quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Intervenção Precoce e Educação Especial: Práticas de Intervenção

Editora: PsicoSoma
Autores: Maria Manuela Alves


Neste trabalho, enquanto texto e pretexto de um conjunto de sínteses significativas da literatura publicada e da investigação produzida em Portugal neste domínio da Educação, é visível o equilíbrio e articulação entre os 5 capítulos que o compõem. No quadro empírico, a autora identifica representações de diversos actores educativos e práticas sócio – organizacionais e pedagógicas por eles desenvolvidas, mantendo o fio condutor da sua pesquisa, ao proceder à análise e interpretação dos dados recolhidos, à luz das abordagens feitas nos capítulos anteriores.



O leitor, ao revisitar políticas implementadas ao longo dos tempos e ao convocar conceitos, teorias e modelos que marcaram etapas importantes da História da Educação Especial em Portugal, poderá encontrar a resposta a duas questões fulcrais – “De onde viemos?” e “Onde estamos?”, potenciando, desde logo, o equacionar de uma 3ª questão, (já numa dimensão prospectiva) – “Para onde queremos/deveremos ir?”



O Caminho percorrido conduz-nos a uma desafiante reflexão em torno desta temática, recentrando a nossa atenção numa nova concepção teórica de Intervenção Precoce. São claras as diferenças (de pressupostos, políticas, práticas e implicações) entre a “Abordagem Centrada na Criança” e a “Abordagem Centrada na Família”, implicando, esta última, mudanças de fundo na Cultura da Sociedade, em geral, e da Escola, em particular. Emerge, neste contexto, uma concepção recriada e revitalizada de Liderança Educacional – de estilo “democrático”, “moral” e “transformacional” – como “motor” e” garante” do desenvolvimento de todo este processo inovador.



O Plano Individualizado de Apoio à Família (PIAF), construído, colegialmente, com base na realidade concreta de cada criança e seu contexto, surge como uma “ferramenta fundamental” nesta nova abordagem, podendo funcionar como um “reforço significativo para os pais,” contagiando outras áreas do funcionamento das famílias, com “repercussões positivas no desenvolvimento das crianças”. Sendo os primeiros anos de vida determinantes na construção do adulto de “amanhã”, a aposta na “prevenção” em idades precoces surge-nos, nesta obra, com a devida fundamentação, sendo realçada a importância da planificação e da programação, bem como das formas de agir, interagir e reagir, não só em contexto de “prevenção”, como em contexto de “remediação”.



Esta concepção teórica de Intervenção Precoce e a ênfase colocada no PIAF implicam uma nova forma de olhar, ver e sentir a Escola (na sua multiplicidade de finalidades e funções) e, consequentemente, uma nova forma de prestação de serviços educativos, norteada pelos “saber ser”, “saber estar”, “saber fazer” e “saber viver em relação com os outros”.



Assistimos, assim, à construção e aplicação progressiva de um novo léxico na Família, na Escola e na Sociedade, corporizado na estreita cooperação e co-responsabilização dos diversos elementos que integram estes três sistemas.



Foi com muito gosto que prestei a minha homenagem a este trabalho, partilhando-o com a autora, que o elaborou com tanta dedicação e empenhamento, exercendo, cumulativamente, a sua actividade docente.



Engrácia Castro


In: http://www.psicosoma.pt/

domingo, 26 de setembro de 2010

Liberdade - Concerto na Casa da Juventude.

Liberdade apresenta-se uma vez mais com um novo espectáculo. O músico estreou-se publicamente no festival Júnior percorrendo agora o universo da música alternativa.
no próximo dia 2 de Outubro, pelas 16 horas.
Com este concerto pretende valorizar e dinamizar a música atraindo públicos diversos.

http://www.myspace.com/dialogomudo09


APARECE!!!

Falando com quem faz





Ainda no seguimento do "Falando com quem faz" realizado ontem dia 25/09/10, podem aceder ao link http://hen2.no.sapo.pt/PIN_Set2010.pdf   e ter acesso à apresentação realizada pelo orador.
Partilho ainda um post retirado de Grito de Mudança sobre este momento de reflexão e partilha.

"Durante a manhã deste sábado, dia 25/09/10, decorreu no Instituto Piaget de Almada o Ciclo de Sábados: "Falando com quem faz...": sobre o tema: "A utilização das TIC nas NEE, organização da Associação Nacional de Docentes de Educação Especial.
A Sessão foi dinamizada pelo Dr. Henrique Santos, Educador de Infância na EB1/JI de S. Miguel - Enxara de Bispo. A sua apresentação denominava-se de "Escola: Espaço Facilitador para o Desenvolvimento de Competências Tecnológicas.
O orador começou a sessão fazendo uma breve reflexão sobre a Escola.

"Educar para uma acumulação de conhecimento deixou de ser a grande finalidade da educação, apontando-se antes para a necessidade de proporcionar a cada individuo as condições que lhe permitam aproveitar e utilizar, do berço até ao fim da vida, todas as oportunidades que se lhe oferecem."

