No passado sábado dia 29 de setembro, reiniciou-se o
ciclo de sábados “Falando com quem faz”.
Organização da Pin- Pró Inclusão: Associação Nacional de Docentes de Educação
Especial, com acreditação pelo CCFPC com 0,6 créditos, na modalidade de ação de
formação.
A sala programada da
Escola Básica S. Vicente em Telheiras, encheu-se de cerca de quatro dezenas de
docentes que aderiram à iniciativa. Uma partilha dinamizada por Ana Ferreira
com a temática “Medidas Educativas”. A ideia base foi a conceção legislativa na
sua aplicação prática.
Poder-se-ia pensar que o conhecimento do atual decreto,
(pelo qual se rege a educação especial), já com quatro anos de vida, seria um
tema sem muito para se discutir, mas desenganem-se, curiosamente parece ainda
não ser consensual. Quer no seu âmbito global, bem como ao nível específico da
aplicação das medidas educativas.
Uma situação bastante realçada foi a necessidade de
interpretação igualitária por todos os docentes que a aplicam. Em muitos casos
impera o bom senso de modo a evitar situações redundantes na aplicação das
referidas medidas.
Landivan (1993: 53) refere adequações curriculares
como “modificações que são necessárias realizar nos diferentes elementos do
currículo para o adequar às diferentes situações, grupos e pessoas para os
quais se aplica”. Quer as estratégias, recursos, metodologias e a organização e
gestão do espaço nas adequações ao currículo foram também partilhadas com
diferentes perspetivas e enquadramentos.
A grande tónica deste momento de partilha
foi, sem dúvida, a consciencialização de que sejam quais forem as medidas
aplicadas, elas devem ser pensadas SEMPRE de modo ao que melhor se aplica a
cada aluno.
Em jeito de síntese pode-se referir que a
temática não se esgotou nesta manhã. Ficou já um compromisso de uma segunda
parte com análise de casos práticos num próximo ciclo de sábados.
O próximo “Falando com quem faz”, realiza-se sábado
dia 20 de outubro, sobre a temática “Modalidades Especificas de Educação: As Unidades”,
dinamização a cargo de Leonor Brito.
Elvira Cristina Silva