Apaixonem-se!...
Até que ponto nos apaixonamos por tudo aquilo que fazemos? Pela profissão que temos? Pelas escolhas e decisões que tomamos? Que tipo de educação desejamos, se a auto-estima de muitos docentes não é a melhor?
Estaremos nós doentes ou a profissão?
Devemos dar sentido ao que fazemos, procurando ser criativos em cada dia, deslumbrando-nos perante os outros, perante a vida e perante nós próprios. Quando nos apaixonamos arriscamos… Nem sempre reflectimos sobre os nossos actos, é certo, porque vêm do mais interior de nós. E é o que tão espontaneamente devemos fazer na vida, na profissão com a “diferença” de reflectir cada nosso gesto e atitude numa postura critica, lamentando, sim se for caso disso, mas com o intuito de nos predispormos a agir, no sentido de intervir para alterar algo!
E porque nem sempre as coisas correm bem o melhor mesmo é reflectir e mudar, se for o caso, porque a mudança começa em cada um de nós. As lamentações só têm razão de ser quando são feitas no sentido de procurar alterar o que não concordamos.
A vida deve ser vivida com paixão, só assim ela tem sentido no baú das nossas memórias. É tempo de nos apaixonarmos pela vida e agirmos, quanto mais não seja apaixonarmo-nos por cada dia de vida, único e irrepetível.
Despeço-me até um dia destes…
Elvira Cristina
(Ver também Editorial CEI 82; Abril/Maio/Junho 2002)
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