Mais importante do que utilizar as novas tecnologias é saber porque as utilizamos e com que objectivo as pretendemos utilizar. Em que é que elas vão valorizar o processo ensino/aprendizagem...
A escola tem a missão fundamental de ensinar, mas também tem que se aferir as aprendizagens. Mas para isto é necessário ''Aprender a conhecer... Aprender a Aprender... ao longo da vida"... Temos que nos certificar que as aprendizagens que os nossos alunos vão fazendo servirão para o dia-a-dia.

A Escola de Hoje deve também transmitir a Importância de "Aprender a viver em comum" e este deve ser um lema a utilizar para se viver uma real inclusão... de Todos... para Todos sem excepção!

Falar em inclusão é aprender no dia-a-dia a incluir, por isso... é tao importante a escola poder "Aprender a viver"...para que as nossas crianças/jovens saibam viver em comunidade, saibam cooperar...
Na nossa profissão esta questão ainda mais Importante se torna.
A Escola tem mesmo de permitir/potenciar o ''Aprender a ser..." e é fundamental que não se olhe só para os alunos, e importante que se olhe para a "sala de professores"...
Tudo isto para salientar é que é necessário mudar práticas...atitudes...mentalidades...
É importante saber porque queremos utilizar as tecnologias e para que objectivo as pretendo...

"Na verdade, as tecnologias são uma peça-chave na criação de ambientes de aprendizagem motivadores e construtores do ser humano. Todas as crianças aprendem melhor se tiverem tarefas, desafios, ou problemas nos quais as respostas não sejam óbvias ou demasiado simples".

Mas para que isso aconteça é fundamental avaliar/aferir em que contexto as vamos utilizar, as interacções entre alunos e professores existentes, o tipo de situações a que os alunos são expostos para determinar que meios utilizar...

Foi referido por alguns colegas a utilização indevida, por parte de alguns alunos, de telemóveis...A esta questão o orador referiu, e na minha opinião bem, que essa utilização indevida acontece porque, muitas vezes, os professores (alguns) perderam a capacidade de se sentar com os seus alunos e educar para os valores...
E não adianta dizerem que não há tempo para se falar com os nossos alunos...Porque depois dos acontecimentos acontecerem também não legitimidade para julgar ou criticar...

Se a sociedade está a mudar, a Escola também está a mudar...Logo temos de pensar se faz sentido continuarmos a utilizar as "antigas" práticas...
Cabe-nos a nós enquanto educadores/professores estimular para o uso das Tecnologias envolvendo-nos cada vez mais com Toda a comunidade educativa de modo a partilhar, valorizar, estimular, produzir, utilizar e sensibilizar para a utilização responsável das Tecnologias.
Importa adoptar práticas que levem ao envolvimento dos alunos, promovendo momentos de reflexão e prolongando os momentos de aprendizagem no tempo e no espaço.

"aqueles que não forem capazes de utilizar e compreender minimamente os processos Informáticos correrão os riscos de estar tão desinserido na sociedade do futuro como os anafalbeto o estão na sociedade de hoje.''
Ponte, 1999

O orador terminou mostrando algumas práticas do seu dia-a-dia...Através desta apresentação demonstrou como é possível utilizar as tecnologias em prol do desenvolvimento sustentável das nossas crianças/jovens.
Foi uma sessão que ultrapassou as minhas expectativas, tanto pela partilha como pelo diálogo existente ao longo de toda a sessão, bem como pela qualidade de toda a sessão...
Respondendo ao orador...a sua dinamização foi tudo menos chata. A apresentação foi um excelente momento de aprendizagem e crescimento pessoal…Será um momento que recordarei não só nesta segunda, mas ao longo da vida."

sábado, 25 de setembro de 2010

Falando de tecnologias

Algumas das inovações tecnológicas que esperam o homem do século XXI! Vejam o vídeo,  surpreendam-se e comentem...se quiserem

Falando com quem faz



Reiniciou-se hoje os círculos de sábados da Pin-ANDEE. Desta vez a cargo de Henrique Santos, educador de infância com vasta experiência na área das tecnologias. Falando com quem faz, não se podia aplicar melhor a quem na prática defende e aplica que as TIC em educação constituem uma ferramenta como mobilizador de saberes promovendo aprendizagens fundamentais e sobretudo devem ser contextualizadas e significativas.
 

Mais do que utilizar a temática escolhida para este sábado “A utilização das TIC nas NEE”, o dinamizador forneceu uma possibilidade de reflexão sobre como a Escola representa um espaço facilitador para o desenvolvimento de competências tecnológicas.

Foi abordada a forma de aprendizagem actual dos alunos, já familiarizados com as imagens, que necessita do educador mediador na descodificação destas, sendo este o papel do professor (enquanto técnico especializado) onde está e estará sempre a responsabilidade de como se coloca face aos recursos que tem, utiliza e como os entende ou não, como uma ferramenta estratégica de partilha de experiências, recursos e saberes.

