é que os especialistas começaram a desvendar as bases neuronais destes autênticos enigmas.

É preciso paciência para aturar filhos adolescentes. Com a puberdade não é apenas o seu corpo que sofre uma transformação. A sua personalidade pode mudar radicalmente. Tornam-se impacientes, rudes, mal-humorados, descuidam os estudos e a sua paciência para aturar adultos desvanece-se sem deixar rasto. Passam horas frente à televisão a ver séries de inteligência duvidosa, fechados no quarto a ouvir música, a trocar mensagens cheias de interjeições e símbolos esquisitos com os amigos no Messenger, horas em cochichos e risinhos ao telefone, adoptam numa fracção de segundo uma aparência absolutamente inexpressiva e um olhar vazio quando um adulto os interpela, esgueiram-se habilmente de quarto para quarto de forma a evitar os pais, os seus horários deixam misteriosamente de coincidir com seja o que for que a família costumasse fazer em conjunto. E uma chamada de atenção por parte de qualquer adulto pode transformar-se num confronto. Os pais, esses, não passam de uns marcianos que andam lá pela casa, cuja função se resume a garantir que há comida no prato à hora das refeições, a não os deixar fazer quase nada do que eles querem, a exigir que não se esqueçam dos trabalhos de casa, de dizer ocasionalmente “obrigado” e “por favor”, de tomar duche e de lavar os dentes. As únicas coisas que parecem existir são o seu grupo de amigos e o seu espaço pessoal e secreto. Por vezes, contudo, imprevisível e incompreensivelmente, ficam ternurentos durante uns curtos instantes – com os pais, com os irmãos mais novos. Mas isso depressa lhes passa. Daaah…!! Esta expressão é a que melhor resume a atmosfera de incompreensão que frequentemente caracteriza o “retrato de família com adolescente(s)”. Claro que se trata de uma descrição esquemática da situação. Por vezes, as coisas correm melhor – sem problemas de maior na escola e na vida social e sem atritos familiares. Mas outras vezes também correm muito pior, com os jovens a adoptar comportamentos de alto risco, como o abuso de drogas e/ou álcool, as relações sexuais desprotegidas, as corridas de automóveis ou de motas a alta velocidade pelas estradas fora. A adolescência pode também acompanhar-se, nalguns casos particularmente extremos, de doença mental – e até conduzir ao suicídio. “A muitos títulos, a adolescência é a altura mais saudável da vida”, escrevia há uns meses Jay Giedd, psiquiatra de crianças e adolescentesdos National Institutes of Health norte-americanos e perito mundial da visualização do cérebro, no site da Dana Foundation, organização filantrópica de apoio à investigação do cérebro. “O sistema imunitário, a resistência ao cancro, a tolerância ao calor e ao frio e várias outras variáveis estão no seu auge. Porém, apesar dessa força física, a doença e a mortalidade aumentam 200 a 300 por cento [na adolescência]. (…) Para perceber este paradoxo de um corpo saudável associado a um cérebro [programado] para correr riscos, é preciso conhecer melhor a maneira como o cérebro se modifica durante este período da vida.”

Um cérebro diferente

É precisamente isso que os cientistas – e em particular os neurocientistas – têm estado a tentar fazer, revelando uma visão totalmente nova do que significa atravessar a adolescência em termos do desenvolvimento cerebral. E ligando assim a neurobiologia aos comportamentos. Claro que este estudo das relações entre a fisiologia e a psicologia humanas ainda vai nos seus primórdios, mas já está a fornecer pistas interessantes. Quando, há uns anos, se tornou possível visualizar o cérebro humano em acção, ao vivo e em directo, graças a técnicas como a ressonância magnética funcional e outras, abriu-se uma via para o estudo pormenorizado das estruturas e circuitos do cérebro humano – nomeadamente, do cérebro adolescente. E descobriu-se que a adolescência correspondia a um período de autêntica “tempestade cerebral” – a expressão é do cientista francês Jean-Pierre Changeux, autor do livro O Homem Neuronal (Ed. Dom Quixote, 1991) com quem o P2 teve a oportunidade de falar quando da sua passagem por Lisboa há uns dias para uma conferência na Fundação Gulbenkian. Nesse mesmo local, Tom Insel, director dos National Institutes of Mental Health norte-americanos, tinha caricaturado umas semanas antes a situação dos adolescentes dizendo que o seu cérebro “se desligava” na puberdade para se tornar a ligar, “não se sabe bem porquê, por volta dos 18 anos”. Mas tanto Insel como os muitos especialistas que se têm dedicado a estudar a questão já fazem uma boa ideia do que poderá estar a “ligar” e a “desligar” o cérebro adolescente. Uma das grandes surpresas foi que, ao contrário do que se imaginava até aí, o cérebro humano não pára de desenvolver-se pouco depois da nascença (até por volta dos 18 meses, pensavam os especialistas). Antes pelo contrário, continua a desenvolver-se ao longo de toda a infância, da adolescência e mesmo do início da idade adulta. E, em particular, o volume de matéria cinzenta – a matéria “pensante” do cérebro, por assim dizer, continua a crescer ao longo da infância, para começar a diminuir a seguir à puberdade. “O volume de matéria cinzenta do cérebro tende a diminuir a partir da puberdade (ou mesmo antes, dependendo da região cerebral em causa) até aos 20 ou 30 anos”, diz-nos, numa conversa por e-mail, Sarah-Jayne Blakemore, especialista em neurociência cognitiva do University College de Londres. “Portanto, os adolescentes jovens (entre os 10 e os 15 anos de idade) possuem uma maior quantidade de matéria cinzenta, nomeadamente no seu córtex pré-frontal, do que os jovens adultos.” O córtex pré-frontal é responsável pela nossa capacidade de estabelecer prioridades, planificar o futuro e organizar as ideias, elaborar estratégias, controlar os impulsos e focar a atenção. Tudo coisas que os adolescentes têm claramente dificuldade em fazer… Com os seus colegas, Blakemore publicou há dias, no Journal of Neuroscience, um estudo no qual monitorizaram, por ressonância magnética, a actividade cerebral de 200 voluntários com idades entre os sete e os 27 anos, com o objectivo de medir, justamente, a sua capacidade de concentração. E o que observaram foi que, nos adolescentes, a activação do córtex pré-frontal era particularmente intensa. Isto sugere, segundo os investigadores, citados na imprensa britânica, que o cérebro do adolescente trabalha de forma menos eficiente que o do adulto. “Já sabíamos que o córtex pré-frontal das crianças pequenas funcionava de forma caótica”, salientava Blakemore, citada pelo Guardian, “mas descobrimos que a parte do cérebro necessária para desempenhar certos processos de tomada de decisão ainda permanece em pleno desenvolvimento durante toda a adolescência. Isso significa que o cérebro continua a fazer muito trabalho desnecessário, quando precisa de tomar decisões do tipo das que testámos [que exigem uma certa resistência às distracções].”

