Uma das competências do ser humano, talvez a mais primitiva, indicação de uma mente funcionamente, observável já no bébé recém nascido, respeita à ressonância espontânea de estar em relação (um estado de mutualidade) em que cada um implicitamente se define pelo outro e se compara. Este processo é inconsciente e automático, mas pode ser tornado mais deliberado quando se reflecte sobre os sentidos implícitos dos relacionamentos.
É o que se passa no nosso planeta - todos os seres estão ligados em cadeia e dependem uns dos outros para sobreviver - como um dominó gigante colocado com as suas peças em pé: se cai a primeira peça, acabam por cair muitas peças mais!
Quando o homem destrói as florestas, polui os mares ou decide caçar elefantes pelos seus dentes de marfim, faz estremecer todas as peças do gigante dominó...
Aqui encontra-se subjacente a problemática da motivação e na crença de um lugar a respeitar e a compartilhar por todos.
Mesmos as crianças muito pequenas mostram-se capazes de se preocupar com o que está em seu redor. São sensíveis ao sofrimento ou alegria dos outros. Ressoam aos valores de verdade e de bem ao seu nível de compreensão da realidade que as rodeia, surpreendem-se com o inesperado e deixam-se fascinar pelo belo - a natureza, a côr, a luz, a música - a magia da vida...
Tudo seria mais fácil se cada um se colocasse no lugar do outro!
EC
domingo, 31 de janeiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010

Realizou-se hoje o primeiro “Falando com quem faz…” com a temática "Utilizando a CIF" com o orador Francisco Ramos Leitão.
Uma manhã bem produtiva, posso dizer, embora suspeita a minha opinião, parece-me que foi o consenso geral de uma plateia que encheu a sala, quer em número como na troca de saberes. Contamos convosco para a participação no próximo sábado dia 20 de Fevereiro com a oradora Ana Paula Joaquim que irá partilhar "Processo de identificação das NEE", para o qual convidamos docentes do regular, da educação especial e todos os profissionais da educação que queiram partilhar práticas e opiniões"
“Falando com quem faz…”
Ciclos de Sábados durante 2010
Um sábado por mês vamos ter oportunidade de divulgar práticas, trocar opiniões, partilhar saberes e dúvidas.
Junte-se a nós, falando com quem faz…
poderão fazer a vossa inscrição:
http://proinclusao.com.sapo.pt/sabados.pdf
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
O Alento ou o que nos move por paixão
Até que ponto nos empenhamos em tudo o que fazemos? Pela profissão que temos? Pelas escolhas e decisões que tomamos? O que desejamos se a auto-estima não é a melhor?
Devemos dar sentido ao que fazemos, procurando ser criativos em cada dia, deslumbrando-nos perante os outros, perante a vida e perante nós próprios.
Até que ponto nos empenhamos em tudo o que fazemos? Pela profissão que temos? Pelas escolhas e decisões que tomamos? O que desejamos se a auto-estima não é a melhor?
Devemos dar sentido ao que fazemos, procurando ser criativos em cada dia, deslumbrando-nos perante os outros, perante a vida e perante nós próprios.
Quando nos apaixonamos arriscamos… Nem sempre reflectimos sobre os nossos actos, é certo, porque vêm do mais interior de nós. E é o que tão espontaneamente devemos fazer na vida e na profissão que abraçamos, com a “diferença” de reflectir cada nosso gesto e atitude numa postura critica, lamentando, sim se for caso disso, mas com o intuito de nos predispormos a agir, no sentido de intervir para alterar algo!
E porque nem sempre as coisas correm bem o melhor mesmo é reflectir e mudar, se for o caso, porque a mudança começa em cada um de nós.
E porque nem sempre as coisas correm bem o melhor mesmo é reflectir e mudar, se for o caso, porque a mudança começa em cada um de nós.
As lamentações só têm razão de ser quando são feitas no sentido de procurar alterar o que não concordamos.
A vida deve ser vivida com paixão, só assim ela tem sentido no baú das nossas memórias.
A vida deve ser vivida com paixão, só assim ela tem sentido no baú das nossas memórias.
É tempo de nos apaixonarmos pela vida e agirmos, quanto mais não seja apaixonarmo-nos por cada dia de vida, único e irrepetível.