Reconhecendo-se que o espaço da tecnologia amplia, exterioriza e altera muitas funções cognitivas humanas, o que interessa fundamentalmente é saber para que serve determinado tipo de conhecimento. Tal como salientou o dinamizador, da importância de se aprender melhor em contexto, ele próprio desafiou os presentes com tarefas e actividades nas quais as respostas para além de não serem óbvias ou demasiado simples nos questionam sempre e levam a reflectir que tal como em tudo na educação depende da forma como o professor se coloca perante os desafios, mas realçando sempre que somos responsáveis por não fazer das mudanças uma posição individual mas acompanhando essas mesmas mudanças de uma forma interventiva e reflectiva. Pois, caso contrário, citando Zabalza “Às vezes é preferível uma vaca na sala de actividades.” ...

Certa de que o nosso convite ao educador Henrique Santos ia constituir uma manhã rica em reflexão, em nome individual, só posso agradecer, para além da amizade que nos une, o empenho e entrega profissional (para a qual, indiscutivelmente arranja sempre tempo) o excelente momento de partilha e reflexão! Obrigada Henrique!





quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Congresso Bullying Próximo Sábado

A Equipa do QUERO-TE MUITO!
vai realizar no próximo sábado,
dia 25 de Setembro 
Congresso Bullying http://www.querotemuito.org





Inscreva-se!!!!!
Professores da DFMM - Preço simbólico de 10€ !
Agrupamento de Escolas D. Francisco Manuel de Melo

Rua Elias Garcia, 327 - Amadora
Tlf. 21 492 96 80
Fax. 21 491 30 14
dfranciscomanueldemelo@gmail.com
dfmm.ce@gmail.com

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ensaio sobre a cegueira. Ver de olhos bem fechados

Experiências que todos deveriam sentir. Talvez desse modo o mundo fosse mesmo mais INCLUSO!

"Ensaio sobre a cegueira. Ver de olhos bem fechados"
descobri em João Adelino Santos e aqui partilho. 




"Devem-lhe estar a fazer alguma surpresa", diz um homem ao meu lado como se me falasse directamente ao ouvido. Calculei, pelo tom de voz, que teria cerca de 30 anos, mas não sei, não lhe vi a cara. Imaginei que fosse alto e ligeiramente careca. Quando não se vê, o cérebro bombardeia-nos com imagens instantâneas para colorir uma realidade negra e todos os sons parecem mais próximos do que são. Esse homem não falava comigo, comentava com alguém a venda que eu tinha nos olhos e seguiu a sua vida. Sei que atravessou a passadeira sem problemas - mas eu não. Tropecei num degrau com pouco mais de um centímetro e assustei-me com o barulho dos carros que passavam rente aos pés. Pensei que em vez de sandálias teria sido melhor ter calçado um par de ténis antes de sair de casa.

O sol do Rossio, em Lisboa, ficou vendado há uns minutos e os outros sentidos começam a despertar do entorpecimento habitual. Percebi que tenho um péssimo olfacto. Nunca precisei dele para identificar os estabelecimentos que àquela hora da manhã começam a retomar a actividade dos dias anteriores. "Consegue identificar que loja é esta pelo cheiro?", pergunta entusiasmado Peter Colwell, 52 anos, técnico de Acessibilidades da ACAPO - que ainda deve ter os dedos da minha mão marcados no braço, com tanta força o agarrava para atravessar as ruas. "É uma livraria. Cheira a livros velhos", arrisco. Não era. Era uma sapataria. "E aqui?", pergunta novamente, com menos esperanças. "Cheira a flores..." Também não era uma florista; era uma farmácia. O barulho de garrafas a tilintar dentro de grades e a serem transportadas para dentro de uma qualquer porta é inconfundível. Estou perto de um café, pensei. Desta vez correu bem.

Estamos na Semana Europeia da Mobilidade e Peter, que conhece mais Portugal e os portugueses do que a Inglaterra (está cá há 30 anos), não poupa críticas no ainda cerrado sotaque britânico. "Há atrocidades arquitectónicas por toda a cidade. Isto não devia acontecer no centro histórico de Lisboa", reclama. "Por exemplo, aqui não há diferenciação de piso, contudo, temos duas passadeiras e um passeio. Se para nós, que vemos, se torna complicado distinguir por onde devemos andar, imagine para um cego. Parece tudo a mesma coisa."