Pensar como adulto
A partir do início da adolescência, portanto, o volume de matéria cinzenta começa a diminuir. Continuando a citar Giedd, “as células cerebrais, as suas ligações e os seus receptores de mensageiros químicos, ou neurotransmissores, atingem um pico durante a infância para a seguir declinar durante a adolescência”. Mas esta não é a única mudança em curso; na realidade acontecem mais duas coisas: “A conectividade entre as diversas regiões cerebrais [a matéria branca] aumenta; e o equilíbrio entre os sistemas frontais (de controlo executivo) e os sistemas límbicos (emocionais) vai-se alterando”, acrescenta Giedd. Tudo isto significa que, durante a adolescência, o cérebro ainda tem matéria cinzenta a mais, uma incompleta conectividade à distância entre as diversas partes do cérebro e um equilíbrio incipiente dos aspectos cognitivos e emocionais. Nestas condições, pensam os cientistas, torna-se difícil pensar… como um adulto. A explicação mais aceite entre os cientistas para a diminuição da matéria cinzenta a partir da puberdade consiste em dizer que, ao longo da adolescência, certas ligações entre neurónios passam a ser privilegiadas em relação a outras, nomeadamente sob a influência de factores exteriores. Os cientistas pensam que o fenómeno é semelhante a uma poda (os ramos são neste caso as ramificações que os neurónios projectam para se interligarem) com os ramos que são mais usados a serem reforçados, em detrimento dos menos usados. O nosso cérebro estará assim a afinar as suas redes neuronais – processo que continuará até atingirmos a idade adulta. Também por isso será na altura da adolescência que se decide o nosso futuro intelectual. “Portanto”, dizia Giedd numa entrevista à cadeia de televisão pública norte-americana PBS, “se um adolescente está a aprender música ou a fazer desporto ou a estudar, são essas as células e as ligações que vão ficar estabelecidasdefinitivamente; e se passam o tempo deitados no sofá a jogar jogos de vídeo ou a ver a MTV, serão essas as ligações celulares que irão sobreviver.” Quanto ao segundo aspecto do desenvolvimento do cérebro – o aumento do volume de matéria branca, que contém conexões neuronais mais compridas e ao mesmo tempo muito eficientes -, ele vai permitir interligar regiões cerebrais distantes com funções diversas, acelerando as comunicações entre elas e permitindo ao cérebro trabalhar de forma orquestrada. Só que, no início da adolescência, isso ainda não aconteceu. Por último, no que respeita ao equilíbrio “razão-emoção”, como a região pré-frontal é a última a amadurecer e ao longo da adolescência são os sistemas emocionais que primam, não é de admirar que os adolescentes adoptem comportamentos particularmente impulsivos. No fundo, apesar do seu aspecto físico “adulto”, o que os neurocientistas têm vindo a perceber é que o cérebro dos adolescentes é mais semelhante ao das crianças do que ao dos adultos. Um número crescente de estudos tem permitido perceber que os adolescentes estão, de facto, biologicamente “programados” para correr riscos, como já anunciaram este ano várias equipas, entre as quais a de Blakemore (na revista Cognitive Development). E também se descobriu recentemente que certas hormonas produzidas pelo organismo agem sobre os neurónios dos adolescentes de forma oposta à que teriam nos neurónios dos adultos, como mostraram em experiências em ratinhos, publicadas na revista Science, Sheryl Smith, da Universidade Estadual de Nova Iorque, e colegas. O que poderia explicar, segundo eles, não apenas as dificuldades de aprendizagem, mas também as súbitas mudanças de humor e os inexplicáveis estados de ansiedade dos adolescentes. Tudo isto para dizer que, da próxima vez que o seu filho ou filha adolescente ficar insuportável, lembre-se que é o seu cérebro – esse órgão extremamente complexo, com 100 mil milhões de células e biliões de interconexões, alojado no crânio, por detrás dos olhos – ainda imaturo, a falar. Bem alto e de forma nem sempre coerente. E, em vez de se zangar, explore os seus dotes diplomáticos e tente evitar que o seu filho ou filha tomem decisões que possam ser irreversíveis. “A adolescência é ao mesmo tempo um período de grandes riscos e de grandes oportunidades”, resume Giedd.
Artigo do jornal Público de 16 de Junho de 2010
retirado de: http://networkedblogs.com/52h9h

Leituras

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Os livros que se seguem apresentam as minhas opiniões sobre os mesmos. Exclusivamente o meu "ponto de vista". EC

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Autismo

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Valores Educativos, Cooperação e Inclusão autor: Ramos Leitão(Salamanca 2010)

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