Os sinais sonoros que ouvimos quando está verde para os peões também estão longe de servir. São ineficazes e poucos. De olhos vendados começo a atravessar a rua a ouvir o som, quando chego ao outro lado já não ouço coisa alguma. "Pedimos para aumentar o som, mas a Câmara de Lisboa veio com a desculpa de que não podia fazê-lo porque os residentes queixavam-se do barulho. E eu pergunto-me: ''Que residentes? Não mora ninguém no Rossio''." Uma passadeira que dá acesso à Rua Augusta, na Baixa lisboeta - uma das mais movimentadas da cidade - precisa deste sistema. Como se faz então?, pergunto. "Tenta-se perceber quando os carros estão parados, ou simplesmente fica-se à espera de ajuda", desabafa, acrescentando que mais de duas mil pessoas são atropeladas anualmente em passagens sinalizadas.
Mariana Rocha, vice-presidente da instituição, vive no Porto e como tantos outros não vê. "Quando em 1997 saiu a primeira legislação [em que foram instituídos os sinais sonoros e a diferenciação de piso] houve uma grande evolução. Mas estamos a desacelerar. O mais importante continuam a ser os problemas mais simples. É necessário tapar buracos, remover os obstáculos cívicos, como postes no meio dos passeios", diz, acrescentando que coisas simples como horários dos transportes públicos ainda não existem em braile.
Tiro a venda e o Rossio volta a ter luz. Ganhei um novo sentido: o da consciencialização."
in: http://www.ionline.pt/conteudo/78904-ensaio-cegueira-ver-olhos-bem-fechados

Dicionário de Língua Gestual

É lançado, hoje, terça-feira, pela Porto Editora, o primeiro dicionário de Língua Gestual Portuguesa (LGP). O local escolhido para a apresentação foi a EB 2/3 de Paranhos, no Porto – parte de um agrupamento de referência com quase uma centena de alunos surdos da região Norte.
A visita de jornalistas à escola onde alunos, do 5º ao 9º ano, finalmente tiveram uma oportunidade de sair do silêncio profundo do isolamento, conviver com outros semelhantes e aprender como os meninos ouvintes, causa uma excitação mais perceptível do que quaisquer interjeições de entusiasmo no pavilhão do lado.

A expressividade é natural para quem comunica com as mãos, que tudo querem saber e que nos buscam os olhos, freneticamente. “Qual é o teu nome gestual?”, pergunta-nos o João, traduzido pelo professor que, para eles, é o “C barbudo” (Carlos Afonso). A professora “Sardas” (Olinda) explica-lhes que não temos tal nome e que não sabemos comunicar em LGP. Nesse momento, temos a certeza: a falha é nossa.

E a falha foi também de todo um sistema que, até ao recente decreto lei nº 3/2008, não reconhecia a LGP como língua materna destas crianças, tendo-as deixado à mercê da boa vontade (ou não) dos professores do ensino normal, geralmente com maus resultados. A LGP desenvolveu-se na “clandestinidade”, entre grupos restritos de surdos, sem qualquer forma de poder ser fixada, uniformizada, padronizada.

A importância de um dicionário de Língua Gestual Portuguesa, segundo Carlos Afonso, coordenador da Educação Especial no agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade (Paranhos, Porto), reside nesse carácter de registo duradouro, “das palavras e da gramática gestual, capaz de apoiar professores e alunos, sendo uma ferramenta” também de referência, doravante, para a educação bílingue.

A autora, Ana Bela Baltazar, intérprete de LGP há vários anos e conhecida também pela tradução da “Praça da Alegria”, diariamente, na RTP, sabia que “havia uma grande procura por uma ferramenta deste género, sem respostas do mercado”.
Há quatro anos, concebeu o projecto, durante três anos trabalhou nas mais de 5200 entradas do dicionário, com a colaboração do marido – filho de surdos – e, por fim, sugeriu à Porto Editora que o lançasse na escola onde, há muito tempo, foi intérprete de surdos.

“Os surdos, regra geral, dominam muito mal o Português. Espero que, com esta obra, lhes seja mais fácil”, revelou Ana Bela Baltazar, ao JN.

Os gestos não são estáticos, como tal um dicionário de LGP não poderia basear-se apenas em desenhos ou fotografias.

O dicionário de LGP inclui, por isso, um DVD-ROM com vídeos para cada entrada e vai custar cerca de 30€.



«Da autoria de Ana Bela Baltazar, este dicionário assume particular relevância social e cultural tanto pelo contributo para a inclusão de milhares de cidadãos na sociedade, como pela valorização de uma das línguas oficiais do nosso país, facto que será desconhecido por muitos. Organizado especificamente para o contexto português, o «Dicionário de Língua Gestual Portuguesa» tem uma estrutura simples e permite uma consulta fácil e rápida. Disponibiliza mais de 5200 entradas, todas elas acompanhadas por imagens ilustrativas – cerca de 15 000 – e pela descrição de todos os gestos enriquecida com ícones e setas.
Esta informação é complementada com a ilustração do alfabeto gestual, algarismos e principais configurações, e, não menos interessante, com a lista de todas as palavras que sofrem alteração do Acordo Ortográfico e respectiva nova grafia.
De destacar que o «Dicionário de Língua Gestual Portuguesa» é acompanhado por um DVD-ROM, que inclui vídeos de todas as entradas presentes na obra»

De educadores para educadores

Oficina de Formação "Educação para a Cidadania Global na Escola? 

Ana Lagoa, Fátima Capelo, Fátima Roldão, Graça Delgadinho, Graça Dias, Luísa Costa, Maria Reina Pimpão, Patrícia Santos (org.), Ricardo Cipriano, Rosa Fernandes: Professores/as participantes na Oficina de Formação "Educação para a Cidadania Global na Escola", dinamizada pelo CIDAC - Centro de Informação e Documentação Amílcar Cabral, em parceria com o Centro de Formação Professor Orlando Ribeiro - Associação de Professores de Geografia.


A escola está em revolução! Os pequenos projectos que aqui e ali foram surgindo tiveram um efeito multiplicador. Gradualmente uma turma contagiou a outra e toda a comunidade educativa ganhou o hábito de questionar a realidade envolvente, reflectir criticamente sobre os problemas locais e globais, criar formas de intervenção (pessoal e colectiva) que contribuíssem para o bem comum. As crianças e jovens contagiaram a comunidade local, habituados que estavam a tomar decisões responsáveis e a assumir um papel comprometido com os valores da solidariedade e da justiça social na turma, na escola, no bairro...

O cenário antes descrito seria o desejável, mas infelizmente nas nossas escolas o tom usado não é o rosa. Bem pelo contrário, às vezes, o vermelho é tão intenso... Afinal, as nossas escolas fazem parte da sociedade em que vivemos, têm os mesmos problemas e virtudes.
Estão inseridas numa cultura de facilitismos que se reflecte no dia-a-dia. Alguns dos nossos alunos e alunas quando se deparam com alguma dificuldade tentam desistir da aprendizagem...
Mas aprender não é tarefa fácil! Aprender não tem de ser fácil. Faz dor de cabeça. É demorado. Mas repleto de aventuras. Estão inseridas em sociedades que vivem alicerçadas num pensamento tecnicista. A escola vai "domesticando" cada criança e jovem tendo em conta as necessidades políticas, económicas e sociais. Um saber "empacotado" de respostas em "bandejas". Mas... aprender não é assim!
Aprender é despertar uma reflexão crítica baseada, simultaneamente, em factos concretos do mundo actual e nas suas próprias vivências. É partir daqui para projectarmos os nossos alunos e alunas mais além: analisar e questionar situações locais e globais, evidenciar as interligações e a interdependência presente entre todas as pessoas, regiões e países, descobrir as nossas próprias verdades. Um constante movimento de construção, desconstrução e reconstrução.
Estão inseridas numa cultura em que os outros - seja o Estado, sejam os nossos superiores hierárquicos, sejam os nossos familiares e amigos... - têm responsabilidades das quais, por este ou aquele motivo, fugimos através da arte da desculpa e da sua fundamentação. Mas, neste planeta, nada do que deixamos de fazer ou do que fazemos é alheio ao destino das restantes pessoas. E para nós, enquanto educadores e educadoras, isso é muito mais verdade! Não somos seres neutros, somos seres éticos e políticos: fazemos opções e tomamos decisões comprometidas com os nossos valores, ideias e ideais e que influenciam as crianças e jovens com quem trabalhamos, os nossos colegas, as nossas direcções...
Por exemplo, a quem cabe a tarefa de seleccionar as estratégias que melhor se adequam às características dos nossos alunos e alunas e que melhor servem os objectivos a que nos propomos?! E esta opção tem um papel importantíssimo na construção de aprendizagens significativas...
Se optarmos por um ensino pela descoberta podemos dar oportunidade aos alunos e alunas de realizarem experiências e trabalhos de pesquisa de forma autónoma. Sob a nossa coordenação, podem explorar as suas próprias questões, promover o seu espírito de observação, de iniciativa, de capacidade crítica, de curiosidade científica e de partilha e colaboração.
Se quisermos abrir a escola à comunidade e ao mundo, a aprendizagem resulta em infinitas aventuras pedagógicas. Optamos por uma forma de combater a insularização dos saberes, mostrando que o currículo não é apenas o plano ou "currículo prescrito" mas também o "currículo vivido". Por uma forma de povoar o descampado dos saberes importantes com novos sentidos. É possível experimentar aí os sentimentos de sucesso e de fracasso, as sensações de insegurança e incompletude, tal como na vida - uma verdadeira "pedagogia da incerteza", colectivamente assumida e saboreada. Em ambos os casos temos uma convicção: acreditamos que cada um pode ser o construtor do seu saber, do seu processo de aprendizagem. Deixamos de querer "presentear" os alunos e alunas com súmulas mais ou menos complexas e iguais todos os anos, deixamos de nos revelar avessos às mudanças para passar a acompanhar, a desafiar, a apoiar e avaliar todo o processo educativo.
E, claro, que um trabalho finalizado acarreta, inevitavelmente, milhares de outros por começar. Ao reflectirmos sobre um processo remexemos em memórias acabadas de chegar, esgravatamos no terreiro das concretizações, levantamos insatisfações - ideias por realizar ou, definitivamente, abandonadas - ... tudo já em estado de nova construção. E com toda esta mexida sente-se uma agradável aragem que acorda e recarrega as nossas mais fortes determinações. A nossa criatividade. A nossa energia.
Bem, com tudo isto e com todo o percurso efectuado por nós (incluindo o desalento que sentimos em determinadas fases) queremos dizer-vos que fica a necessidade de agir, de construir um mundo em que deixamos de ser espectadores e passamos a ser actores, reformulando, tantas vezes quantas necessárias, o nosso caminho enquanto educadores e educadoras.
Porque, afinal, é impossível não estar co(i)mplicado nos acontecimentos do nosso mundo. Porque, afinal, hoje os nossos desafios são mais complexos, mais ambiciosos, mas educar continua a ser uma tarefa muito enriquecedora e gratificante. Porque, afinal, para nós as situações imprevistas que se nos deparam são desafios e não condenações.
Porque, afinal, temos de lutar pelo nosso valor social, pela nossa importância. Porque, afinal, somos os que ainda podem fazer sonhar. Porque as nossas escolas podem não ser fáceis ou as melhores no ranking escolar, mas certamente são lugares especiais porque nelas estamos nós!
Nota: O presente artigo foi escrito a várias mãos pois integra citações de textos elaborados pela educadoras e educador acima citados.
por: Oficina de Formação "Educação para a Cidadania Global na Escola”
In: http://www.educare.pt/educare/Educare.aspx

Falando com quem faz


Decorrerá no dia 25/09 (sábado) mais uma sessão do ciclo “Falando com quem faz...”
Desta vez o tema será “A utilização das TIC nas NEE”, a cargo de Henrique Santos.

A sessão é promovida pela Associação Nacional de Docentes de Educação Especial das 10h00 às 13h00, no auditório C28, no Instituto Piaget - Quinta da Arreinela de Cima, 2800-305 Almada. (Estação do Pragal - FERTAGUS)

inscrição em: proandee@gmail.com

http://www.proinclusao.com.sapo.pt/



domingo, 19 de setembro de 2010

II Congresso Ibérico de Educação Especial

A Santa Casa da Misericórdia do Porto, em parceria com a Direcção Regional de Educação do Norte e com a Delegação Regional Norte do I.E.F.P., organiza a 2ª edição do Congresso Ibérico de Educação Especial. Subordinado ao tema "A inclusão para o trabalho", o encontro vai ter lugar no auditório da Universidade Lusíada do Porto, nos dias 1 e 2 de Outubro de 2010. Inscrições abertas. Para mais informações, visite

LIBERDADE no ROCK´N RACE

Dia 18 de Setembro, LIBERDADE actuou, mais tarde do que previsto,pelo facto de ser o último artista a fechar o evento das actividades musicais do ROCK´N RACE.
A todos os amigos, colegas e fãs o nosso muito obrigada pela vossa presença.
Eu adorei claro, mas sou suspeita. Um beijo gigante para o meu filho e para os restantes "filhotes" que possibilitaram um espectáculo único. Irrepetível, como sempre.








Faltam professores de espanhol

Segundo o Diário de Notícias, o crescimento do número de alunos que escolhem Espanhol (castelhano) como segunda língua tem levantado problemas nas escolas, que não têm docentes para criar novas turmas da disciplina.
No início da disponibilização da disciplina, no ano lectivo 2005/06, havia menos de dez mil estudantes dos ensinos Básico e Secundário a aprender castelhano. Em 2009, o número de alunos inscritos era cinquenta e dois mil. Um número que voltou a crescer no ano lectivo que agora tem início. O Ministério da Educação (ME) reconhece que "há algumas dificuldades em responder ao crescimento do número de alunos que pretendem frequentar a disciplina", mas afirma que está "a fazer todas as diligências para responder às solicitações".
A maior parte das escolas contactadas pelo Diário de Notícias têm turmas de Espanhol mas não conseguem assegurar a matrícula na disciplina para todos os alunos interessados. Por vezes, a procura dos alunos não é satisfeita devido à falta de professores. Segundo números da Consejería de Educación da Embaixada de Espanha, em 2005 existiam cento e trinta e oito escolas que ofereciam o castelhano como língua estrangeira; em 2009 eram quinhentas e oitenta e cinco.
Noelia Juárez, da Associação Portuguesa de Professores de Espanhol como Língua Estrangeira (APPELE), diz que a subida súbita dos últimos anos excedeu as expectativas e os recursos disponíveis. E acrescenta: "não há assim tantos professores e a APPELE já alertou o ME que antes de alargar a opção ao 5.º e 6.º anos é melhor consolidar no 2.º Ciclo e Secundário. Temos consciência desse problema e já há muitos professores, nomeadamente de Francês, que estão a fazer reciclagens para poder leccionar Espanhol". Uma solução que gerou polémica no ano passado.

Recorde-se que, para superar a falta de professores de Espanhol, em 2009 o ME aprovou um regime "transitório" que permitiu que candidatos "com uma qualificação profissional numa língua estrangeira e ou Português" também pudessem dar aulas de Espanhol, o que tornava possível aos docentes de línguas com diploma do Instituto Cervantes concorrerem aos quadros. Uma excepção que se manteve no concurso deste ano, apesar da polémica que gerou.

sábado, 18 de setembro de 2010

Os direitos das familias













1. O direito de sentir emoções intensas

2. O direito de procurar outra opinião

3. O direito de continuar a tentar

4. O direito de desistir

5. O direito à privacidade

6. O direito de ser uma família

7. O direito de não ser entusiasta

8. O direito de se sentir cansada da criança

9. O direito de ter tempo livre

10. O direito a ser quem melhor conhece a criança

11. O direito de estabelecer os limites

12. O direito à dignidade

in: Raver & Kilgo, 1991
Traduzido pelo Projecto Integrado de Intervenção Precoce – Distrito de Coimbra

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Desabafos

Arredada da escrita face a novos desafios profissionais não deixo porém de continuar, dentro do possivel, as  visitas regulares a alguns blogs que continuam para mim a ser um alento e um forte incentivo.
A certeza de que são as pessoas que fazem a diferença. Aquelas com que nos cruzamos e que acreditam que é possivel.
Aquelas que escutam as familias fragilizadas a braços com stress acrescido. Que se desdobram para dar do seu tempo, para ouvir, intervirem, movendo montanhas para que se cumpram direitos inquestionáveis...
Eu só tenho que agradecer o acaso que me permite conhecer pessoas fabulosas que acreditam e fazem a diferença todos os dias com os seus gestos.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para os outros em espirito de fraternidade.







Declaração dos Direitos do Homem, Art.º 1º

Liberdade no ROCK`N RACE

Dia 18 de Setembro a partir das 21h30 as actividades musicais do ROCK´N RACE terão entre os participantes LIBERDADE com apresentação do seu trabalho: Diálogo Mudo


sábado, 11 de setembro de 2010

"Mal Entendidos"

Antunes, N.L. (2009) “Mal-entendidos - Da Hiperactividade à Síndrome de Asperger, da Dislexia às Perturbações do Sono. As respostas que procura. ”Ed: Verso de Kapa

"Recentemente deparei-me com o novo livro do Prof. Dr. Nuno Lobo Antunes, que aborda as Perturbações do Desenvolvimento Infantil, “Mal-entendidos - Da Hiperactividade à Síndrome de Asperger, da Dislexia às Perturbações do Sono”. O título, só por si sugestivo, levantou-me alguma curiosidade, mas a reputação do autor fez o resto.

O Prof. Dr. Nuno Lobo Antunes é Neurocirurgião de créditos reconhecidos e descreve-nos, no seu livro, casos verídicos de crianças/jovens, com um desenvolvimento atípico, cujos comportamentos durante muito tempo foram encarados como inexplicáveis. O autor procura esclarecer e dar resposta às inúmeras dúvidas que se apoderam de quem trabalha/intervém directa ou indirectamente com estas crianças/jovens.
Ao lê-lo, vemo-nos envolvidos por um misto de sentimento e razão, mas sempre abordado de forma correcta do ponto de vista científico, junta-se a este facto a autenticidade e a emotividade dos casos relatados.

Como é afirmado no livro “devem existir em Portugal cerca de cem mil crianças com perturbações de desenvolvimento” (p.16), daí ser imprescindível tanto a divulgação, deste facto, como a tomada de atitude perante o mesmo. É fundamental que os diagnósticos sejam precisos (ou o mais possível), que a intervenção seja o mais precoce e coerente possível e acima de tudo que exista uma grande interacção entre todos os meios/agentes envolvidos, para que não aconteçam perdas/danos para a criança.

Este é um livro que desmistifica de forma “simples” alguns “mal-entendidos” bem visíveis na nossa sociedade. As crianças de que o Prof. Dr. Nuno Lobo Antunes nos fala são “crianças…iguais a todas as outras. São novelos de fios de várias cores. Se só virem uma, é bom que olhem outra vez” (p.237). É fundamental haver uma maior intervenção/inclusão da sociedade civil, para que dessa forma possamos falar de uma verdadeira integração destas crianças/jovens.

É certo que “Por vezes o Capuchinho Vermelho perde-se no bosque e não há beijo que resgate a Bela Adormecida”, mas compete-nos a nós, agentes intervenientes no processo de desenvolvimento de crianças/jovens, lutar para que existam “histórias que tenham um final feliz”. “E não deixem o Espelho Mágico dizer a nenhuma criança que há alguém mais belo que ela”( Sinopse ).

Estamos perante um livro cativante, repleto de informação e dotado de um carácter humano de louvar.
Publicado nos Cadernos de Educação de Infância, n.º 90

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ciclo de Sábados - "Falando com quem faz":





Prosseguindo os Ciclos de Sábados - "Falando com quem faz" é já no próximo sábado, dia 25/09/2010, que a Associação Nacional de Docentes de Educação Especial regressa com a programação para mais um ano lectivo



O tema é "A utilização das TIC nas NEE"



DINAMIZADOR: Henrique Santos



LOCAL: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial



Quinta da Arreinela de Cima,



2800-305 Almada



Aqui fica o endereço através do qual poderão fazer a vossa inscrição:






Mais informações em: http://proinclusao.com.sapo.pt/

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A ciência por detrás do medo

Investigadores italianos tentam perceber circuito cerebral da emoção e das reacções que esta gera

O medo pode produzir reacções muito diferentes durante todo o processo que ocorre numa área específica do cérebro. Os cientistas definiram esta região em ratos e identificaram o tipo de neurónios que determinam a reacção a um estímulo que produz o medo. O estudo, publicado na Neuron, indica que a decisão sobre a permanência ou não do cérebro paralisado é uma tarefa mais complexa do que se pensava anteriormente.

Investigadores do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL) e da empresa GlasoSmithKline, em Itália, combinaram técnicas farmacêuticas e genéticas com a ressonância magnética funcional. Deste modo, puderam controlar a actividade de células específicas no cérebro dos ratos que sentiam medo.

Os ratos foram geneticamente modificados com o objectivo que apenas as células citadas contivessem um receptor químico para um determinado medicamento. Quando os cientistas injectaram esse fármaco num rato actua sobre o receptor e bloqueia a actividade cerebral dessas células, o que permite aos investigadores deduzir o papel das células no controle do medo.

Segundo o EMBL, os neurónios tipo I, na amígdala cerebral apagaram-se, já que se suponha que estavam relacionados com o medo. Para medir esta emoção, tentaram associar um som a um estímulo desagradável, o que deixava os ratos paralisados quando o ouviam.

“Quando inibimos estes neurónios, não me surpreendeu ver que os ratos já não ficavam paralisados, porque isso é o que se supõe que faça a amígdala. Mas ficamos muito surpresos quando tiveram outros comportamentos que indicavam que estavam a analisar o risco”, afirmou Cornelius Gross, coordenador da investigação.

Córtex no processo
“Apercebemo-nos que não estávamos a bloquear o medo, porque os ratos passavam de uma estratégia passiva para outra mais activa e isso não é o que se pensava anteriormente sobre a função da amígdala”, comentou o investigador.

Ao fazer um scan no cérebro dos ratos, também foi possível observar que a alteração de comportamento estava acompanhada com uma grande actividade noutras partes do cérebro, mais concretamente no córtex.
Ao bloquear esta zona com outro medicamento, voltou a observar-se um comportamento de paralisia associado ao medo.
Este circuito, até agora desconhecido, implica uma grande abertura para o desenvolvimento do estudo do mecanismo do medo.
Cornelius Gross, investigador


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

CEI 90


O último número dos Cadernos de Educação de Infância com a lindissima capa de Danuta Wojciechowska. Edição que enfatiza a importância do brincar como meio de aprendizagem essencial para o desenvolvimento da criança.
http://www.apei.pt/edicoes/

Leituras

Leituras
Os livros que se seguem apresentam as minhas opiniões sobre os mesmos. Exclusivamente o meu "ponto de vista". EC

Para além do óbvio- Histórias sociais

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Autismo

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30 anos, 30 pessoas, 30 histórias

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Índice médio de felicidade

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Eu até sei voar

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Mágoas da Escola

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CINCO PAIS NATAIS E TUDO O MAIS

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Deixa-me entrar

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Caderno de Tóquio

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Le goût des glaces

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Não os desiludas - histórias da escola

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Eu quero Amar, Amar perdidamente

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A ferramenta que faz os contos

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A arte de ensinar

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O Futuro da Escola Pública

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A inclusão nas escolas

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Crianças em Risco VOL 4

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A vida na porta do frigorífico

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O mundo segundo BOB

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A Saga de um Pensador - O Futuro da Humanidade

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A intuição leitora, a intuição narrativa

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Tu tens direito

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Políticas educativas em Portugal

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Mafaldisses - crónica sobre rodas...

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Todas as cores do vento

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Prisioneiro em mim

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Crónicas do avó Chico

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PSICOMOTRICIDADE – Jogos facilitadores de aprendizagem

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Fala Comigo

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O quarto de Jack

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Gaudi, um romance

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o ladrão de Sombras

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Partes de mim

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História de uma esquizofrenia - Jérémy, sua família, a sociedade

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Maria e Eu

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Agarrem-me ou dou cabo desses palhacitos!

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Síndroma de Down: Leitura e Escrita

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O segredo das crianças felizes

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Crianças (e pais) em risco

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Educar com os pais

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Hiperatividade Eficaz

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Problemas de alimentação na criança

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A Intervencão Precoce e a criança com Síndrome de Down

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Educar, promover, emancipar - os contributos de Paulo Freire e Rui Grácio para uma Pedagogia Emanci

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Da investigação às práticas

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Valores Educativos, Cooperação e Inclusão autor: Ramos Leitão(Salamanca 2010)

Ouvindo o silêncio

O estranho caso do cão morto

Mal entendidos